GRÁVIDA.
Apesar
do calor do dia de verão, um incômodo calafrio percorreu a pele de Demi Lovato
no momento em que ela se sentou no banco do pequeno jardim, a poucos
quarteirões do apartamento que dividia com Joseph Jonas.
Um
tremor a sacudiu mesmo quando os raios solares incidiam sobre os dedos que ela fechava
com força, o calor incapaz de lhe dissipar os arrepios. Seu breve
desaparecimento não agradaria a Stavros. Tampouco a Joseph, quando o
guarda-costas lhe contasse que ela não seguira as medidas de segurança.
Contudo, arrastar aquele necessário brutamontes para sua consulta com o médico
não lhe parecera uma opção. Joseph teria ficado sabendo da gravidez antes de
ela retornar e lhe contar.
Como ele reagiria àquela notícia? Apesar de terem
tomado precauções, estava com oito semanas de gravidez. A ocasião mais provável
que podia imaginar fora quando Joseph voltara de uma longa viagem de negócios
ao exterior e se mostrara insaciável. Mas ela correspondera com o mesmo
entusiasmo.
Um
intenso rubor dissipou o frio em seu rosto enquanto se recordava da noite em questão.
Joseph
fizera amor com ela incontáveis vezes, murmurando palavras suaves em grego, que
fizeram seu coração executar acrobacias dentro do peito.
Demi
verificou a hora no relógio de pulso. Ele chegaria em casa dentro de poucas
horas, e, ainda assim, a covardia a imobilizava naquele lugar por temer uma
discussão. Ainda não havia trocado a calça jeans desbotada e a camiseta, trajes
que usava apenas na ausência de Joseph.
Com
uma relutância originada da insegurança, Demi se forçou a levantar e começou a cruzar a
curta distância até o prédio luxuoso que abrigava o apartamento de Joseph .
–
Está sendo tola – resmungou ela à medida que se aproximava da entrada. Se o
porteiro se surpreendeu ao vê-la chegar a pé, não demonstrou, embora tenha se
apressado a admiti-la dentro do prédio.
Ao
entrar no elevador, ela acariciou o abdômen ainda plano. O nervosismo lhe
apertando o peito durante a subida. Quando o elevador estacou com um solavanco
suave e as portas se abriram para o espaçoso saguão da cobertura, ela mordeu o
lábio inferior e saiu.
Em
seguida, se encaminhou à sala de estar, se livrando dos sapatos durante o
percurso até o sofá, onde pousou a bolsa. A fadiga lhe triturava os músculos, e
tudo o que desejava era se deitar. Contudo tinha de matutar uma forma de
abordar o assunto sobre seu relacionamento com Joseph.
Alguns
dias atrás, diria que estava totalmente satisfeita, mas o resultado do exame de
sangue daquele dia a deixara abalada. Fizera-a refletir sobre os últimos seis
meses que vivera com Joseph.
Amava-o
com toda a força de seu coração, mas tinha certeza do lugar que ocupava na vida
dele. Quando estava ao seu lado, ele parecia ardente. O sexo era fantástico.
Mas agora tinha de pensar em seu bebê. Precisava mais do que sexo excitante nas
semanas em que a agenda atribulada do homem que amava permitia.
Demi
penetrou na ampla suíte e estacou quando Joseph saiu do toalete, com apenas uma
toalha lhe envolvendo os quadris.
Um
sorriso lento se formou no belo rosto másculo. Todas as vezes que pousava o
olhar naquele homem tinha a mesma sensação da primeira vez. Arrepios lhe
percorriam a pele, e labaredas lhe lambiam todas as terminações nervosas.
–
Che… chegou cedo. – Ela conseguiu dizer.
–
Estava esperando por você, pedhaki mou. – Joseph retrucou com voz rouca.
Em
seguida, deixou a toalha cair, fazendo-a engolir em seco quando fixou o olhar
na potente ereção. Com passos predatórios, ele fechou rapidamente o espaço que
os separava. As mãos longas se curvaram sobre os ombros delicados, ao mesmo
tempo em que ele inclinava o rosto para lhe saquear os lábios.
Demi
deixou escapar um leve suspiro enquanto sentia os joelhos cederem. Ele era como
um vício. Um do qual poderia nunca se saciar. Tudo que Joseph tinha a fazer era
tocá-la para que ela se consumisse em paixão.
