quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Spoiler

"—É de DeCharteres, senhoria — informou ao lacaio. —O senhor Quimby me disse que o senhor tinha estado perguntando se tinha chegado algo e chegou logo em seguida.
O alivio se apoderou de todo o corpo de Joseph. De repente sentiu tanta tranquilidade que teve que fechar os olhos e tomar ar. «Já era hora.»
Abriu os olhos e indiciou ao lacaio que entrasse na habitação e deixasse a caixa encima de seu escritório. Quando saiu, Joseph se aproximou da mesa e a observou. Não se importava o que ela tivesse mandado, o fato de que ela tivesse mandado algo já lhe dava esperanças
—DeCharteres? —Dylan se aproximou do escritório, intrigado, mas sem entender nada ainda. —A melhor floricultura de Londres manda agora ovos à nobreza? Ou talvez entre tanta palha escondida há uma delicada flor para sua famosa estufa?
Joseph estava muito ocupado tirando cachos de palha para responder-lhe. Queria ver o que ela tinha lhe mandado. Finalmente descobriu um pote envolto em papel. Quando o retirou, viu que tinha um aspecto lamentável. Suas folhas estavam secas e destruídas pela terra seca. Se deu conta de que o pote simples continha algo estava totalmente congelado e Joseph começou a rir.
Seu amigo olhou a patética planta e levantou uma sobrancelha.
—Que demônios é isto?
—Um presente de uma jovem dama — respondeu ele entre risos.
Uma planta gelada. Não tinha nenhuma nota, mas não fazia falta. Bem próprio de Demi pensar em algo engenhoso e que lhe fizesse jus.
—Está morta. — Dylan apontou o que era obvio olhando o aspecto que mostravam as folhas negras. — E além do mais está congelada. —Olhou surpreso a Joseph. —Isto é um presente de uma dama e você acha divertido?
—Sim, muito — respondeu Joseph sorrindo enquanto se aproximava daquela planta tão feia perto da chaminé. Colocou-a no centro da mesa. —Mas o que é mais importante: é um fato incentivador. — Olhou por cima do ombro de seu amigo e continuou: — Já que você esta vestido para a ocasião e me suplicou que te distraia de suas excêntricas divas, pode me acompanhar.
—Claro, mas aonde vamos?
—A Haydon Rooms.
Agora foi a vez de Dylan rir.
—Está brincando. As Haydon Rooms são muito mundanas para ti, não acha? Estará repleto de moças decentes procurando possíveis prometidos. Que homem razoavelmente inteligente quer conhecer uma moça que pensa em casamento?
Joseph se virou para olhar o amigo.
—Vamos ver minha duquesa.
—Lady Sarah não poria nunca um de seus delicados pés em um lugar como esse. Antes ela morre. E tampouco acho que ela tenha sido capaz de me mandar uma planta morta. — Se interrompeu e estudou seu amigo durante um momento. —Você mudou de ideia. E escolheu outra. Me diga que sim, eu te rogo.
—Sim, sim é isso.
—Eu estou ouvindo como os anjos cantam, Tremore. Você não esta brincando, não? De qualquer modo, estou tão aliviado que não me importa. Então, quem é sua nova escolhida? Que tipo de futura duquesa vai a um baile nas Haydon Rooms e te manda uma planta morta? Não será uma moça do campo?
—Mais ou menos, mas seria mais preciso dizer que é uma moça do mundo.
—Fiquei intrigado.
—Eu sei — respondeu Joseph caminhando até a porta com seu amigo pisando nos calcanhares. —Estava convencido de que assim seria." 


eu amoooooooo essa parte, acho divertido, pois se trata de um tipo de jogo entre os 2...logo voces vao entender.
capitulo agora sooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo dia 04. e deixar voces cruzarem o ano curiosas é bom demais u.u.
ei quais de voces estao add na pagina do blog no face? quero saber.
bjemi

