sábado, 8 de setembro de 2018

O Diário Secreto de Demetria Cheever Capitulo 14 parte 2/Capitulo 15


24 DE AGOSTO DE 1819— MAIS TARDE ESSA NOITE
MacDownes informou à vovó e vovô que hoje recebi uma visita e eles prontamente adivinharam quem era ele. Vovô balbuciou perto de dez minutos a respeito de como poderia esse filho de algo que é impossível escrever, aparecer por aqui, até que finalmente vovó o acalmou e perguntou por que tinha vindo.
Não posso mentir para eles. Nunca fui capaz de fazêlo. Disselhes a verdade...
Que tinha vindo para casarse comigo. Reagiram com grande alegria e até com grande alívio até que disse que o recusei. Vovô se lançou a outra surriada, só que desta vez o objetivo era eu, e minha falta de sentido comum. Ou ao menos acredito que isso foi o que disse. É das Highlands, e embora fale o inglês do Rei com um acento perfeito, seu acento escocês se faz evidente cada vez que está perturbado.
Estava, para dizer o menos, particularmente perturbado.
Assim agora estou com eles três aliados contra mim. Receio que é provável que esteja liderando uma batalha perdida.
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Dada a oposição contra ela, foi extraordinário que Demetria resistisse tanto tempo como fez que foram três dias.
Sua avó lançou o ataque, utilizando a abordagem doce e sensata.
—Bom minha querida — havia dito. — Entendo que Lorde Adam esteve talvez um pouquinho lento em seus cuidados, mas cumpriu com os requisitos e bem, você fez...
—Não precisa dizer — tinha replicado Demetria, avermelhando freneticamente.
—Bem, fez.
—Eu sei.
Que o céu caísse sobre ela. Raramente podia pensar em algo mais.
—Mas realmente, doçura, o que há de errado o visconde? Parece um homem bastante agradável e nos assegurou que será capaz de manter e cuidar de você apropriadamente.
Demetria apertou os dentes. Adam se deteve na tarde anterior para apresentarse a seus avôs. Crédulo em obter que sua avó se apaixonasse por ele em menos de uma hora. Aquele homem devia ser afastado das mulheres de qualquer idade.
—E eu o acho tão atraente, — continuou sua avó. —Você não acha? É claro que eu penso. Afinal, ele não é o tipo de homem que algumas pensam que é bonito e outras não. Ele é o tipo que todo mundo acha atraente. Você não concorda?
Demetria estava de acordo, mas não ia dizer.
—É obvio de aparência agradável é como ser atraente e tanta gente de aparência agradável tem mentes deformadas.
Demetria nunca ia igualar aquilo
—Mas parece ter a cabeça em seu lugar e é bastante afável, também.
Pensando bem, podia fazer muito pior. —Quando sua neta não replicou, disse com inusitada severidade. — E não acredito que consiga melhor.
Isso ardia, mas era verdade. Ainda assim, Demetria disse.
— Poderia ficar solteira.
Posto que sua avó não contemplasse aquilo como uma opção viável, não o dignificou com uma resposta.
—Não estou falando de seu título — disse severamente. — Ou sua fortuna.
Seria um bom partido se não tivesse um centavo.
Demetria encontrou uma forma de responder que implicava um som evasivo, uma leve sacudida de cabeça, girála um pouquinho e encolher os ombros brevemente. E aquilo, esperava, seria tudo.
Mas não foi. O final não estava nem muito menos à vista. Adam empreendeu o seguinte assalto para tentar apelar a sua natureza romântica. Grandes buques de flores chegavam a cada duas horas ou assim, cada um com uma nota dizendo "Casese comigo, Demetria"
Demetria fez o que pôde para ignorálos, o que não foi fácil, porque logo encheram cada canto da casa. Ele fez grandes avanços com sua avó, entretanto, quem estava empenhada em seu propósito de ver Demetria casada com o encantador e generoso visconde.
Seu avô tentou depois, sua estratégia foi muito mais agressiva.