Os
lábios experientes escorregaram da mandíbula de Demi para lhe tocar a pele do pescoço. Os dedos
longos e impacientes, tentando livrá-la da blusa. Como se tivessem vida própria,
as mãos de Demi se fecharam em torno dos cabelos pretos, puxando-o para perto.
Forte,
esbelto, musculoso. Um predador deslumbrante. Ele se movia com graça e
maestria, dedilhando-lhe o corpo como um instrumento perfeitamente afinado.
Quando
Joseph a inclinou na direção da cama, ela se agarrou ao pescoço largo.
–
Está com muitas roupas – murmurou ele enquanto lhe retirava a camiseta pela cabeça.
Demi
sabia que deviam parar. Precisavam conversar, mas sentira a falta daquele
homem.
Ansiara
por ele. E talvez uma parte de si desejasse aqueles momentos, antes que tudo mudasse
de forma radical.
Joseph
lhe retirou o sutiã, e ela ofegou quando os dedos ávidos lhe tocaram os mamilos
agora ultrassensíveis. Estavam escurecidos, e Demi imaginou se ele perceberia.
–
Sentiu saudades?
–
Sabe que sim – respondeu ela ofegante.
–
Gosto de ouvir você dizer isso.
–
Senti saudades. – Demi cedeu com um sorriso a lhe curvar os lábios.
Não
deveria surpreendê-la a rapidez com que Joseph a despiu, atirando o jeans, o
sutiã e a calcinha pelo chão. E então, o corpo musculoso pairava acima dela,
sobre ela, dentro dela.
Demi
arqueou as costas enquanto ele a possuía, colando-se à estrutura sólida e
quente daquele corpo musculoso, durante todo o tempo em que faziam amor. A
paixão excitante e ardente. Era sempre assim. A um passo do desespero. O desejo
um pelo outro os consumindo por inteiro.
Ao
mesmo tempo em que a puxava para os braços, Joseph sussurrava em grego. As palavras lhe roçando a
pele como uma carícia enquanto atingia o ápice do prazer. Demi se aninhou ao
corpo forte, feliz e saciada.
Devia
ter dormido, porque quando abriu os olhos, Joseph estava deitado a seu lado, o braço
estirado de maneira possessiva sobre seus quadris. Ele a observava com os olhos
dourados ardentes pelo prazer da saciedade.
Aquele
era o momento certo. Precisava abordar o assunto. Nunca encontraria melhor ocasião.
Por que o pensamento de questioná-lo sobre aquele relacionamento lhe enchia o coração
de receio?
–
Joseph – começou em tom de voz suave.
–
O que é? – Ele perguntou espremendo o olhar. Teria percebido a preocupação em
seu tom de voz?
–
Preciso conversar com você.
Esticando
o corpo avantajado, ele recuou alguns centímetros para poder olhá-la melhor. O lençol
escorregou até os quadris retos e se amarfanhou lá. Demi se sentiu vulnerável, exposta e trêmula quando
a mão longa escorregou pela superfície de um de seus seios?
–
Sobre o que quer conversar?
–
Sobre nós – retrucou ela concisa.
Os
olhos dourados de Joseph se tornaram
desconfiados, mas logo em seguida, ocultaram qualquer emoção. O rosto se
transformando em uma máscara de indiferença, que a assustou. Podia senti-lo
recuando, mentalmente se afastando dela.
O
som da campainha a faz se sobressaltar. Joseph xingou em voz baixa e esticou a
mão para apertar o botão do interfone.
–
O que é? – perguntou sucinto.
–
É Taylor. Posso subir?
Demi
sentiu o corpo enrijecer ao som do nome da assistente de Joseph. Era quase noite
e ainda assim a mulher estava lá, tocando na campainha do que ela sabia ser o apartamento
que o patrão dividia com a amante.
–
Estou muito ocupado no momento, Taylor. Certamente isso pode esperar até eu
chegar ao escritório amanhã.
–
Sinto muito, senhor, mas não pode. Preciso de sua assinatura em um contrato que
está sendo esperado para as 7h.
Joseph
soltou outro xingamento baixo.