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Capitulo 12 parte III

—Para um homem, o cabelo de uma mulher nunca é algo banal. Imaginar como será solto, como se moverá ao redor de seu colo, como será seu toque ou como ficará por cima de seu travesseiro, é algo que na realidade pode se transformar em uma obsessão. — Fez uma pausa para olhá-la e colocou um fio rebelde atrás da orelha acariciando-lhe a bochecha com os nódulos. —Aconteceu comigo.
Uma onda de calor a inundou por completo. As palavras de Joseph, suas caricias, fizeram com que ela se imaginasse como seria seu cabelo por cima do travesseiro dele e imediatamente se arrependeu disso. Tinha que recordar a dor que tinha sentido ao ouvir o que de verdade pensava dela. Mas quando o olhou, a única coisa que viu em seu olhos foi o mesmo calor, a mesma necessidade que ela sentia.
Demi se obrigou a não se afastar do olhar.
—Assim que a aparência exterior de uma mulher é o que mais importa? —perguntou-lhe, como se estivessem falando do tempo. —Para todos os homens é mais importante o envoltório do pacote do que há em seu interior?
Ele colocou outra forquilha em sua mão e continuou mexendo em seu cabelo.
—Os homens não são muito profundos quando pensam nas mulheres.
—Não parece que tenha muito bom conceito de inteligência de seu próprio gênero — disse ela com desaprovação.
—Nós os homens perdemos toda nossa inteligência frente às mulheres. O amor nos transforma em idiotas ou em completos vilões. Muitas vezes, ambas as coisas.
—Por que sempre fala do amor em uns termos tão denegridos?
—Eu? —Fez uma pausa e apertou os lábios até formar uma fina linha. —É irônico, sabe? A verdade é que o amor me dar pânico, maldita seja, sempre fico aterrorizado. Por isso nunca permitirei me apaixonar.
Ela nunca podia ter imaginado que aquele homem que caminhava como se fosse o dono do mundo tivesse medo de algo.
—Por que tem medo do amor?
—Desculpe minhas palavras — disse ele desviando olhar, —um cavalheiro não deve se maldizer frente a uma dama. — Retomou sua tarefa. —Conversas como esta conseguem tirar o pior de mim.
—Não respondeu minha pergunta — insistiu. —Por que o amor lhe assusta?
—A senhorita deveria saber a resposta —respondeu ele na vez que colocava outra forquilha e a colocava no lugar. —A senhorita também se assusta.
—Não, a mim não.
—Oh, sim eu acho que sim.
—Não seja ridículo. O amor não me assusta.
—Verdade? —Ele abaixou a mão até seu queixo e levantou até que seus olhares se encontraram. —Por que insiste em colocar este horrível avental ou por que nunca tira os óculos, por que usas esses vestidos tão feios e um penteado da pior maneira? A senhorita está se escondendo.
Demi se deu conta de que ele tinha conseguido trocar os papéis pondo ela de defensiva e sem ele confessar nada em troca. Como desejava não ter feito essa pergunta. Se afastou de sua caricia e baixou a vista até sua perfeita gravata.
—Sou uma pessoa prática e me visto de acordo com meu trabalho.
—Muito prático se alguém deseja passar totalmente despercebido.
«Como um inseto em cima de uma folha.»
Cada vez que se lembrava dessas palavras, sentia um vazio no estômago. Se lembrou de todas às vezes que por medo que alguém descobrisse o que sentia por ele, ela tinha se escondido, dissimulado. Tinha tentado passar o mais despercebida possível. No fundo, sabia que tarde ou cedo iria para outra escavação ou a outro projeto, e que então teria que dizer-lhe adeus para sempre.
Não era de estranhar que tivesse lhe magoado tanto ouvir sua opinião. Talvez tenha sido desagradável, mas tinha sido claro. Todavia, ainda que tivesse razão, morria antes de reconhecer.
—Não tenho medo do amor — mentiu. —Se fosse assim, não me poria em procuraria encontrar um marido.
Joseph não respondeu e tampouco olhou-a, mas estavam tão próximos um do outro que até sem os óculos, podia ver perfeitamente suas características. Tinha as sobrancelhas juntas, como se estivesse muito concentrado no que estava fazendo, os olhos estreitos e o olhar fixo em seus dedos.
Colocou a última forquilha e baixou os braços. Se afastou um pouco para poder observar melhor o resultado e Demi sentiu uma horrível pontada de vulnerabilidade. Misturar-se com o papel pintado da parede era muito mais seguro.
Ele apertou os lábios. Se dissesse algo horrível, por mais insignificante que fosse ela romperia seu acordo. Seu museu e sua escavação podiam ir para o inferno.
—Muito melhor, senhorita Lovato— disse e tomou ar. —Parece… muito bonita.
Havia algo nessas palavras, o modo inseguro em que as pronunciou, que lhe tocaram o coração e desejou acreditar que o que ele dizia era verdade, ainda sabia que isso era impossível.
—Dois elogios na mesma noite? Estou impressionada com essa sua nova tendência de me bajular.
—Eu nunca bajulo ninguém. Simplesmente dou minha opinião sinceramente. —Tirou de seu bolso os óculos e os ofereceu. —Se realmente quer encontrar um marido, senhorita Lovato, deixe de se esconder. Então talvez descobriremos se é um marido o que realmente quer.
Justo no momento em que Demi pegou os óculos, ele deu uns passos para trás.
—Acho que nós nos distanciamos um pouco de nossa aula de dança.
A ideia de dançar com ele nesse momento, quando tinha todos os sentidos a flor da pele, era intolerável. Suas palavras, suas caricias e o fato que ele sabia seu mais profundo medo, já a tinham alterado bastante.
—Talvez devêssemos deixá-lo para amanhã — sugeriu ela.
—De acordo — aceitou ele, surpreendendo ela mais uma vez. Deu um passo par trás, fez-lhe uma reverencia e deu a volta.
—Eu gostaria de falar com a senhorita amanhã de manhã — disse já de costa. —Teremos que começar a catalogar os artefatos que estão prontos para sua remoção a Londres. Esteja na antika as dez. Por favor.
Demi observava suas costas enquanto ele ia embora, sentindo ainda a caricia de seus dedos em sua pele. Estava a ponto de sair quando compreendeu o que ele estava dizendo.
—Amanhã é quinta-feira, senhor —gritou, —me deu esse dia livre segundo nosso acordo. Lembra-se?
—Sim, assim é. —Parou na porta e voltou a olhá-la. —Nos veremos na sexta-feira. Aproveite de seu dia livre, senhorita Lovato. —E com esta frase se foi.
Demi continuava parada onde ele a tinha deixado, olhando surpresa para a porta vazia. Aquele homem era imprevisível. Um dia ela era apenas um inseto e depois tinha os olhos bonitos. Quando conseguia odiar-lhe fazia algo maravilhoso e voltava a gostar dele de novo e quando gostava dele fazia algo desprezível e o odiava de novo.
Demi tocou no colo ainda sensível pelas caricias de seus dedos e percebeu que ainda já não lhe importava o que ele pensava dela, ela nunca poderia chegar a odiá-lo.