—Pelo amor de Deus, moça! — Rugiu — perdeu a cabeça?
Já que Demetria não estava exatamente segura de conhecer a resposta a essa pergunta, não replicou.
Adam voltou de novo, desta vez cometendo um engano tático. Enviou uma nota dizendo "A perdoo por me bater". A princípio Demetria ficou furiosa. Era aquele tom condescendente o que a fez dar um murro nele em primeiro lugar. Depois reconheceu pelo que era... Uma tenra advertência. Ele não ia resistir sua teimosia muito mais tempo.
No segundo dia do assédio, ela decidiu que necessitava um pouco de ar fresco... Na realidade, o aroma de todas aquelas flores era verdadeiramente enjoativo... Assim Demetria pegou seu chapéu e se dirigiu para o Jardim de Queen Street.
Adam começou a seguila imediatamente. Não estava brincando quando lhe disse que sua casa estava sendo vigiada. Não tomou o incomodo de mencionar, entretanto, que não havia contratado profissionais para fazer a guarda. Seu pobre e atormentado ajudante de quarto foi que teve aquela honra, e após oito horas consecutivas olhando fixamente pela janela, ficou muito aliviado quando a dama em questão finalmente saiu, e ele pôde abandonar seu posto.
Adam sorriu enquanto Demetria percorria o caminho ao parque com rápidos e eficientes passos, depois franziu o cenho quando se deu conta de que não levava uma donzela com ela. Edimburgo não era tão perigoso como Londres, mas sem dúvida uma gentil dama não se aventurava pela rua sozinha. Este tipo de comportamento deveria cessar uma vez que estivessem casados.
E eles se casariam. Fim da discussão.
Ele ia, não obstante, ter que abordar este assunto com certo grau de sutileza.
Em retrospectiva, a nota expressando seu perdão provavelmente foi um engano. Demônio soube que a incomodaria inclusive enquanto a escrevia, mas não pareceu ajudálo. Não quando, cada vez que se olhava no espelho, era saudado por seu olho roxo.
Demetria entrou no parque e andou a passos largos durante vários minutos até que encontrou um banco desocupado. Sacudiu o pó, sentouse e tirou um livro da bolsa que levou com ela.
Adam sorriu desde sua vantajosa posição cinquenta metros mais longe.
Gostava de olhála. Surpreendeuse de como se sentia contente simplesmente ficando ali sob uma árvore, vendoa ler um livro. Seus dedos se arqueavam delicadamente enquanto ela passava cada página. Teve uma repentina visão dela sentada atrás da escrivaninha da sala anexa a seu quarto em sua casa de Northumberland. Estava escrevendo uma carta, provavelmente a Selena e sorrindo enquanto relatava os acontecimentos do dia.
De repente Adam se deu conta de que este matrimônio não só era o correto, era, além disso, uma boa coisa e ele seria totalmente feliz com ela. Assobiando baixinho, passeou devagar para onde ela estava sentada e se deixou cair ruidosamente perto dela.
—Olá, princesa.
Ela levantou a vista e suspirou, pondo os olhos em branco ao mesmo tempo.
—Oh, é você.
—Decididamente espero que ninguém mais empregue palavras carinhosas contigo.
Ela fez uma careta enquanto contemplava seu rosto.
—Sinto sobre seu olho.
—Oh, já te perdoei por isso, se você não se lembra.
Ela ficou rígida.
—Lembro.
—Sim — murmurou ele. — Estava inclinado a acreditar que o faria.
Ela esperou durante um momento, mais provavelmente por esquecêlo. Depois voltou intencionadamente ao livro e anunciou.
—Estou tentando ler.
—Percebi. Muito bom para você, sabe. Eu gosto de uma mulher que educa sua mente. — Recolheu o volume de seus dedos e o girou para ler o titulo.
— Orgulho e Preconceito. Esta gostando?
—Estava.
Ele ignorou seu dardo enquanto dava uma olhada à primeira página, mantendo a folha com o dedo indicador.
