sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Prazeres Proibidos Capitulo 17 parte I

Beijos em troca de tempo. Joseph estava convencido de que era a proposta mais estranha que tinha feito a uma mulher, mas Demi não parecia impressionada.
—Muito próprio do senhor em pensar algo assim —disse ela enquanto se distanciava dele rindo. —Assim o senhor sempre saí ganhando.
Isso era verdade e não pode evitar rir junto com ela, mas nas três semanas seguintes deixou de fazer graça. Não podia deixar de pensar naquele beijo durante todo o dia. A esquisitice com que a perna dela tinha se amoldado a sua, seus braços rodeando-lhe o colo. O perfume de gardênia inundando-lhe os sentidos, o doce tacto de sua boca e o calor que irradiava de seu corpo. Mas o que mais lembrava era sua expressão quando se separaram. A surpresa, o prazer genuíno que tinha em seu sorriso e que não tinha sido capaz de escondê-lo.
Ele tinha razão. Ela era muito apaixonada, mas mantinha esse sentimento prisioneiro embaixo de sua serena superfície. Ele tinha conseguido liberá-lo por alguns segundos e morria de vontade de fazer isso de novo.
Pelas tardes, revisavam as peças e escolhiam quais enviariam ao museu e quais não. Cada noite a pegava entre seus braços e dançava com ela. Perguntou-lhe tudo o que queria saber sobre os lugares em que tinha vivido, sobre as pirâmides, o Coliseu, os mercados de Tanger e Marrocos. Discutia com ela, provocava ela, flertava com ela, mas nunca, nessas três semanas, nem uma só vez tentou beijá-la de novo.
Beijá-la seria somente o prelúdio de tudo o que tinha imaginado fazer com ela e isso comprometeria a honra dele e a inocência de Demi. Tinha que se lembrar uma e outra vez que ele era um cavalheiro, algo que nunca tinha estado tanto estar presente. Fazia dezessete anos que cumpria com as obrigações de seu cargo, levava toda uma vida acatando as normas da sociedade e cumprindo com uma estreita disciplina, tudo isso agora podia ajudar-lhe. Não importava a posição que tivesse, nem seu título, um autêntico cavalheiro não se aproveita de uma dama inocente, especialmente se ela trabalha para ele. Beijar Demi outra vez não seria correto e Joseph sabia que tinha que controlar-se. Mas tinha tanta vontade, Deus, tanta!
As implicações que ele tinha sugerido a ela não deixavam de perseguir-lhe. Cada dia pensava em infinitas maneiras de dar-lhe prazer em troca de que ficasse mais tempo. Maneiras que o obcecavam de dia e de noite invadiam seus sonhos.
Ela aprendeu a dançar valsa muito bem, assim começou a ensinar-lhe os passos básicos de outras danças populares. Não foi fácil, já que a maioria dessas danças requeriam de no mínimo quatro pessoas. Tratar de explicar-lhe que era um moulinet ou um interchassé sem outros pares era quase impossível, mas ele tentou de todos os modos. Pegar-lhe nas mãos era a maior intimidade que tinha nessas danças, assim que para Joseph eram muito mais seguros que dançar valsa.
A presença de outras pessoas tinha sido de mais utilidade que sua determinação, claro, e agora provavelmente ela já não teria medo de que a vissem, mas ele não o sugeriu. Que Deus o ajudasse, não estava disposto a sacrificar o prazer de estar sozinho com ela. Necessitava estar com ela e queria saber quem ganharia, se seu desejo ou sua resistência. Uma aposta muito perigosa.
Sabia que estava brincando com fogo, mas o risco valia à pena. Três semanas depois do beijo em antika percebeu de que não podia aguentar mais, de que estava no limite e deu corda a caixa de música para que soasse uma valsa.
—Vamos praticar valsa esta noite? —perguntou Demi ao ouvir a melodia. —Faz muito tempo que não dançamos uma.