esses dois, esses dois....
nath... EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO deixar voces assim curiosas, por que acha que meu apelido é malevola? (sem a asa, vejam o filme e saberão)
bjemi

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Spoilers

"—Muito melhor, senhorita Lovato— disse e tomou ar. —Parece… muito bonita.
Havia algo nessas palavras, o modo inseguro em que as pronunciou, que lhe tocaram o coração e desejou acreditar que o que ele dizia era verdade, ainda sabia que isso era impossível.
—Dois elogios na mesma noite? Estou impressionada com essa sua nova tendência de me bajular.
—Eu nunca bajulo ninguém. Simplesmente dou minha opinião sinceramente. —Tirou de seu bolso os óculos e os ofereceu. —Se realmente quer encontrar um marido, senhorita Lovato, deixe de se esconder. Então talvez descobriremos se é um marido o que realmente quer.
Justo no momento em que Demi pegou os óculos, ele deu uns passos para trás.
—Acho que nós nos distanciamos um pouco de nossa aula de dança.
A ideia de dançar com ele nesse momento, quando tinha todos os sentidos a flor da pele, era intolerável. Suas palavras, suas caricias e o fato que ele sabia seu mais profundo medo, já a tinham alterado bastante.
—Talvez devêssemos deixá-lo para amanhã — sugeriu ela.
—De acordo — aceitou ele, surpreendendo ela mais uma vez. Deu um passo par trás, fez-lhe uma reverencia e deu a volta.
—Eu gostaria de falar com a senhorita amanhã de manhã — disse já de costa. —Teremos que começar a catalogar os artefatos que estão prontos para sua remoção a Londres. Esteja na antika as dez. Por favor.
Demi observava suas costas enquanto ele ia embora, sentindo ainda a caricia de seus dedos em sua pele. Estava a ponto de sair quando compreendeu o que ele estava dizendo."

"—Em tudo, senhorita Elizabeth — disse a senhora Bennington, —parece intimidante, mas quando se o conhece é bastante amável. A gente que vive em suas terras o considera um senhor justo e bom e o senhor Bennington lhe tem grande estima. Direi-lhe mais, faz duas semanas, o senhor Bennington, a senhorita Lovato e eu mesma jantamos com ele foi encantador. Não é senhorita Lovato?
—Sim, foi encantador — admitiu Demi, «demais para minha paz de espírito». —Não é necessário que lhe peça permissão, estarei encantada de tomar o chá com as senhoras no domingo, lady Fitzhugh. Obrigada pelo convite.
—Excelente, Edward sempre disse que a senhorita é uma dama seria e responsável, acredito que será uma boa influencia para minhas filhas.
—Ao contrário — disse Demi, — ultimamente estão me dizendo que sou muito seria e restrita, acho que suas filhas que serão uma boa influencia para mim."

"—Eu quero esse vestido.
—Oh, sim! —exclamou Elizabeth. —Essa cor é perfeita para a senhora, cairá muito bem. Parece de seu tamanho e acho que estará pronto para que o domingo possa usá-lo em nossa pequena reunião.
—Oh, a senhorita Lovato usará esse vestido em celebrações muito mais importantes que nossas reuniões — disse a senhora Bennington afastando-se da vitrine para que para que pudessem tirar o vestido.— Dentro de pouco tempo irá a Chiswick e passará o inverno com lady Hammond. Depois, irá a Londres para a temporada de bailes."


