quarta-feira, 11 de julho de 2018

O Diário Secreto da Senhorita Demetria Cheever Capitulo 11

Adam estava tão ocupado pensando em quanto gostaria de tocar Demetria em qualquer e por toda parte — que esqueceu por completo que ela deveria estar congelando o traseiro no outro cômodo. Só quando se deu conta de que por fim estava aquecido lhe ocorreu que ela não estava. Amaldiçoando uma e outra vez e dez vezes mais por ser um idiota, levantouse e caminhou a passos largos para a porta que ela tinha fechado entre ambos. Abriu de um puxão e proferiu outra fileira de maldições quando a viu aconchegada no chão, tremendo violentamente.
—Pequena tola — disse. — Tenta se matar?
Ela levantou a vista, seus olhos se alargaram ao vêlo. Adam lembrou de repente que estava semivestido.
—Merda — murmurou para si mesmo, então sacudiu a cabeça com exasperação e a puxou até colocála de pé.
Demetria saiu de seu atordoamento e começou a lutar.
—O que está fazendo?
—Te devolvendo um pouco de sentido comum.
—Estou perfeitamente bem — disse, embora seus estremecimentos fossem a prova de que mentia.
—Estou vendo como. Estou congelando, só de falar contigo. Venha para junto do fogo.
Ela olhou com desejo as alaranjadas chamas que chispavam no cômodo ao lado.
—Só se ficar aqui.
—Bem — disse ele. Tudo para que ela ficasse aquecida. Com um empurrão pouco amável, dirigiua na direção adequada.
Demetria se deteve perto do fogo e estendeu as mãos para frente. Um baixo gemido de felicidade escapou de seus lábios, viajando ao outro lado do quarto e o golpeando diretamente no estômago.
Deu um passo para frente, fascinado pela pálida e quase translúcido pele do dorso de seu pescoço.
Demetria voltou a suspirar então se virou para esquentar as costas. Afastou alguns centímetros de um salto, sobressaltada ao vêlo tão perto.
—Disse que iria — acusou.
—Menti. —Adam deu um encolher de ombros. — Não tenho o menor pingo de fé de que irá se secar apropriadamente.
—Não sou uma menina.
Ele lançou uma olhada aos seios dela. O vestido era branco e grudou na pele como estava, poderia distinguir a escura cor róseas de seus mamilos.
—É óbvio que não.
Os braços dela voaram aos seios.
—Virese se não quer que a olhe.
Ela o fez, mas não antes de ficar com a boca aberta ante sua audácia.
Adam observou suas costas durante um longo momento. Era quase tão adorável como era parte da frente. A pele do pescoço era de alguma forma bela e poucos cachos de cabelo haviam escapado do penteado e se curvavam devido à umidade. Cheirava como rosas umedecidas, e custaram todas suas forças não elevar a mão e deslizála ao longo daquele braço.
Não, não pelo braço, pelos quadris. Ou talvez pela perna. Ou talvez...
Ele respirou de forma entrecortada.
—O que foi? — Ela não se virou, embora sua voz soasse nervosa.
—Nada absolutamente. Está esquentando?
—OH, sim — mas inclusive enquanto dizia aquilo, estremeceu.
Antes que Adam desse a si mesmo a oportunidade de pensar nisso, elevou a mão e desabotoou a saia.
Da boca dela emergiu um estrangulado grito.
—Nunca ficará aquecida com esta coisa grudada a você como um pedaço de gelo. — Começou a puxar o tecido para baixo.
—Não acho que... Sei que... Isto realmente...
—Sim?
—É uma má ideia.
—Provavelmente. — A saia caiu ao chão em um montão empapado, deixando Demetria vestida unicamente com a fina blusa, que estava grudada como uma segunda pele.
—OH, Meu Deus. —Tentou se cobrir, mas obviamente não sabia por onde começar. Cruzou os braços, logo baixou uma mão para cobrir o lugar onde se uniam as pernas. Então deve ter se dado conta de que não estava nem sequer de cara com ele, assim levou as mãos aos lados e as colocou sobre o traseiro.
Adam quase esperou que o apertasse.
—Poderia, por favor, simplesmente ir? — Disse em um mortificado sussurro.
