segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Prazeres Proibidos Capitulo parte II

Joseph deixou de andar e a olhou com intimidação de duque.
—Vai me desafiar?
Ela se manteve firme.
—Eu tento fazer o que é correto. Demi merece encontrar sua família e ocupar seu lugar na sociedade. Eu ofereci minha ajuda nesse sentido e a convidei a ficar comigo em Chiswick .A apresentarei em sociedade, lhe apresentarei as amizades mais adequadas e a apresentarei aos solteiros mais cobiçados. Não vou retirar meu convite só porque para ti não convém. Se você não quiser que ela vá, sugiro a você que encontre uma maneira de convencê-la a ficar. Se possível.
Quando ela acabou de dizer essas palavras, a esperança de Viola renasceu. Joseph nunca recusava um desafio. Tal como esperava, seu irmão a olhou e disse:
—Eu posso e vou.
—Posso sugerir que se você tentar convencê-la a ficar, mostre a ela seu lado mais suave? —continuou Viola sorrindo. —Você terá mais chances de conseguir mudar de ideia se você se lembrar que é ela é uma jovem e tem sentimentos, suas necessidades e seus próprios sonhos de mulher. Demi não é uma máquina. Se chegar a conhecê-la, talvez consiga entendê-la e que irá te beneficiar.
Ele não reagiu quando ele lhe lembrou a descrição que ele fez de Demi, nem agradeceu o conselho. Em vez disso, se dirigiu a porta.
—Vou me lembrar.
—Bom. Então acho que vou embora amanhã mesmo e irei a Chiswick. Não quero me ver mais envolvida neste assunto.
—Excelente. —Ele parou na porta para olhar por cima do ombro—Eu irei a Londres dentro de uns meses e então irei a Enderby para ver como está tudo. Se Hammond fez algo…
—Vou avisar você logo.
—Sim.
Viola olhou seu irmão indo embora e desejou com todas as suas forças que Demi e Joseph ficassem juntos. Tentar ser cupido era complicado, mas acreditava que aqueles dois realmente tinham possibilidades. Na realidade Demi não era tão bonita como lady Sarah, mas as suas formas eram igualmente atrativas. Além do que compartilhava dos mesmos interesses de Joseph e tinha inteligência e senso comum suficiente como para poder manejar com facilidade a casa de um duque. Ela estava apaixonada e tinha um bom coração. Embora ele não percebesse isso, Demi era a mulher que poderia fazê-lo feliz. Seria um casamento perfeito.
Mandou Celeste preparar sua bagagem. Havia feito tudo para assegurar a possível futura felicidade de Joseph, teria de se contentar com isso. Podia fazer no máximo escrever uma ou duas cartas para guiar os dois para um bom caminho, mas se o amor estava destinado a surgir entre eles, deveria nascer de uma maneira espontânea. Agora o melhor que podia fazer era embora e deixá-los sozinhos.
Além de ajudar a Joseph a encontrar uma esposa que o amasse, também teria a satisfação de vencer lady Sarah Monforth, uma das damas mais desprezíveis de toda a Inglaterra. A ideia de obter também esse doce triunfo fez Viola sorrir.
Demi observava como dois trabalhadores entravam num grande ponto do solo de mosaico dentro de antika. Fechou os olhos quando um grande golpe marcou a porta e um pequeno pedaço quebrou e caiu no chão.
—Oh, por favor, tenham cuidado.
—Nunca peça, por favor, aos trabalhadores — lhe sussurrou no ouvido um voz suave. —Se pedir, não a respeitarão.
O som das palavras de Joseph, logo atrás dela, a sobressaltou e Demi se virou.
—Obrigada pelo conselho, senhor, —disse ela— mas eu sempre estive rodeada de trabalhadores em toda a minha vida, eu acho que posso administrar sem a sua ajuda para mover um piso de mosaico.
E dizendo isto, se afastou, mas podia sentir o olhar de Joseph nas suas costas enquanto seguia os homens na Antika.
—Obrigada. —lhes disse quando depositaram o pavimento encima da mesa de trabalho— Agora precisaria…
—Saiam — interrompeu Joseph atrás.
Os homens obedeceram imediatamente, ignorando os protestos de Demi, que enfrentou ele quando os trabalhadores tinham saído do edifício.
—Suponho que não tinha lhe ocorrido se perguntar se eu necessitava de sua ajuda antes de despedi-los.
—Não. —respondeu ele, direto como sempre— Queria falar com a senhorita em particular, então eu os mandei sair.
—Sempre consegue o que quer?
Demi viu como levantava as sobrancelhas, surpreso com sua impertinência e não pode evitar sentir um pouco de satisfação. Se mostrar indiferente era tão fácil agora que já não sentia nada por ele…
—Normalmente sim — respondeu Joseph. —Talvez porque sou arrogante, insensível e egoísta, já me disse isso.
Ouvi-lo citar suas próprias palavras a desconcertou um pouco, mas se esperava que se desculpasse, estava muito equivocado.