SOU MÁ, SOU PERVERSA, SOU CRUEL,SOU 
MALEVOLAAAAA!
e amoooo fazer essas coisas heheh
bjemi

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Capitulo 12 parte II

—O avental, senhorita Lovato, tire-o, por favor.
Como ela não se movia ele se aproximou e colocou suas mãos em seus quadris. Antes que ela pudesse raciocinar, ele estava desfazendo os laços do avental. Perplexa, Demi tentou se afastar, mas ele segurou nas cintas com força e a impediu.
—Não se mova — ordenou enquanto desfazia completamente o nó. —Vou tirar-lhe isto. Asseguro-lhe que é a peça mais horrível que já vi em minha vida.
—Acreditei que tinha aprendido a pedir as coisas com, por favor — atacou
ela. —Além do mais, meu avental pode ser feio, mas é muito prático.
—É horroroso. — Se abaixou para desfazer os últimos nós. —É uma mulher, senhorita Lovato. Por que se esconde atrás deste avental?
Tinha algo mais que irritação nessa pergunta, tinha autêntica incompreensão. Quando se endireitou, a luz das velas se refletiu em seus cabelos e em seu rosto e Demi se lembrou por que tinha se apaixonado por ele. Por um instante, se lembrou do homem que ela tinha imaginado que era: uma espécie de príncipe com bons sentimentos. Agora ele era diferente e tinha algo em sua expressão, em seu olhar, que não conseguia entender, algo que também tinha visto naquele dia embaixo da chuva. De repente entendeu. Ele a estava olhando. Ele estava olhando-a e não via um inseto, nem uma máquina, nem uma empregada. Via uma mulher.
Graças a todo o tempo que tinha passado ocultando seus sentimentos por ele, Demi soube dissimular perfeitamente o que estava sentindo nesses momentos. Ele já havia destruído seu coração, e não tinha nada que ocultar assim que importava-lhe como ele a via? Não deveria se importar. Mas se importava.
Ele lhe colocou as mãos nos ombros para desfazer os últimos laços e então deu um passo para trás levando com ele a odiosa veste. Levantou o avental e o olhou com desgosto.
—Acho que vou queimá-lo.
—Não fará tal coisa! Uso para proteger meus vestidos.
—Eu entenderia se valesse à pena proteger seus vestidos.
Ela ignorou esse comentário.
—Ele me pertence e o senhor não tem nenhum direito de destruir algo que é meu.
—Senhorita Lovato, não quero que volte a por esta coisa a não ser que esteja trabalhando. Por favor — continuou enquanto deixava o avental em um lado da habitação.
Ela não era tão tonta para acreditar que nem por um momento que aquele fosse um pedido, mas não queria discutir mais sobre ele. Só queria começar de uma vez com sua aula de dança. Em vez disso, ele voltou a se aproximou dela e retirou-lhe os óculos.
Demi protestou furiosamente, mas ele não se abalou, mas guardou os óculos no bolso do casaco. Então a olhou de novo.
—Muito melhor.
—Me devolve.
—Senhorita Lovato,— interrompeu-a— tem olhos lindos. É uma pena escondê-los atrás desses cristais. É imperdoável que um cavalheiro não possa gostar deles.
Quantas vezes tinha desejado que ele se desse conta de algo, de qualquer coisa, de qualquer detalhe de sua pessoa. Agora sabia que todos esses elogios eram vazios, que só os dizia para convencê-la de que ficasse mais tempo, que na realidade não pensava nada do que dizia. Chegaria inclusive a declarar que ela tinha o atrativo de Cleópatra se pensasse que com isso ela ficaria. Demi estendeu a mão.
—Me devolva meus óculos.
—As normas de «obrigada» e «por favor» não se aplicam a senhorita tanto como a mim? Acabo de elogiar-lhe, senhorita Lovato.
—Obrigada. Quero que me devolva os óculos, por favor.
—Não os usará no dia do baile de Covington. Eu prometo que quando acabemos a lição lhe devolverei.
Então levantou as mãos e acariciou a nuca.
Demi se calou ao notar seus dedos sobre a pele.
—Agora que está fazendo? —Estava muito nervosa para discutir, e tentou inutilmente afastar as mãos deles.
—E esse coque é quase tão horrível quanto o avental —respondeu Joseph enquanto tirava as forquilhas do cabelo e acariciava com os dedos cada mecha que se soltava. —Já que estamos sozinhos e não há nada para me impedir, vou me desfazer dele também. Levo dias desejando.
À medida que ele soltava o cabelo Demi notava como todo seu controle se desvanecia. Poderia ter se afastado, mas então ele tinha notado até que ponto lhe afetava, assim que decidiu permanecer quieta.
—O senhor sempre consegue o que quer, claro.
—Nem sempre. Se assim fosse, a senhorita ficaria. Aguente isto.
Demi viu que ele lhe entregava as forquilhas que ele estava retirando. Não podia acreditar que estivesse deixando ele fazer isso, mas a sensação de seus dedos entre seus cabelos era tão maravilhosa que não pode resistir. Nenhum homem a tinha tocado desse modo tão íntimo.
—Como é que sabe pentear uma mulher? —perguntou para tentar fugir desses sentimentos.
—Não sei. — Ele passou a mão pelos cabelos e ele pegou algumas mechas no alto da cabeça. Ele manteve ali e pegou umas da forquilhas que Demi tinha na mão para colocá-las no lugar. —Estou improvisando.
—Mas se não ficar bem colocado se desfará a qualquer momento.
Ele a olhou entre seus braços e lhe piscou um olho.
—Espero isso.
O coração lhe bateu nas costelas e ela voltou a falar.
—Não sei por que se preocupa por algo tão banal como meu cabelo.



genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eu estou feliiiiiiiiiiiiiiiiiiizzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz!
ontem minha melhor amiga foi em casa, ta, ta certo que no começo foi amizade virtual, mas logo evoluiu e ja sao 4 anos que eu tenho aquela maluca na minha vida e ontem finalmente *----*

ok ninguem quer saber disso, vamos ao que os interessam,o flerte ta rolando solto entre esses dois, isso nao vai prestar nao! o que acham? sozinhos, ele arrancando coisas dela, Joe lembre-se, ela tem que ser pura e voce é um nobre, freia os desejos ae!
bjemi

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Capitulo 12 parte I

Essa noite, depois do jantar, Demi estava na biblioteca, trabalhando, quando um lacaio veio buscá-la.
—Senhorita Lovato? —perguntou na porta.
Demi levantou a vista do texto romano-britânico que estava traduzindo.
—Sim, Oldham?
—Sua senhoria me mandou vir buscá-la.
Devia ser a hora de sua lição de dança. Olhou par o relógio que tinha sobre a mesa: ainda faltava um quarto de hora para as oito. Talvez estivesse atrasada. Deixou de lado a tradução e seguiu o lacaio por umas escadas até chegar à ala norte casa. Joseph tinha encontrado um lugar onde não teriam público.
Durante os seis meses que Demi estava em Tremore Hall, só tinha conhecido uma pequena parte da imensa casa ducal, ainda não tinha tempo de explorar o resto. Assim que, quando finalmente chegaram a seu destino, não tinha ideia onde estava. Oldham abriu-lhe a porta e se afastou para deixá-la passar.
Joseph estava esperando de pé junto à chaminé e quando ela entrou fez-lhe uma reverencia, logo indicou a Oldham que podia sair. Essa sala não tinha sido usada há muito tempo, pensou Demi, o assoalho estava coberto de pó e as cortinas não se limpavam fazia anos. O único objeto que tinha na sala era uma bonita caixa de madeira talhada encima de uma mesa.
—Nunca tinha estado nesta parte da casa —disse ela olhando ao seu redor. —Onde estamos?
—Esta é a ala das crianças.
—Está muito longe das outras habitações.
—Não acho que Tremore Hall fosse projetada pensando nas crianças —respondeu olhando com um olhar um pouco cínico. —É comum colocar as habitações das crianças longes —continuou com humor, —assim não atrapalham.
—Que bobagem. — Observou a habitação com detalhe. —Era esta sua habitação?
—Sim.
Tentou imaginar Joseph criança, mas não era fácil. Olhou a parede e riscou com o dedo umas marcas de pintura.
—Um mapa do Império romano — disse, sorrindo ao se dar conta do que eram.
—Bom, esse tentava ser. Não era perfeito, mas segundo a minha mãe era
bastante bom.
Ele nunca antes tinha mencionado seus pais.
—Como era sua mãe?
Joseph fechou os olhos como se estivesse lembrando.
—Era uma pessoa extraordinária. Duvido que consiga descrevê-la. Sempre estava ocupada com suas obrigações de duquesa, mas nunca nos deixava de lado, nem a mim e nem a minha irmã. Encontrava tempo para conversar com nossos instrutores sobre as aulas que nos davam, se encarregava de que a cozinheira nos preparasse nossos pratos preferidos e esse tipo de coisas. Viola e eu a adorávamos. Eu só tinha nove anos quando ela morreu, mas lembro que todo mundo estava muito triste. — Então abriu os olhos e a olhou. —Está preparada para sua primeira aula de dança?
—Sim, claro. — Olhou surpresa ao seu redor. —E os músicos?
Ele observou a bonita caixa de madeira em cima da mesa.
—Depois de nossa conversa nesta manhã, pensei que talvez preferisse isto a um quarteto de cordas. Assim não teria público.
Uma caixa de música. Demi se aproximou lentamente até ele com um olhar fixo na madeira talhada. Queria continuar odiando-lhe por todo o que havia dito sobre ela, mas cada vez essa tarefa ficava mais difícil.
Deslizou um dedo pela superfície trabalhada.
—Quanto eu era pequena tinha um pássaro que cantava —disse ela, —mas quando papai fomos embora de Creta deixou de cantar. Acho que a areia e a poeira da Mesopotâmia foram demais para ele. —Girou a cabeça e se encontrou com olhar dele que estava observando-a. — Obrigada, senhoria. É muita consideração de sua parte.
Joseph desviou o olhar.
—Não tem importância — disse e pigarreou. Parecia incomodado. —Suponho que
podemos começar. A primeira coisa que tem que saber é que…
Voltou a olhá-la e interrompeu seu discurso. Olhou-a de cima a baixo, começou pelo colo de seu vestido marrom, continuou pelo avental e terminou nas botas de trabalho. Com certeza que a estava comparando com algum inseto ou com outra coisa semelhantemente desagradável. Mas quando por fim falou suas palavras não foram as que ela esperava.
—Tire-o.
—Como disse?