Queria fazêlo. Querido Deus, sabia que deveria obedecer ao pedido. Mas suas pernas se negavam firmemente a moverse, e não podia afastar os olhos da visão do requintadamente redondo traseiro coberto pelas esbeltas mãos.
Mãos que tremiam de frio.
Amaldiçoou outra vez, recordando o porquê tirou a saia dela.
—Aproximese mais do fogo — ordenou.
—Mais perto e entrarei na lareira! — espetou. — Somente saia daqui.
Ele retrocedeu um passo. Gostava mais quando expulsava fogo.
—Fora!
Caminhou até a porta e a fechou. Demetria ficou totalmente quieta durante um momento, então por fim deixou cair à manta que tinha ao redor dos ombros enquanto se ajoelhava ante o fogo.
O coração de Adam pulsou com força no peito, tão alto, de fato, que se surpreendeu de que não tivesse delatado sua presença.
Demetria suspirou e se sentou.
Adam ficou inclusive mais duro, uma proeza que não achava possível.
Ela afastou as pesadas tranças do pescoço e moveu a cabeça ao redor languidamente.
Adam gemeu.
O coração de Demetria deu um pulo.
—Patife! —Cuspiu, esquecendo de se cobrir.
—Patife? —Teve que elevar uma sobrancelha ante a antiquada palavra.
—Patife, libertino, demônio, como quiser chamar.
—Culpado, receio.
—Se fosse um cavalheiro, sairia daqui.
—Mas você me ama — disse, sem estar seguro de por que recordava isso.
—É horrível por falar disso — sussurrou ela.
—Por quê?
Demetria o olhou duramente assombrada de que tivesse perguntado.
—Por que te amo? Não sei. Certamente não merece.
—Não — concordou ele.
—De todas as maneiras, não tem importância. Não acredito que continue te amando — disse rapidamente. Algo para preservar seu machucado orgulho. — Tinha razão. Foi uma teimosia de colegial.
—Não, não foi. E não se deixa de estar apaixonada por alguém com tanta rapidez.
Demetria arregalou os olhos. O que Adam estava dizendo? Queria seu amor?
—Adam, o que quer?
—Você. — As palavras foram apenas um sussurro, como se com muita dificuldade tivesse coragem suficiente para dizêlas.
—Não, não é verdade — disse, mais por nervos que por outra coisa. — Você disse.
Ele deu um passo a frente. Iria ao inferno por aquilo, mas primeiro iria ao céu.
—Quero você — disse. E era verdade. Desejavaa com mais força, com mais ardor e intensidade do que sequer poderia compreender. Aquilo ia mais à frente do desejo.
Além da necessidade.
Era inexplicável, e certamente era irracional, mas estava ali e não podia ser negado.
Lentamente, diminuiu a distância entre ambos. Demetria ficou paralisada junto ao fogo, seus lábios se entreabriram, a respiração ficou superficial.
—O que vai fazer? —sussurrou.
—Deveria ser óbvio neste momento. — E em um único e fluido movimento, inclinouse para frente e a levantou.
Demetria não se moveu, não lutou contra ele. O calor do corpo de Adam era embriagador. Encheua, derretendo os ossos, fazendoa se sentir deliciosamente lasciva.
—OH, Adam — suspirou.
—OH, sim. —Os lábios dele desenharam uma linha pela mandíbula dela enquanto a deixava com suavidade e reverência sobre a cama.
No último momento, antes de cobrir seu corpo com o dele, Demetria só pôde olhálo, pensando que sempre o amou que cada um de seus sonhos, cada pensamento ao despertar, tinha conduzido aquele momento. Ele ainda não havia pronunciado as palavras que fariam que seu coração voasse, mas agora aquilo não parecia importar.
Os olhos dele resplandeciam brilhantes, com tanta intensidade que Demetria pensou que devia gostar dela ao menos um pouco. E aquilo pareceu ser suficiente.
Suficiente para fazer aquilo possível.
Suficiente para que fosse correto.
Suficiente para que fosse perfeito.
Demetria se afundou no colchão quando o peso dele se assentou sobre ela.
Elevou a mão para tocar o espesso cabelo.