–
Então, entre – convidou, atirando as pernas pela lateral da cama e se
levantando. Em seguida, caminhou até o guarda-roupa de mogno lustroso e de lá
retirou uma calça comprida e uma camisa.
–
Por que ela vem aqui com tanta frequência? – perguntou Demi em tom de voz
calmo.
–
Ela é minha assistente – retrucou, dirigindo-lhe um olhar surpreso. – É sua
função trabalhar em conjunto comigo.
–
Em sua residência?
Joseph
fez um movimento negativo com a cabeça enquanto abotoava a camisa.
–
Voltarei dentro de um minuto e poderemos ter nossa conversa.
Demi
o observou sair do quarto, com o peito ainda mais apertado. Sentiu-se tentada a
deixar aquela discussão para outra noite, mas tinha de lhe contar sobre a
gravidez e, para isso, precisava saber quais eram os sentimentos de Joseph em relação a ela. O que ele pensava sobre o
futuro de ambos. Portanto, teria de ser aquela noite.
A
ansiedade de Demi aumentava à medida que os minutos escoavam. Não desejando a desvantagem
da nudez, se ergueu da cama e vestiu o jeans e a camiseta. Bastava de parecer composta
e bela! Pensou, tristonha, com um gesto negativo de cabeça.
Por
fim, ouviu os passos de Joseph do lado de fora da suíte e o viu entrar com a
testa franzida em uma expressão distraída. Quando pousou o olhar nela, retorceu
os lábios em desaprovação.
–
Prefiro-a nua, pedhaki mou.
Demi
exibiu um sorriso trêmulo e voltou para a cama.
–
Tudo bem no trabalho?
Joseph
fez um gesto negligente com a mão.
–
Nada que não tenha sido resolvido. A falta de uma assinatura. – Ele caminhou
com passadas firmes até a cama, com um brilho predador no olhar. Quando se
encontrava a 30 cm de onde ela estava, estacou e esticou a mão para os botões
da blusa da camisa.
–
Joseph… precisamos conversar.
Uma
expressão aborrecida se estampou no belo rosto másculo, mas logo em seguida ele
deixou escapar um suspiro resignado, sentando-se na cama ao lado dela.
–
Então, fale. O que a está preocupando?
A
frieza de Joseph quase a fez desistir. Ela se recostou para trás na cama em uma
tentativa de colocar alguma distância entre os dois.
–
Quero saber o que sente por mim, como vê nosso relacionamento – começou
nervosa. – E se temos um futuro.
Demi
ergueu o olhar para lhe captar a reação. Os lábios sensuais se apertaram em uma
linha fina.
–
Então, é isso – disse ele em um tom de voz severo.
Em
seguida, se levantou e virou-se de costas para ela, antes de tornar a girar
para encará-la.
–
Is… isso o quê? Apenas preciso saber o que sente por mim. Se temos um futuro.
Nunca fala sobre nós em nenhum tempo a não ser o presente – concluiu tímida.
Joseph
se inclinou para a frente e lhe segurou o queixo.
–
Não temos um relacionamento. Não sou afeito a relacionamentos, e você sabe
disso.
Considero-a
minha amante.
Por
que sentia como se ele tivesse acabado de esbofeteá-la? O queixo de Demi pendeu sobre a mão longa enquanto ela o
encarava como os olhos arregalados pelo choque.
–
Amante? – Demi grasniu. Uma companheira com quem vivia. Uma namorada. A mulher com
quem ele estava saindo. Aqueles eram termos que ele poderia ter usado. Mas
amante?
Uma
mulher que comprara? Uma mulher a quem pagava para ter sexo? A náusea lhe chegou
à garganta. Demi afastou a mão com força e cambaleou, recuando para trás. Uma
expressão confusa se estampou no rosto de Joseph. – Isso é realmente o que significo
para você? –perguntou ainda perplexa, incapaz de compreender a declaração que
ele fizera. – Uma am…amante?
Um
suspiro exasperado escapou dos lábios de Joseph.
–
Você está nervosa. Sente-se que vou lhe trazer algo para beber. Tive uma semana
difícil e é óbvio que você não está bem. Não será bom para nenhum de nós
prosseguir com essa discussão.
Joseph
a levou de volta à cama e, em seguida, saiu da suíte, em direção à cozinha.