para todos voces, feliz natal, tudo de bom nesses dias de festas.
e como nao sei se irei trabalhar depois do dia 28, feliz ano novo tambem

bjemi

Prazeres Proibidos Capitulo 11 parte III

—Isso eu acredito. Muito bem, senhorita Lovato, estaremos só a senhorita e eu. Esta casa é suficientemente grande para que um quarteto de cordas, um duque e sua pupila possam se esconder. Encontrarei o lugar adequado.
—Obrigada — disse ela e evitando-lhe, se dirigiu até a porta. Já ia sair quando Joseph falou e ela parou.
—Além de dançar, poderia tentá-la que fique mais tempo em troca de lições de etiqueta?
—Não, obrigada. —Deu dois passos e notou como ele a seguia com o olhar.
—Por que não?
Demi voltou a parar e respondeu por cima do ombro.
—Encontrei quatro livros de etiqueta em sua biblioteca.

Joseph começou a rir e ela abandonou a sala. Estava aproveitando muito dessa batalha com a senhorita Lovato. Não havia podido conseguir mais tempo em troca de aulas de etiqueta, mas com certeza que surgiriam novas oportunidades. Se estivesse alerta, podia inclusive conseguir que ficasse até que o museu inaugurasse.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Prazeres Proibidos Capitulo 11 parte II