—É uma verdade universalmente conhecida — leu em voz alta — que um simples homem em posse de uma boa fortuna deve procurar esposa.
Demetria tentou recuperar o livro, mas ele o moveu para fora de seu alcance.
—Hmm — refletiu. — Um pensamento interessante. Sem dúvida alguma eu estou procurando uma esposa.
—Vá pra Londres — replicou ela. — Encontrará um monte de mulheres lá.
—E estou em posse de uma boa fortuna. — Inclinouse para diante e sorriu abertamente. — Só em caso de que não tenha se dado conta.
—Não posso dizer como me tranquiliza saber de que você nunca passará fome
Ele riu entre dentes.
—OH, Demetria, por que não renuncia simplesmente? Não pode ganhar desta vez.
—Não acho que haja muitos sacerdotes que casem um casal sem o consentimento da mulher.
—Você consentirá — disse ele em um tom agradável.
—OH?
—Você me ama, lembra?
A boca de Demetria se esticou.
—Isso foi muito tempo atrás.
—O que, dois, três meses? Não faz tanto. Voltará a amar.
—Não da forma em que está agindo.
—Que língua mais afiada — disse ele com um malicioso sorriso. E depois se inclinou para frente. — Para que saiba, é uma das coisas que mais gosto em você.
Ela teve que flexionar os dedos para se segurar e não colocálos ao redor do pescoço dele.
—Acho que estou farta do ar fresco — anunciou ela, segurando o livro com força contra o peito enquanto se levantava. — Vou para casa.
Ele se levantou imediatamente.
—Então a acompanharei, Lady Adam.
Ela deu a volta.
—Do que acaba de me chamar?
—Só provava o nome — murmurou ele. — Fica muito bem, acredito. Deveria se acostumar a isso o mais rápido possível.
Demetria sacudiu a cabeça e reatou o caminho a casa. Ela tentou manter uns poucos passos a frente dele, mas as pernas dele eram mais longas e não teve dificuldade em seguir com ela.
—Eu não gosto de como soa.
—Isso é uma mentira, assim não conta.
Ela pensou durante poucos segundos, ainda caminhando tão rápido como podia.
—Não necessito seu dinheiro.
—É obvio que não. Selena me disse no ano passado que sua mãe te deixou um pequeno legado. Suficiente para viver. Mas é um pouco curto de ideias recusar se casar com alguém porque não deseja ter mais dinheiro, não acha?
Ela chiou os dentes e seguiu caminhando. Chegaram aos degraus que levavam a casa de seus avôs e Demetria subiu. Mas antes que pudesse entrar, a mão de Adam estava sobre seu pulso com pressão suficiente para lhe assegurar que ele tinha perdido a frivolidade.
E, contudo estava ainda sorrindo quando disse.
—Vê? Nenhuma simples razão.
Ela deveria estar nervosa.
—Talvez não — disse com muita frieza — mas não há razão para fazêlo.
—Sua reputação não é uma razão? — Perguntou ele brandamente.
Os olhos dela encontraram os dele com cautela.
—Mas minha reputação não está em perigo.
—Não está?
Ela tomou fôlego
—Não o faria.
Ele deu um encolher de ombros, um minúsculo movimento que enviou um calafrio por sua coluna.
—Geralmente não sou descrito como desumano, mas não me subestime, Demetria. Casarei contigo.
—Por que quer ainda? — Gritou ela.
Ele não tinha que fazer isso. Ninguém estava obrigandoo. Demetria praticamente lhe devotou uma saída em bandeja de prata.
—Sou um cavalheiro — resmungou ele entre dentes — cuido dos meus pecados.
—Sou um pecado? — Sussurrou ela.
Já que o ar tinha sido arrancado de seus pulmões, tudo o que pôde emitir foi um suspiro.
Permaneceu de pé frente a ela, olhandoa tão incômodo como nunca o tinha visto.
