sábado, 30 de janeiro de 2016

Prazeres Proibidos Capitulo 19 HOT

Quando Joseph se foi, Demi jurou que não contaria os dias desde sua partida e cumpriu. Não corria para a janela para olhar de antika cada vez que ouvia que se aproximava uma carruagem. Não perguntou ao senhor Bennington se sabia quando iria voltar. Não voltou a se aproximar da ala norte nem a passear pela estufa.
Mas nada disso pode evitar que sentisse falta dele, que sentisse falta de suas brigas verbais, suas danças a meia noite, suas negociações e seus beijos. Ela se repetia constantemente que isso não lhe fazia nenhum bem, já que tanto se ele voltasse como se não, ela iria embora, tentava recordar uma e outra vez todas as palavras desagradáveis que ele tinha dito sobre ela com a esperança de que isso a curasse de sua saudade, mas tampouco funcionou. Essa lembrança tinha deixado de doer-lhe.
Decidida não sentir mais sua falta, Demi se concentrou em seu trabalho. O armazenamento de antika ainda estava cheio de peças para restaurar; logo, passava duas tardes da semana com a família Fitzhugh e ocupava resto do tempo lendo tudo o que encontrava sobre política inglesa, moda ou nobreza. Inclusive chegou a ler um livro que encontrou na biblioteca da cidade sobre como preparar-se para ser uma boa instrutora. A única coisa que Demi evitava com todas as suas forças eram os jornais da sociedade. Não queria ler as especulações que tinham sobre Joseph e sua futura prometida.
Seguido as instruções de Joseph, o funcionário dos estábulos ensinou-lhe a montar em cavalos. Dada sua experiência com os camelos, só foram necessários um par de dias para que se sentisse cômoda na sela de montar, ainda continuava pensando que era um invento totalmente ridículo.
Quando chegaram as férias o senhor e a senhora Bennington foram passar o natal na casa de seu sobrinho, em Wiltshire e lady Fitzhugh convidou Demi a Long Meadows. Ela aceitou encantada e escreveu a Viola para informar-lhe de que ficaria alguns dias a mais em Hampshire, Demi nunca tinha celebrado o natal na Inglaterra e tinha muita vontade de comemorar essa festa com os Fitzhugh. Naqueles últimos meses tinha tido muito carinho a essa família e eles a tratavam como se fosse parte da família.
Em sua primeira ceia de Natal inglesa, Demi comeu os pratos mais exóticos que tinha visto em sua vida, ainda que para seus anfitriões eram mais que comuns. O porco assado não conseguiu gostar, mas gostou do pudim de ameixas.
Os Bennington retornaram a Tremore Hall para se despedir dela e desejaram-lhe uma aventura melhor. No dia cinco de janeiro, o senhor Cox pagou-lhe o prêmio de quinhentas libras. Já não tinha nada que a retese em Hampshire. Tinha chegado o momento de ir embora.
Lady Fitzhugh se escandalizou ao saber que Demi pretendia pegar a diligencia para ir a Londres e insistiu que ficasse com eles em Long Meadows. Eles partiriam até Londres no fim de poucos dias e podiam deixá-la em Chiswick sem nenhum tipo de problema, assim poderia viajar com eles em sua carruagem. Demi aceitou o convite. No mesmo dia cinco de janeiro, Joseph voltou para casa.
Ela estava em antika, acabando de restaurar sua última peça, uma esquisita vasilha samariana. Tinha passado todo o dia e grande parte de da noite recompondo-a e já era quase meia noite quando acabou de catalogá-la.
Sob o desenho que tinha feito podia ler:
«Vasilha redonda. Grupo D: cerâmica rústica, fig. 16.2. Vasilha de Samada com adornos vermelhos e negros; Adriático, século II. Villa de Drucus Aurelius, Wychwood, Hampshire. 1831».
Demi olhou fixamente o desenho. Aquele era o último objeto da villa romana de Joseph que iria restaurar. Talvez o visse em Londres, talvez algum dia visitaria seu museu, mas aquela vasilha simbolizava o fim de seus dias em Tremore Hall e de repente se sentiu desconsolada. Um futuro excitante lhe esperava e cheio de possibilidades, mas quando pensava em Joseph tudo se desvanecia.