Demi levantou a carta e começou a ler:
Querida Demi: Se queremos te introduzir na sociedade, você tem que aprender a dançar. Não acho que gostaria de assistir as classes para meninas no sábado pela manhã em Wychwood, assim que, por favor, atende meu conselho e peça ajuda a meu irmão. Joseph não tem costume de frequentar festas, mas é um excelente dançarino e estou segura de que não se negará a lhe ensinar a dançar valsa e um par de quadrilhas.
Ela lhe olhou diretamente e fez uma careta de incredulidade.
—Duvido que o senhor aceite me ensinar nada.
Joseph estava encantado com a ideia. Por fim tinha encontrado um modo de convencer Demi para que ficasse em Tremore Hall mais tempo.
Era brilhante, assim os dois conseguiriam o que queriam. Ante tal descobrimento não pode evitar sorrir.
—Vê? —gritou ela aborrecida ao vê-lo tão contente. Confirmou acusadoramente com a carta que ainda tinha nas mãos. —Adora ver como minha pouca educação em artes da alta sociedade me impede em alcançar o meu sonho. Acho que pensa que se fracasso voltarei aqui com o rabo entre as pernas e que aceitarei ficar até que a escavação esteja concluída.
—Não pense tão mal de mim. Eu gostaria que ficasse porque quisesse ficar, não porque não tivesse outra opção.
Ante essa inesperada resposta, ela dobrou a carta e a guardou no bolsinho
—Não acredito.
—Com todo o poder e a influencia que tenho, se quisesse poderia obrigá-la a ficar até que a escavação da villa estivesse finalizada. Poderia fazer sem importar se é ou não neta de um barão. Tenho muitos defeitos, senhorita Lovato, mas nunca gostaria de ver como alguém passa apuros na sociedade. A senhorita já deixou bem claro que eu não lhe gosto, mas não acredita que não sou um cavalheiro.
Ela afastou o olhar por um segundo e logo respondeu:
—Eu sinto, não queria insultar-lhe. É só que não posso entender o motivo de sua amabilidade.
Desde que Joseph tinha se tornado duque aos doze anos, ninguém lhe tinha questionado seus motivos e ele raramente sentia a necessidade de justificar suas ações, mas nessa ocasião decidiu que era importante fazê-lo.
—Quando lhe disse que queria que ficasse, falei serio senhorita Lovato. Enquanto estiver aqui, tentarei convencê-la de todos os meios, mas se depois de tudo a senhorita quiser ir, não a obrigarei a permanecer em Tremore Hall nem um dia mais. Prefiro que meu museu não abra a tempo que forçá-la a fazer algo que não deseja. —Enquanto falava, Joseph viu que esse era o melhor momento para realizar seu plano. —Como vejo que não acredita em mim, eu gostaria de demonstrar.
—Como?
—Contrariando o que pensa, eu não quero que a senhorita fracasse, assim que estou disposto a atender a sugestão de Viola e ensinar-lhe a dançar. —Antes que ela pudesse responder, continuou: — Em troca de mais tempo, claro.
—Humm. Suponho que não teria feito esse oferecimento sem esperar nada em troca, não?
—Não, mas devo admitir que estou sendo muito sincero com minhas intenções.
—Que consideração de sua parte. —Ela o olhou diretamente nos olhos, cruzou os braços e inclinou a cabeça, e perguntou: Quantos bailes? E quanto tempo quer em troca? —continuou desgostosa.
Joseph tinha sensação de estar discutindo os términos de um negocio financeiro. Bom, era no fundo o que estava fazendo.
—As danças populares são complicadas e uma jovem dama deve aprender muitos passos. Dar-lhe-ei aulas todas as noites, lhe ensinarei a dançar valsa e as danças mais comuns em troca de que fique até março.
—Ficarei até quinze de dezembro.
—Duas semanas? Não é uma oferta justa, eu não gosto nada de dançar e duas semanas a mais não me compensa. Doze semanas, talvez.
Ela golpeava a carta contra seu braço enquanto o olhava. Joseph sabia que ela lutava entre o desejo de fazer um bom papel em seu debut social e a animação que sentia em relação a ele. Ainda não sabia o que causou essa antipatia, mas estava disposto a averiguar e a convencê-la de que ficasse mais tempo. Estava impaciente para ouvir sua resposta.
Por desgraça, o medo de fracassar nesse baile não era suficiente para tentá-la a ficar por mais tempo.
—Três semanas: ficarei aqui até o dia vinte e um de dezembro —respondeu negando com a cabeça.
—Fevereiro.
—Não me servirá de nada ter aulas se não posso ir a esse baile, não acha? Três semanas.
Joseph aceitaria tudo o que pudesse conseguir.
—É uma adversária muito dura, senhorita Lovato, mas aceitarei as suas condições. No dia vinte e um de dezembro será seu último dia. A verei na sala de baile esta noite as oito. Avisarei aos músicos e a senhora Bennington.
—A senhora Bennington? Por quê?
Ele a olhou surpreso e respondeu:
—Por quê? É uma dama de companhia.
—Só no sentido mais amplo da palavra. A senhorita e eu estamos sozinhos muitas vezes. —Ele abriu os braços mostrando ao seu redor. —Agora mesmos estamos sozinhos. —Desviou o olhar e tomou fôlego. —Preferiria que estivéssemos só o senhor e eu.
Joseph começou a sentir curiosidade. Não teria a senhorita Lovato intenções românticas a respeito dele? Não, isso não era possível. Ela nem sequer gostava dele. Ainda que ele não se importasse. Desde que a tinha visto embaixo da chuva queria que gostasse, mas optou por descartar esses pensamentos e disse:
—Não estaremos sós, os músicos também estarão lá.
—Eu sei que os músicos estarão lá, suponho que isso não pode-se evitar. Mas a senhora Bennington é algo completamente diferente — respondeu ruborizada.
Joseph não entendia nada.
—É que —continuou ela— não posso suportar fazer algo errado. Eu fico com vergonha.
Joseph se lembrou então de que seu trabalho sempre era perfeito, imaculado e de repente entendeu tudo.
—O que está tentando dizer que não suporta passar o ridículo na frente de outros, que só permite que a vejam com tudo sobre controle, é isso?
—É… sim.
—Senhorita Lovato, é demais exigente consigo mesma, todo mundo comete erros.
—Sim, eu sei… mas… — Fez uma pausa e mordeu o lábio inferior. Depois de um momento, suspirou e continuo: — A verdade é que tenho um medo horrível que riam de mim —confessou em voz baixa. —Até que eu não dance razoavelmente bem preferiria que ninguém me visse.
Joseph a olhou e começou a entender por que sempre era tão reservada, por que nunca mostrava suas emoções e por que não deixava de trabalhar até que tudo estivesse perfeito. E nesse instante teve vontade de matar seu pai. Por que era tão insegura? Por que era incapaz de ser feliz e de rir de suas falhas? Podia entender que seu pai a tinha arrastado pela metade do mundo, mas por mais que tentasse nunca entenderia que não tinha se preocupado com os sentimentos e emoções de sua filha. Quanto mais conhecia Demi, menos respeito sentia por seu pai.
—Eu verei seus erros — sussurrou ele com uma voz muito suave.
—É diferente. Eu não me importo com que o senhor pensa.
Ele caiu nas gargalhadas.

tenho que puxar a orelha de voces hein
esses dois estao flertando e nem percebem kkkk
bom postei mais um, agora nao sei quando irei novamente

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Prazeres Probidos Capitulo 11 parte I