—Não deveria ter seduzido você, deveria ter tido melhor critério. E não deveria ter abandonadoa durante tantas semanas seguidas. Para isto não tenho desculpa, salvo meus próprios defeitos. Mas não permitirei que minha honra seja destroçada. — E você se casará comigo.
—Você me quer ou quer sua honra? — Sussurrou ela.
Ele a olhou como se ela se tivesse perdido uma lição importante. E então disse.
—É o mesmo.
28 AGOSTO 1819
Casei com ele.
Foi um casamento pequeno. Minúsculo, na realidade. Os únicos convidados foram os avôs de Demetria, a esposa do vigário e, ante a insistência de Demetria, MacDownes.
Por empenho do Adam, partiram para seu lar em Northumberland diretamente depois da cerimônia, o que, também por insistência dela, foi celebrada há uma hora terrivelmente adiantada assim poderia sair à boa hora para retornar a Roseadle, a reitoria da época da Restauração que o novo casal chamaria de lar.
Depois que Demetria se despediu, ele a ajudou a subir na carruagem, demorando com as mãos na cintura dela antes que ela lhe desse um empurrão. Uma estranha e desconhecida emoção o invadiu, e Adam estava ligeiramente confuso para darse conta de que estava contente.
Casarse com Camille foi muitas coisas, menos pacífico. Adam havia entrado naquela união com um vertiginoso apresso de desejo e excitação que se tornou rapidamente em um desencantado e entristecedor sentido de perda. E quando aquilo terminou tudo o que restou foi raiva.
Gostava bastante da ideia de estar casado com Demetria. Podia depositar sua confiança nela. Nunca o trairia, com seu corpo ou com suas palavras. E embora ele não sentisse a obsessão que sentiu com Camille, desejavaa com uma intensidade que ainda assim não podia acreditar totalmente. Cada vez que a via, sentia seu cheiro, escutava sua voz... A queria. Queria pôr a mão em seu braço, sentir o calor de seu corpo. Queria arrastála para perto, absorvêla enquanto cruzavam os caminhos.
Cada vez que fechava os olhos, voltava até o pavilhão de caça, cobrindo o corpo dela com o seu impulsionado por algo poderoso dentro dele, algo primitivo e possessivo, e francamente um pouquinho selvagem.
Ela foi dele. E seria outra vez.
Entrou na carruagem detrás dela e se sentou no mesmo lado, embora não diretamente junto a ela. Não queria nada mais que acomodarse a seu lado e pôla em seu colo, mas sentia que ela necessitava um pouco de tempo.
Ficariam muitas horas na carruagem naquele dia. Podia permitirse tomar seu tempo.
Observoua durante vários minutos enquanto a carruagem se afastava de Edimburgo. Ela estava apertando com força as dobras de seu vestido de casamento cor verde menta. Os nódulos estavam ficando branco, um testemunho de seus tensos nervos. Duas vezes, Adam estendeu a mão para tocála, depois se conteve inseguro de se sua proposta seria bemvinda. Depois de poucos minutos, não obstante, disse suavemente.
—Se quiser gritar, não a julgarei.
Ela não se virou.
—Estou bem.
—Esta?
Ela engoliu.
—É obvio, acabo de me casar não? Não é o que toda mulher quer?
—É o que você quer?
—É um pouco tarde para preocuparse com isso agora, não acha?
Ele sorriu com ironia.
—Não sou tão horroroso, Demetria.
Ela soltou uma nervosa gargalhada.
—É obvio que não. Você é o que eu sempre quis. Isso é o que esteve me dizendo durante dias, não foi? Sempre te amei.
Achouse desejando que as palavras dela não tivessem um tom tão zombador.
—Venha aqui — disse ele, agarrandoa pelo braço e arrastandoa para seu lado da carruagem.
—Eu gosto de ficar aqui... Espere. Oh!
Ela estava firmemente apertada contra seu flanco, o braço dele era uma barra de aço a seu redor.
—Isto é muito melhor, não acha?
—Agora não posso ver pela janela — disse ela amargamente.