Joseph pegou-lhe a mão.
—Devemos repassá-la de vez em quando. — Aproximou-a dele e rodeou-lhe a cintura. —Além do mais, prefiro dançar uma valsa com o senhor que formar as chatas figuras da quadrilha através da habitação.
—Verdade?
—Sim, ainda que minha parceira de dança seja tão cruel comigo.
—Estou sendo cruel? —perguntou ela sorrindo ante seu tom zombeteiro de voz. —E como?
—A senhorita sabe o quanto é importante o museu para mim e se nega a me dar mais tempo em troca do beijo que dei-lhe há três semanas, um beijo que sei que desfrutou. — Ele viu como ela se ruborizava e se perguntou como tinha podido achá-la sem graça antes. Era a criatura mais excitante que tinha nunca tinha conhecido. Decidiu se arriscar de novo. —Talvez pudéssemos voltar a negociar.
—Oh, não, não —negou sorrindo. Ela também gostava do jogo que tinha entre os dois. —Não vou dar-lhe mais um mês.
—Pois então duas semanas.
—Que presunçoso de sua parte! —exclamou ela ainda rindo e deu-lhe uma palmada carinhosa no ombro. —Seja serio em suas negociações ou não me faça perder o tempo com elas.
Joseph aproximou-a mais a ele, muito mais do que era apropriado em uma valsa.
—Que consideraria a senhorita uma oferta seria?
Demi fingiu pensar durante alguns instantes.
—Aquele beijo deve ter durado dois minutos, no máximo. Assim que estaria disposta a dar-lhe dois minutos a mais de tempo.
Joseph olhou-a com fingida indignação.
—Dois minutos? Isso é tudo o eu que mereço? Demi me sinto insultado. Acho que uma jovem dama que espera entrar na sociedade deveria valorizar mais meu beijo. No fim das contas, sou um duque.
Os belos olhos dela brilharam com malícia.
—Talvez valesse mais se pudesse contá-lo, mas se conto em Londres o quanto o senhor beija bem, arruinaria minha reputação.
Ele sorriu, gostava de poder flertar com ela.
—Mas faria maravilhas com a minha — respondeu ele. —Eu gosto da ideia de que todas as mulheres de Londres estejam a par de meus encantos.
—O senhor dizia que não gostava de ser o centro das atenções.
Ele aproximou-a ainda mais.
—Ah, Demi, para um homem, ser considerado um bom amante é muito mais gratificante, que qualquer outra fofoca que pudesse dizer sobre ele.
Ele achava que a respiração dela estava acelerando, mas podia não ter certeza. Quando respondeu, fez de maneira seria e breve, mas ainda podia notar o seu sorriso em seus olhos.
—Ninguém ouvirá de mim que beija bem, senhoria.
—A senhorita não é dessas que se gaba de suas próprias conquistas?
—Não. — Baixou a vista para logo olhá-lo diretamente nos olhos. —Além do mais, se quer que eu fique mais tempo, tem que me oferecer algo mais tentador que um simples beijo.
Isso sem dúvida podia fazer. Sabia todos os lugares onde queria beijá-la: nos suaves lóbulos de suas orelhas, em seu sedoso cabelo, no interior de seus pulso, nas bochechas.
Sua imaginação se descontrolou. Sues seios redondos com rosados mamilos excitados por seus lábios. O centro de suas costas, seu umbigo. Os cachos dourados e a doce e quente virilha entre suas pernas.
—Um simples beijo pode ser muito mais tentador do que se imagina — disse ele sem reconhecer sua própria voz.
Tinham deixado de dançar e ele nem sequer tinha se dado conta. Em algum lugar, distante, ouviu como a música ia parando.
Ele ia beijá-la outra vez. Ia permitir que o desejo que sentia por ela se descontrolasse por um instante. Seguro que logo conseguiria contê-lo.
Apenas um beijo. Só um. Abaixou a cabeça.
—A música parou. —Ela recuou alguns passos, virou-se e caminhou até a caixa de música.
Ele não iria permitir que ela se afastasse, assim que a agarrou pela cintura e a atraiu com força até ele. Os dois ficaram petrificados, as costas dela contra o peito dele.