Após
uma longa semana armando ciladas para a pessoa que estava tentando trair sua
empresa debaixo de seu nariz, a última coisa de que precisava era uma discussão
histérica com a amante.
Encheu
um copo com o suco favorito de Demi e, em seguida, preparou uma boa dose de conhaque
para si mesmo. O início de uma dor de cabeça começava a incomodá-lo.
Um
sorriso lhe curvou os lábios quando se deparou com os sapatos de Demi no meio
do chão, onde ela os havia largado tão logo saíra do elevador. Joseph seguiu a
trilha das coisas deixadas por ela até o sofá, onde a bolsa se encontrava
jogada.
Demi
era uma criatura tranquila. Nunca se mostrava exigente. Portanto, aquela
explosão emocional o pegara de surpresa. Aquilo não combinava em nada com ela. Demi
não era pegajosa, motivo pelo qual aquele relacionamento perdurara.
Relacionamento? Acabara de negar que tivessem um. Ela era sua amante.
Deveria
ter suavizado a resposta que lhe dera. Provavelmente Demi não estava se sentindo
bem e precisava de um pouco de ternura de sua parte. O pensamento fez suas
feições contraírem, mas ela sempre estava pronta para confortá-lo após semanas
de viagens de negócios e reuniões entediantes. Era justo que ele lhe oferecesse
mais do que sexo. Embora o sexo com Demi figurasse no topo de sua lista de
prioridades.
Joseph
girou para voltar ao quarto e tentar contornar aquela situação, quando um pedaço
de papel que saltava para fora da bolsa de Demi lhe chamou atenção. Estancando,
franziu a testa e pousou as bebidas na mesa de centro.
O
medo lhe fez contrair o peito. Não podia ser.
Esticou
a mão e arrancou o papel da bolsa, abrindo-o com um movimento brusco, enquanto a
raiva, quente e volátil, se derramava em suas veias. Demi, sua Demi , era a
traidora dentro de sua empresa?
Joseph
queria negar o fato. Amassar a prova e atirá-la no lixo. Mas a tinha diante de
si, encarando-o. A informação falsa que plantara naquela mesma manhã na
esperança de encontrar a pessoa que vendera os projetos sigilosos da empresa
para seu concorrente havia sido levada por Demi. Ela não perdera tempo.
De
repente, tudo se tornou claro. Seus planos de construção começaram a
desaparecer na mesma época em que Demi se mudara para a cobertura. Ela
continuara a trabalhar para sua empresa e, mesmo depois de ele tentar
convencê-la a se demitir para lhe dedicar tempo integral, Demi ainda tinha
acesso irrestrito ao seu escritório. Que tolo fora!
O
telefonema de Stavros horas antes se alojou na mente de Joseph como uma adaga.
Na ocasião, sentira-se apenas levemente aborrecido, uma questão que planejara
discutir com Demi quando a encontrasse. Pretendia lhe passar um sermão sobre
atitudes negligentes, sobre segurança, quando, na verdade, era ele que não
estava seguro na companhia de Demi.
Ela
fora ao escritório dele e, em seguida, desparecera por várias horas. E agora,
os documentos de sua empresa apareciam na bolsa que ela estava usando.
Com
os papéis apertados em uma das mãos, saiu pisando duro na direção do quarto
para encontrá-la ainda sentada na cama. Ela girou o rosto úmido pelas lágrimas
para encará-lo, e tudo que Joseph conseguiu enxergar foi o quanto aquela mulher
fora hábil em manipulá-lo.
–
Quero-a fora de meu apartamento dentro de 30 minutos – disse sem rodeios.
Demi
o encarou, chocada. Teria ouvido corretamente?
–
Não entendo – retrucou com a voz estrangulada.
–
Tem 30 minutos para juntar suas coisas, antes que eu acione a segurança para
colocá-la para fora.
Demi
se ergueu em um pulo. Como tudo pudera sair tão errado? Ainda nem havia lhe contado
sobre a gravidez.
–
O que há de errado? Por que está tão zangado comigo? Foi por causa de minha
reação ao ouvi-lo me rotular como sua amante? Foi um grande choque para mim.
Achei que significava mais do que isso para você.