—Não há nada que não tenha visto antes. — Afastou a cortina e deu uma olhada lá fora. — Pode ver mar, árvores, pasto, uma cabana ou duas. Tudo coisas bastante vulgares. —Tomou a mão na dele e ociosamente lhe acariciou os dedos.
— Você gostou do anel? — Perguntou. — É algo simples, eu sei, mas as alianças de ouro simples são um costume em minha família.
A respiração de Demetria se acelerou enquanto as mãos ficavam enfraquecidas por suas carícias
—É lindo. Eu... Não queria nada ostentoso.
—Não achei que quisesse. Você é uma criaturinha bastante elegante.
Ela ruborizou, dando voltas com nervosismo no anel ao redor de seu dedo.
—OH, mas é Selena quem escolhe todos meus modelos.
—Tolices. Estou seguro de que não a deixaria escolher nada chamativo ou estridente.
Demetria o olhou de soslaio. Estava sorrindo brandamente, quase com benevolência, mas seus dedos estavam fazendo coisas eróticas em seu pulso, enviando palpitações e faíscas até seu coração. E então levantou a mão até sua boca, pressionando um irresistivelmente suave beijo na parte interna do pulso.
—Tenho outra coisa para você — murmurou.
Ela não se atrevia a olhálo outra vez. Não se quisesse manter sequer um farrapo de compostura.
—Virese — ordenou ele com suavidade. Pôs dois dedos sob seu queixo e inclinou seu rosto para ele. Rebuscando em seu bolso, extraiu uma caixa de joias recoberta de veludo. — Com toda a pressa desta semana, esqueci te dar um anel de compromisso adequado.
—OH, mas isso não é necessário. — Disse ela rapidamente, não querendo dizer na realidade.
—Calese princesa — disse ele com um sorriso zombador. — E aceite seu presente com elegância.
—Sim, senhor — murmurou ela, tirando a tampa da caixa. Dentro reluzia um diamante de corte oval e emoldurado por duas pequenas safiras. — É lindo, Adam sussurrou ela. — Combina com seus olhos.
—Essa não era minha intenção, lhe garanto — disse ele com voz rouca. Tirou o anel da caixa e o deslizou no fino dedo. — Encaixa?
—Perfeitamente.
—Está segura?
—Muito segura, Adam. Eu... Obrigada. É muita consideração.
Antes que ela pudesse falar mais disso, inclinouse e lhe deu um rápido beijo na bochecha.
Ele capturou seu rosto com as mãos.
—Não serei um marido tão terrível, você verá. — Aproximou o rosto até que seus lábios acariciaram os dela em um delicado beijo.
Ela se inclinou para ele, seduzida por sua afabilidade e os suaves murmúrios de sua boca.
— Tão suave — sussurrou ele, tirando as forquilhas do cabelo dela até que pôde deslizar as mãos através dele. — Tão suave, e tão doce. Nunca sonhei...
Demetria arqueou o pescoço para permitir um melhor acesso dos lábios.
—Nunca vez sonhou o que?
Ele moveu os lábios ligeiramente através do pescoço dela.
—Que você seria assim. Que eu te desejaria assim. Que isto poderia ser assim.
—Eu sempre soube. Sempre soube.
As palavras escaparam antes que pudesse considerar a sabedoria de dizêlas, e depois decidiu não preocuparse. Não quando ele estava beijandoa assim, não quando sua respiração estava saindo em ofegos irregulares juntado com os dela mesma.
—É tão inteligente — murmurou ele. — Deveria têla escutado há muito tempo.
Começou a afrouxar o vestido dos ombros, depois pressionou os lábios contra a parte alta de seus seios e o fogo disso demonstrou ser muito para Demetria. Arqueou para baixo contra ele, e seus dedos foram aos botões do vestido, ela não ofereceu resistência. Em segundos, seu vestido deslizou para baixo e a boca dele encontrou a ponta de seu seio.
Demetria gemeu pela surpresa e o prazer.
—OH, Adam, eu... — Suspirou. — Mais...