Joseph sempre tinha sido um homem disciplinado. Tanto quanto estava expressando suas opiniões na Câmara dos Lordes como estava resolvendo assuntos domésticos como uma governanta, nunca se distraía, nunca permitia que nada se intrometesse em seu trabalho e muito menos uma mulher.
Mas desde a cena com a senhorita Lovato tinha tido sérios problemas de concentração. Levava dias evitando-a e ainda assim não podia afastar de sua mente a imagem de Demi ensopada pela chuva. O desejo de estar com ela lhe atacava nos momentos mais inoportunos.
O que mais lhe preocupava era que tinha mais de cinco meses vivendo com uma mulher que tinha um corpo de uma deusa e ele não tinha se dado conta disso.
Joseph olhava sem prestar atenção uma dúzia de homens moviam uma peça do solo reparado ao hipocausto. O senhor Bennington não parava de gritar-lhes ordens, mas ele não entendia nem uma palavra. Estava totalmente ausente.
Tinha sido necessário vê-la embaixo da chuva para apreciar o quanto ela era bela. Agora a evidencia dessa beleza o dominava. Na noite em que jantaram juntos, apesar de que ela estava com um insosso vestido cinza, não podia deixar de olhá-la e desejá-la durante nenhum instante. Como tinha-lhe passado por alto essa beleza durante cinco meses? Ele sempre tinha sido muito esperto em reconhecer essas coisas.
Talvez fosse porque ela trabalhava para ele e ele nunca tinha se permitido observar as mulheres que estavam a seu serviço; especialmente naquelas que se esforçavam em passar despercebidas.
Talvez tenha estado trabalhando demais, deixando–se levar pela pressão de abrir o museu a tempo e suas obrigações com o Clube de Antiquários. Não tinha desfrutado dos prazeres de um corpo de mulher desde a última temporada em Londres.
Joseph se remexeu nervoso e se perguntou se as pernas de Demi seriam tão longas como tinham-lhe parecido em baixo do vestido molhado. Desde que há tinha visto embaixo da chuva, sonhava com essas incríveis pernas.
—Senhoria?
—Humm. —Joseph despertou abruptamente se encontrou com o senhor Bennington observando-lhe.
—O senhor está bem? —perguntou o ancião, preocupado, —Se me permite ser direto, ultimamente parece cansado, senhoria.
—Estou bem, senhor Bennington — respondeu ele passando a mão pelo cabelo. —Continue com seu trabalho.
Ele sabia que não podia permitir que seus sensuais sonhos sobre Demi o distraíssem de seu museu e de sua escavação. Nenhuma mulher valia esse sacrifício, ainda que tivesse o corpo de uma deusa.
Só tinha dado dois passos até os estábulos quando inconscientemente mudou de direção e se dirigiu a antika. Levava duas semanas evitando-a, permitindo que sua imaginação o atormentasse. Talvez por isso tinha chegado a ficar tão obcecado. Se a visse outra vez, se curaria. Se visse uma vez mais esse glorioso corpo conseguiria esquecer ela por completo.
Demi estava em antika, mas outra vez tinha posto aquele horrível avental que ocultava suas arredondas curvas e sua perfeita silhueta. Quando Joseph o viu, primeiro se lamentou de não poder desfrutar de tão agradável vista, mas logo decidiu que era melhor assim. Quem tinha podido imaginar que um avental funcionasse tão bem como proteção ou melhor dizendo como cinturão de castidade.
A verdade é que esse avental era muito útil para seu trabalho, mas não entendia por que ela o usava se não estava na escavação e tudo o que estava fazendo era lendo uma carta.
—Se não cumpre com seu horário de trabalho agora que é de dia, senhorita Lovato, sairei muito prejudicado do nosso acordo — disse ele ao entrar na habitação. Quando ela levantou o olhar, ele viu que algo a preocupava.
—Aconteceu alguma coisa? —perguntou.
—Eu recebi uma carta de sua irmã.
—E o que disse Viola em sua carta para que a senhorita fique com essa cara de preocupação?
—Faz dias que escrevi dizendo-lhe que eu ficaria aqui até primeiro de dezembro.
—E...?
—Ela disse que Londres é muito sem graça em dezembro, mas que por sorte o marquês de Covington vai celebrar um grande baile em sua casa no dia de fim de ano para festejar os setenta e um anos de aniversario de sua avó. Disse que vai se assegurar de que eu também, esteja convidada.
—E...?
Sem responder a sua pergunta, ela deu meia volta e se dirigiu a janela.
—Quando aceitei ficar três meses eu não contei com os bailes —disse a si mesma. —Em que estava pensando? Suponho que posso recusar o convite de Covington, mas não poderei recusar todos.
—Senhorita Lovato, não entendo nem uma palavra. Por que lhe preocupa tanto um baile? Pensava que morria de vontade de entrar na sociedade.
—Não sei dançar — respondeu, surpreendida de que ele fosse incapaz de entender o problema.
—Ah. —a observou caminhar ao outro lado da habitação. —Isso sim é um problema. Andar na sociedade já é difícil quando nascido nela e suponho que
saber dançar é de rigor para as jovens damas.
Ela resmungou.
—Sempre pode ficar aqui — continuou ele, incapaz de resistir.
—Oh sim, disso o senhor gosta. Estou certa de que está adorando ver o mal que estou passando. Não entendo como lady Hammond pensou nesse disparate sabendo que o senhor pensa de mim.
—Disparate? Que disparate?


MEU NOT VOLTOOUUUUUU! novinho em folha e com minhas coisas salvas.. AMEEEEMMMM!
gente cade voces? ninguem ta comentando parece, sera que terei que pedir comentarios novamente? eu nao quero isso, mas é pelos comentarios que sei se estao gostando e nessa fic quase nao ha.
é por que eu adaptei uma historia? nao sei mesmo o que aconteceu com voces =\
bjemi