—Todos os duques são assim. — continuou ele. —É a maneira que nos educam. Crescemos rodeados de gente que só espera satisfazer nossos menores desejos e obedecer qualquer ordem sem questioná-la. Não espere que um duque se comporte de outro modo.
Ela mexeu a cabeça em diferença a seu superior conhecimento sobre os duques.
—Como o senhor como exemplo, asseguro-lhe que não vai conseguir o que quer.
Ele proferiu um ruído entrecortado que soou como uma risada suspeitos e o sentimento de satisfação de Demi se evaporou. Ela tinha querido que suas palavras lhe doessem.
—Vejo que finalmente encontrou sua voz, senhorita Lovato— comentou ele, com displicência.
—Eu não sabia que a tinha perdido. —replicou ela rapidamente. —Pelo que eu sei, tem estado comigo todo este tempo.
—Um fato que só estou descobrindo agora — murmurou Joseph e deu um passo em direção a ela, mas Demi não retrocedeu. Pelo contrario, lhe encarou firmemente o olhar enquanto a estudava.
—Seus olhos não são azuis — disse ele, surpreso, como se tivesse descoberto algo inesperado. —Eles são cor de lavanda.
O coração de Demi se explodiu e toda a sua recente confiança a abandonou. Havia algo no olhar dele, em sua voz, que a feriram e fizeram se lembrar da mulher que havida sido até o dia anterior, uma mulher afortunada que não sabia a dor que era a de um coração quebrado.
Respirou profunda e serenamente. Essa mulher já não existia e agora ocuparia seu lugar não sentiria dor por causa dele. Nunca mais.
—Certamente sua senhoria não queria comentar sobre a cor dos meus olhos. —Ao ver que ele não respondia, se virou. Por cima do ombro, continuou: — Seja o que quiser discutir, espero que não me incomode que trabalhe enquanto falamos.
Demi tomou seu silencio como uma afirmação. Não fez nenhuma tentativa de averiguar por que queria falar com ela. Ele poderia estar em sua dimensão ou algo relacionado com a escavação. Não lhe importava. Tudo o que queria era sair.
Caminhou até a mesa em que estava o mosaico a espera de que ela o restaurasse. Examinou a mistura preparada antes e a removeu com uma espátula de madeira para estar segura de que tinha a consistência adequada. Satisfeita, levantou a tampa da caixa de madeira contendo pequenos azulejos. Todas essas peças tinham sido encontradas na mesma parte da escavação e as tinhas separado em cores. Agora tinha que selecionar as que utilizariam para preencher os ocos do mosaico.
Enquanto escolhia vários quadrados de mármores azuis verdes e os comparava com o verde oceânico do mosaico, esperava o que Joseph falava, mas não fez isso, assim levantou olhar e o encarou e se encontrou com ele que ainda a estava observando.
—Disse que queria falar comigo — falou subitamente.
—Sim, claro. —Ele saiu de seu devaneio e caminhou até onde ela estava. —Minha irmã já partiu para Chiswick.
—Sim, eu sei…—respondeu Demi e selecionou a caixa pelos pequenos azulejos de cor verde rio e azul cobalto. —Ela se despediu de mim faz um tempo, enquanto preparam sua carruagem. —E não ela não pode resistir e acrescentou: — Há verei dentro de um mês.
—É disso que eu queria falar com a senhorita. —Fez uma pausa e continuou:—Senhorita Lovato, apesar de ser uma mulher, eu cheguei a valorizar enormemente suas qualidades como restauradora e como intelectual.
Demi pensou em todas as horas que tinha trabalhado para lhe demonstrar seu valor e ganhar seu respeito. E agora, quando já era tarde demais, e finalmente quando lhe oferecia uma pitada de seu respeito. Ela deveria ficar impressionada com tal condescendência?
—Obrigada, senhor. O senhor apesar de ser um duque, parece ter certos conhecimentos sobre antiguidades.
Desta vez, ele riu abertamente, sem fazer nenhum esforço para ocultar sua diversão.
—Sim, realmente tem voz. E agora já não tenta escondê-la.
Não esperava que respondesse e ela tampouco tinha intenção de fazer. No lugar disso, Demi se concentrou em seu trabalho. Começou a comparar as pedras que tinha na mão com as que já tinha colocado em espaços vazios; escolheu a que se parecia mais. Enquanto trabalhava, tentava ignorar o homem que estava de pé ao seu lado. Gostaria que dissesse o que tinha dito e depois ir embora. Passou uma eternidade até que ele falou.
—Eu gostaria que ficasse.
Apertou as pedras que tinha na palma da mão, mas apenas por um momento. O que ele não queria não lhe importava.
—Não.

curta e grossa, Joseph ainda vai penar mais e mais
usando not de irmao ja que fui buscar o meu domingo e o cara nao tava na casa. ele ta normal, o que estragou foi a bateria mesmo...alguem ai quer me dar R$ 150,00 pra comprar uma nova? =p kkkk
 bjemi

Um comentário:

  1. Ou seeeja, quando teremos mais um cap? :( vou chorarrrr! To amando a demi assim, tao confident

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