Joseph fechou os olhos e inalou a essência de gardênia de Demi. Sentia seus suaves cabelos roçando sua mandíbula. Podia notar como ela acelerava a respiração em seu braço e sentia suas nádegas apertadas contra seus quadris.
Notava como seus seios roçavam sua mão, tudo o que tinha que fazer era mover um pouco os dedos.
Mas no lugar disso, se afastou um pouco dela e abriu os olhos. Secou-lhe a garganta ao ver sua nuca. Tinha o cabelo recolhido em um belo coque que Ella tinha-lhe feito naquela manhã. Os minúsculos pentes de concha pareciam âmbar a luz da velas. Queria desfazê-lo, passar os dedos por aquela densa cabeleira. Não fez isso, mas inclinou a cabeça e beijou-lhe na nuca. Tinha os tendões rígidos como as cordas de uma harpa.
—Está segura de que outro beijo não conseguiria tentá-la? —perguntou-lhe e se inclinou um pouco para poder beijar-lhe o colo.
—Não ficarei outro mês —disse ela tranquilamente por cima do ombro. —Aquele beijo não foi tão bom.
Ele riu suavemente e seu hálito roçou-lhe a orelha.
—Só foi o momento mais extraordinário de sua vida —sussurrou ele. —Foi o melhor elogio que jamais tinha recebido de uma mulher, Demi.
Ele lambeu-lhe a orelha e ela emitiu um entrecortado suspiro. Ainda tentou continuar discutindo com ele.
—Eu disse… que… tinha sido… um dos momentos mais extraordinários. Um de muitos. Eu já tive outros, sabe?
—Verdade?
—Também, acho que dois minutos é… é… muito generoso de minha parte. Para o senhor, me beijar deveria ser uma recompensa em si.
Recompensa? Ele estava totalmente excitado pelo roçar de suas costas, tremia pelo esforço que estava fazendo por se conter. Aquilo era uma tortura, não uma recompensa. Se naquele instante ela lhe pedisse que lhe daria um mês em troca de permitir-lhe continuar abraçando-a daquele modo, aceitaria. Deus, sim. Imediatamente.
Moveu a mão e cobriu seu seio com ela. Ela se assustou e se virou. Colocou as palmas de suas mãos sobre seu tórax, como se tivesse intenção de afastá-lo.
Ele não podia deixá-la ir. Ainda não.
—É esta é minha recompensa? —perguntou ele deslizando as mãos até sua cintura. Inclinou a cabeça. —Me ensine.
Seus lábios acariciavam entreabertos os seus. Enquanto a beijava, movia suavemente a mão que tinha em suas costas fazendo tímidas caricias, mas Demi não se moveu. Não devolveu-lhe o beijo. Em vez disso, se manteve rígida, com os lábios fortemente apertados.
Agora que Joseph tinha decidido sucumbir a tentação não iria permitir que ela resistisse e sabia que se queria desfrutar de sua paixão tinha que enfeitiçá-la. Acariciou-lhe as bochechas com a ponta dos dedos e lambeu-lhe lentamente os lábios, de um lado para o outro, uma e outra vez, obrigando-a a suspirar.
A boca dela tremeu com a suave caricia de sua língua, mas ainda não estava disposta a render-se.
—Demi, Demi, me beija. Te peço, por favor.
—Eu… —começou a dizer ela, ao falar, abriu seus lábios entre os seus. Joseph aproveitou para beijá-la profundamente, introduzindo sua língua ao notar como ela relaxava. Baixou as mãos até sua cintura e se apertou contra ela a tempo que dava um passo adiante fazendo-a recuar até chegar a parede. Os dedos de Demi se agarravam a sua camisa: puxando o tecido atraindo até ela. A boca dela contra a dele, sua língua buscando a sua. Uma permissão silenciosa. Ele procurou suas mãos e entrelaçou os dedos com os dela, assim junto, respirando um a essência do outro, pouco a pouco ela foi relaxando em seu abraço até render-se a ele.