—Uma ordem que eu estou encantado em obedecer. — Os lábios se moveram ao outro seio, onde repetiram a mesma tortura.
Ele beijou e sugou, e todo o tempo, suas mãos vagavam. No alto de sua perna, ao redor de sua cintura... Era como se estivesse tentando marcála, marcála para sempre como dele.
Sentiuse lasciva. Sentiuse feminina. E sentiu uma necessidade que queimava desde algum estranho, acalorado lugar, profundo dentro dela.
—Amo você — disse ela em voz baixa, os dedos enterrados no cabelo dele. —
Quero... —Os dedos dele se passearam mais acima, para sua mais sensível carne.— Quero isso.
Ele riu entre dentes contra seu pescoço.
—Ao seu serviço, Lady Adam.
Ela nem sequer teve tempo de surpreenderse por seu novo nome. Ele estava fazendo algo, Deus querido, nem sequer sabia o que e tudo o que podia fazer era não gritar.
E então ele afastou, não os dedos; ela o teria matado se tivesse tentado, mas sim sua cabeça, apenas o suficiente longe para baixar o olhar até ela com um delicioso sorriso.
—Sei outra coisa que você gostará. — Zombou.
Os lábios de Demetria se separaram com entrecortada surpresa enquanto ele afundava os joelhos no chão da carruagem.
—Adam? — Sussurrou, porque sem dúvida ele não poderia fazer nada dali debaixo. Sem dúvida ele não poderia...
Ela ofegou enquanto a cabeça dele desaparecia sob suas saias.
Depois ofegou outra vez quando o sentiu quente e exigente, beijando um atalho ao longo de sua coxa.
E depois não houve mais dúvidas de sua intenção. Seus dedos, os que tinham estado fazendo tão magnífico trabalho excitandoa, mudaram de posição. Estava mantendoa aberta, ela violentamente se deu conta, separandoa, preparandoa para...
Seus lábios.
Depois daquilo houve muito pouco pensamento racional. Tudo o que havia sentido a primeira vez, e a primeira vez foi muito boa, de fato, não era nada comparado com isto. A boca era malvada e ela estava enfeitiçada. E quando ela parecia despedaçada, era com cada pingo de seu corpo, cada gota de sua alma.
Céu pensou tentando encontrar o fôlego desesperadamente. Como podia alguém sobreviver a algo como isto?
O sorridente rosto de Adam apareceu de repente diante dela.
—Seu primeiro presente de casamento — disse ele.
—Eu... Eu...
—Obrigada será suficiente — disse ele, descarado como sempre.
—Obrigada — sussurrou ela.
Ele a beijou brandamente na boca.
—De nada.
Demetria o observou enquanto ele arrumava o vestido, cobrindoa cuidadosamente e acabando com uma platônica carícia no braço. Sua paixão parecia ter esfriado completamente, enquanto que ela ainda se sentia como se uma chama estivesse lambendoa de dentro para fora.
—Você não... Er não há...
Um irônico sorriso tocou seus traços.
—Não há nada que queira mais, a menos que queira sua noite de núpcias em uma carruagem em movimento, encontrarei uma forma de me abster.
—Isso não foi uma noite de núpcias? —Perguntou ela duvidosamente.
Ele sacudiu a cabeça.
—Só um pequeno prazer para você.
—OH.
Demetria estava tentando recordar por que foi contra o casamento tão ferozmente. Uma eternidade de pequenos prazeres soava bastante delicioso.
Com o corpo esgotado, sentia uma frouxidão descendo sobre ela, e se acomodou sonolenta ao lado dele.
—Faremos de novo? — Resmungou ela, enrolandose na suavidade dele.
—OH, sim — murmurou sorridente enquanto a observava dormir. — Prometo isso

2 comentários:

  1. Adoro, adoro todas as tuas histórias. Não me canso de as ler e reler :)

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  2. Ah to adorando , posta mais logo. To amando essa história. Quero ver a reação da família de Adam quando ver que os dois casaram

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