Fazia muito tempo que já não sentia por ele aquela adoração estúpida do início. Agora se tratava de algo muito mais profundo, tinha respeito e amizade. Também desejo, isso sempre tinha estado ali. Um sentimento que fazia que ela se derretesse como manteiga simplesmente ao imaginá-lo sem camisa ou se lembrava dos fortes que eram seus braços quando a abraçou ou de como a tinham embriagado seus beijos. Doía-lhe recordar essas sensações, doía-lhe tanto que era como se um grande peso tivesse sido instalado em sua alma. Seu tempo juntos tinha acabado. Tinha sido maravilhoso trabalhar ombro a ombro com ele, dançar, comer no picnic, negociar sobre o tempo que ela iria ficar. Tinha sido mágico e especial e pensar em sua partida era quase insuportável.
Uma lágrima deslizou pelo seu rosto e bruscamente secou-a com um lenço. Tinha jurado que nunca voltaria a chorar por ele e iria cumprir essa promessa.
Demi viu que na chaminé, o fogo tinha se reduzido a brasas e começou a sentir frio. Flexionou os dedos, cansados depois de um dia tão duro de trabalho e ressentidos pela baixa temperatura de antika. Apoiou os cotovelos na mesa e esfregou os óculos sob o vestido, tinha as mãos geladas e isso aliviou suas pálpebras cansadas. Bocejou, era muito tarde, deveria ir dormir, os Fitzhugh esperariam a primeira hora e tinha que madrugar.
A porta se abriu. Demi levantou a cabeça e uma fria corrente de ar apagou as velas de sua mesa de trabalho e reavivou as brasas do fogo. As chamas acenderam o bastante para que ela pudesse ver quem estava de pé no umbral e logo voltaram a se apagar.
Era ele. Ela distinguia perfeitamente sua inconfundível silhueta no marco da porta, seus grandes ombros pareciam um muro negro contra a prateada luz da lua.
—Eu a vi aqui. — Fez uma pausa e enigmático, continuou: — Onde quer que fosse.
Demi tossiu nervosa.
—Já voltou. — Foi à única coisa que conseguiu dizer. Não se via capaz de formular nada mais complicado. Quando ele entrou na habitação, ela se levantou e cruzou os braços para se proteger do frio que tinha entrado ao abrir a porta.
Ele a fechou e se apoiou nela, seu rosto permanecia na escuridão.
—E a senhorita ainda está aqui — disse ele tranquilamente. —Pensei que já tinha ido. Seu último dia de trabalho não era no dia vinte e três de dezembro?
Ele não tinha tido nenhuma intenção de se despedir dela. Demi recorreu ao orgulho para controlar suas emoções.
—Amanhã vou para Long Meadows. Estarei ali duas semanas e quando os Fitzhugh forem à cidade, me acompanharão a casa de sua irmã.
Ele não respondeu e à medida que crescia o silencio entre eles assim como a raiva dela.
—Quê, não vai tentar para que eu fique senhoria? —finalmente disparou, irritada diante de sua indiferença. —Não vai me falar de nossa amizade, de meus belos olhos? —A voz lhe falhou. —Não vai se despedir nem me desejar sorte, como faria com qualquer outro membro de seu serviço?
Ele se afastou da porta e caminhou até ela como uma sombra cinza e negra.
—Deus, Demi, de que acha que sou feito? —perguntou enquanto rodeava a mesa e ficava atrás dela. —Acaso pensa que sou de pedra?
—Não é isso que acha que eu sou feita? —atacou ela e tentou se afastar, mas ele não permitiu.
Ele colocou uma mão em seu ombro e com a outra acariciou-lhe o rosto e afastou uma mecha de cabelo do rosto dela.
—Não, não é de pedra — sussurrou-lhe, apertando-se contra suas costas. —Eu acho que você é melhor como uma trufa.
—Obrigada por me comparar com um cogumelo — disse ela e tratou de se soltar dos braços para assim se separar um pouco dele.
Joseph pôs a mão no outro lado do ombro para mantê-la onde estava e sua cálida risada acariciou-lhe o rosto.
—Não o vegetal — explicou ele e beijou-lhe o rosto, —o chocolate. É como uma trufa de chocolate, doce, suave e deliciosa no interior, mas protegida por uma caixa de papelão. — Deslizou suas mãos até as suas. —Uma trufa gelada, receio. Tem as mãos congeladas.
O calor de seu corpo contra o seu começava a fazê-la ficar com calor. Ela preferia ter frio.
—Deixe que eu te aqueça. — Ele soltou-lhe as mãos e deu-lhe a volta.
Tirou-lhe os óculos e os guardou no bolsinho de seu avental. Pegou-lhe o rosto entre as mãos e então baixou a cabeça e a beijou, mas parou.