–
Agora só lhe restam 28 minutos – insistiu ele, com frieza, erguendo a mão com
várias folhas de papel amarrotadas – Como foi capaz de pensar que poderia levar
isso a cabo? Acha mesmo que eu toleraria sua traição? Não tenho a menor compaixão
com traidores e mentirosos, e você, minha querida, consegue ser as duas coisas.
Todo
o sangue desertou o rosto de Demi. Ela oscilou, quase se desequilibrando, mas
Joseph
não fez um só movimento para ajudá-la.
–
Não sei a que está se referindo. Que papéis são esses?
Os
lábios sensuais se curvaram em um sorriso desdenhoso.
–
Os que roubou de mim. Tem sorte de eu não telefonar para as autoridades. Mas se
eu pousar alguma vez pousar os olhos em você outra vez, será exatamente isso
que farei. Seus esforços poderiam ter enfraquecido minha empresa. Mas quem fez
papel de tola foi você.
Estes
são documentos falsos que plantei para tentar descobrir o culpado.
–
Roubei? – A voz de Demi se ergueu com o nervosismo. Esticando o braço, arrancou
os papéis da mão de Joseph. As palavras enevoadas diante de seus olhos.
Tratava-se de um e-mail interno impresso, obviamente de um endereço do ISP da
empresa. Informações sigilosas. Detalhamento de projetos de construção para uma
proposta futura em uma grande cidade estrangeira. Fotocópias e desenhos. Nada
daquilo fazia sentido.
Demi
ergueu a cabeça e sustentou seu olhar, como se o mundo estivesse desmoronando e
se despedaçando ao seu redor.
–
Acha que roubei estes papéis?
–
Estavam dentro da sua bolsa. Não insulte a ambos negando o que fez. Quero-a
fora daqui.
–
Com um gesto teatral, Joseph conferiu a hora no relógio. – Agora só lhe restam
25 minutos.
O
nó na garganta de Demi cresceu e lá se alojou, quase a impedindo de respirar.
Não conseguia pensar nem reagir.
Entorpecida,
se encaminhou à porta, sem pensar em juntar suas coisas. Tudo o que queria era
sair dali. Estacou segurando a maçaneta para se equilibrar antes de girar para
tornar a encará-lo. O semblante de Joseph permanecia impassível. Linhas
vincavam sua a pele em torno dos lábios e os olhos pareciam intolerantes e
implacáveis.
–
Como pôde pensar que eu faria uma coisa dessas? – sussurrou antes de girar e
sair.
Demi
cambaleou às cegas para o elevador. Soluços silenciosos lhe escapavam da garganta
enquanto descia até o saguão. O porteiro lhe lançou um olhar preocupado e se ofereceu
para lhe arranjar um táxi. Ela o dispensou com um gesto de mão e penetrou na
noite, caminhando, sem firmeza, pela calçada.
O
ar morno soprava seu rosto. As lágrimas esfriavam sua pele, mas ela não se
importava.
Joseph
teria de ouvi-la. Faria com que a escutasse. Permitiria que ele se acalmasse durante
aquela noite, mas seria ouvida. Tudo não passava de um terrível engano. Tinha
de haver alguma forma de fazê-lo cair em si.
Transtornada,
Demi não prestou atenção no homem que a seguia e, quando virou a esquina,
sentiu a mão forte lhe segurar o braço. O grito de alerta foi abafado por um
saco de pano que lhe foi enfiado pela cabeça. Ela lutou, frenética, mas com a
mesma rapidez se descobriu empurrada para o assento traseiro de um veículo.
Ouviu a porta bater com força e o murmurinho de vozes baixas. Em seguida, o
veículo se pôs em movimento.
e é isso por hoje, primeiro capitulo. ja começou com um pouco de tudo hein
ps: adaptaçao gente....sorry pra quem queria outra fic minha, mas tava doida pra postar essa historia
Caraio viado ela tá sendo raptada. Tenho certeza que foi a assistente do Joseph que pôs isso na bolsa dela, que piranha
ResponderExcluirPOSTA LOGO
Ah concordo com a Fernanda, deve ter sido aquela assistente dele. Coitada da Demi, teve um dia de desgraça e nem lhe conseguiu contar a boa notícia.
ResponderExcluirEstou já a adorar a história, posta mais mais e mais :)
Beijinhos