Joseph soltou-lhe as mãos e rodeou-lhe a cintura. Começou a acariciar-lhe as costelas. Graças a Deus não tinha feito caso em usar espartilho; a última coisa que queria agora seria esse tipo de impedimento. Foi subindo até chegar a seus redondos seios e notou como se endureciam embaixo de suas mãos. Somente duas camadas de roupas separavam a sanidade da loucura.
«Me deterei —prometeu-lhe ela em silencio—. Eu juro.»
Parou de beijá-la e enquanto acariciava-lhe os seios, trilhou um caminho de beijos ao longo de sua mandíbula. As suaves curvas dela queimava-lhe onde quer que as tocasse. Seus quadris se moviam ansiosos contra suas coxas e ondas de prazer inundavam todo seu corpo.
Queria derrubá-la no chão e sentir como esses quadris ondulavam embaixo dos seus, queria notar suas longas pernas ao redor. Queria ouvir-lhe pronunciar seu nome, uma e outra vez, enquanto faziam amor. Ele não podia, não podia, mas tinha que beijá-la um pouca mais antes de deixá-la ir.
Separou seus lábios dos dela e afundou seu rosto na suavidade de seu colo. Beijou cada centímetro de sua pele, saboreando cada um dos suspiros de prazer que ela exalava ao acariciar-lhe os seios. Quando pegou o mamilo entre seus dedos e o rodeou com lentas caricias, esses suspiros se transformaram em gemidos: foi o som mais doce que tinha ouvido em sua vida. Todas as peças de seu autocontrole agora estavam destruídas, recordava que tinha que parar. Mas ainda assim não parar.
Beijou-lhe o colo, a mandíbula e o queixo até voltar a capturar sua boca. Desta vez, ela separou seus lábios um instante; tinha abandonado toda sua resistência. Desejava-lhe tanto como ele desejava ela. Antes que ele pensasse parar, ela rodeou-lhe o colo como os braços e apertou seu corpo contra o seu. A língua dela introduziu em sua boca, eliminando assim de sua mente qualquer estúpido resíduo sobre a honra que ainda pudesse ter.
Sentiu como perdia totalmente o controle e deslizou as mãos por todo seu corpo até acariciar-lhe as nádegas. Levantou-a do chão até notar que seus quadris ficavam na mesma altura que os seus. Demi separou as pernas todo até onde permitia sua saia e se apertou contra ele. Seus corpos se moviam num uníssono, cada balancear incrementando o prazer. Ele ouvia os suaves suspiros que ambos emitiam, sentia como suas línguas se acariciavam como seus quadris se acompanhavam. Permitiu-se alguns segundos mais dessa primorosa tortura e logo deixou de beijá-la. Tinha chegado o momento de parar.
Joseph sussurrou uma maldição contra seu colo. Estava excitado e ansioso, mas a soltou e deu um passo para trás, logo outro, e outro, afastando-se dela em uma tentativa de controlar o desejo insatisfeito que ardia dentro dele. Nenhum dos dois falou. Quando ele deu dois passos se deteve, ali já não tinha a tinha a seu alcance.
Ela não tinha experiência nesses assuntos, mas ele sim. Sabia que não podia ficar ali nem um minuto a mais ou faria algo que não devia fazer. Podia arruinar a reputação dela e perder toda a sua honra.

EU PAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIII na prova
agora começar as aulas praticas de direçao.
e por isso que estao ganhando mais um pedaço do capitulo.
Joe ta tendo problemas graves por causa de um beijo..olha ele logo surta e pode fazer besteira...(e fará aiai) bjemi

3 comentários:

  1. Que capítulo intenso!!! Eles andam meio descontrolados e já nem conseguem negar a atracção e a tensão sexual que os rodeia.... bem, deixem-se ir hehe

    ResponderExcluir
  2. Se descontrolou coitado kkk. Sabia que ele n iria resistir a tentação..
    Parabéns por ter passado, vc merece.
    Posta mais!! Bjoss..

    ResponderExcluir
  3. Parabens por ter passado laiiisss. Joe ta penando tadinho kkkkm e a demi provoca tb to adorando essa brincadeira de gato e rato

    ResponderExcluir