—Eu tentei ficar longe de você — disse-lhe, dando-lhe pequenos beijos nos lábios, nas bochechas, na testa. —Se voltasse para me despedir não iria ser capaz de resistir a isto. Demi, tem sido como uma sombra para mim durante estas seis longas semanas te via em todas as partes. Não sou feito de pedra. Só sou um homem e que Deus me ajude, não posso deixar de te desejar. Não me torture mais. —Acariciou-lhe os lábios com a língua. —Me beija.
Ela abriu os lábios embaixo dos seus e fechou os olhos se entregando. Fazia tanto tempo… Ele tinha estado longe tanto tempo que ela já tinha esquecido da sensação de sua boca sobre a sua.
Demi pegou-lhe na aba de seu casaco e puxou-o, como resposta, ele aprofundou o beijo saboreando-a consciente. Ela rodeou-lhe o colo e com os dedos, acariciou-lhe os cabelos.
Ele interrompeu o beijo e se afastou um pouco para olhá-la, parecia muito determinado.
—Diga meu nome — ordenou-lhe e baixou a mão até os nós de seu avental. Começou a desfazê-los. —Joseph.
—Deixe de me dar ordens, senhoria — disse ela e ficou na ponta dos pés para poder beijá-lo. —Não estrague tudo.
Ele tirou-lhe o avental e atirou-o sobre a mesa atrás dela.
Demi ouviu como algo caia e se quebrava em mil pedaços contra o solo e supôs sem nenhuma dúvida que acabava de quebrar a preciosa vasilha. Seu último dia de trabalho desperdiçado. Começou a rir contra seus lábios.
—Você quebrou.
—O que era? —perguntou ele deixando de beijá-la e enterrando a cabeça no colo dela.
—Uma vasilha de Samada —suspirou ela, —do século II, de um valor incalculável.
Ele desabotoou o casaco e a roupa pesada deslizou até seus pés.
—Me arrependerei disso de manhã. —Voltou a beijar-lhe o colo. —Diga.
Demi acariciou-lhe o tórax com as mãos notando seus poderosos músculos embaixo da camisa e voltou a se sentir a excitação de suas antigas negociações.
—E se eu disser que me oferece em troca, senhoria?
—Que quer?
Ela pensou naquele afresco, naquele casal, em como o homem acariciava o seio da mulher, com seus corpos unidos e decidiu que tinha chegado o momento de ser sincera consigo mesma e de reconhecer o que sentia.
—O mesmo que você — respondeu e tentou desfazer-lhe o nó da gravata sem conseguir.
—Deixe-me fazer. — Ele só demorou um segundo em afrouxá-la e a gravata caiu também no chão. Tirou seu casaco e tirou a camisa.
Demi não podia deixar de olhar-lhe, agora já não necessitava da luneta pra ver-lhe. Tocou-lhe o peito e se deu conta de que estava quente embaixo de suas mãos. Seus músculos eram duros como pedra, mas agora eram quentes. Ele não se mexia, mas ela sentia como a observava enquanto ela traçava com seus dedos aquelas formas que tantas vezes tinha desenhado. Apoiou as mãos em seu abdômen e se inclinou para beijar-lhe o peito.
Ele gemeu e agarrou-lhe os pulsos.
—Basta — disse. —Agora, diga.
Ela não queria dizer. Ainda soava estranho, parecia-lhe que era muito íntimo. Era capaz de beijar-lhe o peito nu, mas não queria dizer seu nome e lembrar de seu amor anterior. Aquele momento de paixão era real e também o desejo, mas não era amor. Ela lhe desejava, queria viver esse momento e não ter que imaginá-lo, como tinha feito quando ela o observava com a luneta. O olhou diretamente nos olhos e sem dizer uma palavra, pegou-lhe na mão e colocou-a em seu peito.
Joseph abriu a mão e ela suspirou. Uma doce sensação a inundou por completo, era como se pelo seu corpo circulava uma corrente de mel quente. Ele acariciou-lhe os seios e aquela suave excitação se transformou em uma necessidade desesperada. Ela se afastou contra sua mão desejando mais.
Não conseguiu. Ele se afastou, mas antes que pudesse protestar, notou como suas mãos estavam desabotoando o vestido.
Quando tinha soltado todos os botões, Joseph deslizou o vestido por seus ombros e começou a beijá-la justo por cima do corpete.
—Meu nome — sussurrou contra sua pele. —Farei com que você diga.
Ela sabia que estavam a ponto de realizar o ato mais íntimo que pode haver entre um homem e uma mulher, mas nem podia pronunciar seu nome. Negou com a cabeça e colocou as mãos nos quadris para atraí-lo até si.
Ele acariciava-lhe a pele nua de cima dos seios e Demi gemeu. Tratava de se agarrar a mesa que tinha atrás, pois seus joelhos já não podiam sustentar-lhe. Ele desabotoou-lhe o corpete e deixou seus seios totalmente descobertos, para logo cobri-los com suas mãos.
Demi podia ouvir os estranhos gemidos que saiam de sua própria garganta a cada caricia. Ele moldou seus seios com as mãos fazendo-a arder de desejo, um desejo que a impulsionou a arquear-se contra ele. Esfregou seus quadris com os seus e o atrito ainda produziu mais prazer.
Essa caricia pareceu acender algo nele, que deslizou o corpete pelos ombros e logo começou a levantar-lhe a saia até a cintura. Ela sentiu o frio em suas pernas desnudas e como as mãos dele ardiam contra suas coxas quando a levantou e a sentou na mesa.
Podia sentir seu pênis ereto contra seu joelho enquanto ele a acariciava suavemente no interior de suas coxas.
—Sim, sim — sussurrou para evitar dizer seu nome.
Apoiou as mãos na mesa e se recostou nela; seus quadris se moviam ao ritmo das caricias do homem. O vestido, que agora estava desabotoado, apertava-lhe incomodamente os braços, mas não se importava.
Ele abaixou-se e beijou seu umbigo, um beijo quente e molhado enquanto os dedos do homem se dirigiam a um lugar que ela não podia nem falar, cada caricia mais doce e insuportável que a anterior. Ele sabia, sabia o que Demi queria melhor que ela mesma e a estava atormentando sem piedade.
—Diga meu nome — respirou contra sua pele. —Diga Demi, diga.
Ele a acariciou com o polegar e essa pequena caricia desatou algo nela a libertou de todas as restrições e de todas as limitações que tinha se imposto desde o dia em que o conheceu. Com a força com que um rio rompe uma represa, um prazer puro, indescritível a inundou e não pode evitar fazer o que ele pedia.
—Joseph —suspirou, —oh, por favor, oh, sim, sim.
Ele ouviu como ela dizia seu nome em meio a outros sons incoerentes, súplicas e gemidos que lhe demonstram como suas caricias a estavam afetando. Deus, ela era tão doce.
Joseph a acariciou até que ela teve outro orgasmo e então se colocou entre suas pernas. Se aguentasse mais iria explodir. Nervoso, desabotoou suas calças e separou-lhe um pouco mais as pernas dela.
—Demi — disse e moveu as mãos atrás de suas costas para sentá-la na mesa.
Ela se aproximou da borda da mesa e quando ele a sentiu, úmida e quente contra sua ereção, só pode pensar em que tinha que possuí-la. Com um único movimento a penetrou.
Ela gritou um pouco, ele sabia que tinha-lhe machucado, assim resolveu se manter quieto, mas Demi rodeou-lhe o colo com os braços, os quadris com as pernas e o introduziu mais profundamente em seu interior. Joseph perdeu o pouco de sanidade que ainda lhe restava. Acariciou-lhe os seios, beijou-lhe o rosto e não parou de murmurar-lhe palavras sem sentido enquanto a penetrava com mais força até chegar ao abismo. Quando alcançou o clímax caiu por esse abismo como nunca antes tinha feito em sua vida.
Depois, enquanto estavam tombados na mesa, com um braço dele em baixo da cabeça dela para servir-lhe de travesseiro e cobertos com seu casaco para não sentirem frio, ele se deu conta do que tinha feito.
Se deu contas das inevitáveis consequências do que tinha acabado de acontecer.



naquela epoca se o homem dormisse com a mulher antes do casamento e ela sendo solteira...a coitada seria desonrada...ou seja.. JOE E DEMI FIZERAM MERDA!
bjemi

3 comentários:

  1. Eu tô gritando em hebraico eu não tô bem, finalmente o tão esperado Hot, aí Joe deixasse a demi desonrada acho que o mínimo que ele deveria fazer agora era pedir ela em casamento e pá

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  2. Me desculpe por não ter comentado antes, mas foi um fim de semana ocupado.
    Oh meu Deus que capítulo este!! Finalmente eles renderam-se à tentação e agora é aguentar as consequências. O melhor mesmo é ele pedir já a Demi em casamento :)
    Já li o spoiler do próximo capítulo e mal posso esperar para ver como é que eles se vão entender e como é que ele lhe vai responder à pergunta da amante hehe

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  3. Gente, com esse capítulo e com aquele spoiler to tremendo aksjajshs MININAN POSTA O 20 PELO AMOR DE JESUS

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