—É tão suave — murmurou. — Que desperdício.
Adam levantou a cabeça e baixou a vista para ela com assombro.
—Desperdício?
—Em um homem — disse com um sorriso tímido. — Como os cílios longos. As mulheres matariam por isso.
—Matariam, não é verdade? — Ele sorriu. — E como qualificaria meus cílios?
—Muito, muito longos.
—E você mataria por cílios assim?
—Mataria pelos seus.
—Sério? Não acha que são um pouco claro para seu cabelo escuro?
Ela bateu nele de brincadeira.
—Quero seus cílios piscando contra meu rosto, não em minhas pálpebras, tolo.
—Acaba de me chamar tolo?
Ela sorriu abertamente.
—Sim.
—Acha que isto é ser tolo? — Moveu a mão para cima por sua perna nua.
Ela negou com a cabeça, o fôlego abandonou seu corpo em segundos.
—E isto? — A mão dele se fechou sobre o seio.
Ela gemeu incoerentemente.
—É?
—Não. — Ela conseguiu dizer.
—Como se sente?
—Bem.
—Isso é tudo?
—Maravilhoso.
—E?
Demetria respirou de forma irregular, tentando não concentrarse no dedo indicador dele, que riscava preguiçosos círculos através da fina seda que cobria seu enrugado mamilo. E disse a única palavra que parecia descrever.
—Faiscante.
Ele sorriu com surpresa.
—Faiscante?
A única coisa que pôde fazer foi assentir. O calor dele a tocava em toda parte e era tão sólido, tão duro e tão masculino... Demetria se sentia como se estivesse deslizando pela borda de um precipício. Estava caindo, caindo, mas não queria ser salva. Só queria leválo com ela.
Ele estava mordiscando sua orelha, em seguida a boca estava no vão de seu ombro, os dentes puxando o fio fino da blusa.
—Como se sente? —Perguntou ele com voz rouca.
—Ardendo. — Era a única palavra que parecia descrever cada centímetro de seu corpo.
—Mmmm, bom. Assim é como eu gosto. — A mão penetrou sob o sedoso tecido e embalou um seio nu.
—OH, Deus! OH, Adam! —Arqueou as costas para ele, lhe dando sem querer um melhor acesso.
—Deus ou eu? — Disse ele zombador.
A respiração de Demetria saía em curtos ofegos.
—Não... ... Sei.
Adam deslizou sua outra mão sob a ponta da blusa e a empurrou para cima até que sentiu a suave curva do quadril.
—Dadas as circunstâncias — murmurou contra o pescoço, — acredito que sou eu.
Ela sorriu fracamente.
—Por favor, nada de religião. — Não necessitava que recordassem que suas ações iam contra qualquer princípio que lhe foi ensinado na igreja, no colégio, em casa e em qualquer outro lugar.
—Com uma condição.
Ela abriu os olhos como pratos, interrogante.
—Tem que tirar esta condenada coisa.
—Não posso. — Afogouse com as palavras.
—É adorável e suave e comprarei centenas delas, mas se não se livrar dela agora mesmo disto, a deixarei em farrapos. — Para demonstrar sua urgência, apertou seu quadril mais perto dela, recordando a intensidade de sua excitação.
—Simplesmente não posso. Não sei por que. — Engoliu saliva. — Mas você pode.
Um dos cantos da boca de Adam se elevou em um ardiloso sorriso.
—Não era a resposta que esperava, mas certamente é uma resposta que aceito. — Ajoelhouse sobre ela e empurrou a camisa mais e mais acima até que deixou os seios a mostra e a deslizou pela cabeça.
Demetria sentiu o ar frio soprar sobre a pele nua, mas, por estranho que parecesse, já não sentia a necessidade de cobrirse. Parecia perfeitamente normal que aquele homem pudesse ver e tocar cada centímetro de seu corpo. Os olhos dele varreram possessivos, sua pele acesa e se sentiu excitada ante a ferocidade da expressão dele. Queria pertencer a ele de todas as maneiras que uma mulher poderia pertencer a um homem. Queria perderse em seu ardor e força.
E queria que ele se entregasse a ela com igual totalidade.
Ele levantou a mão e a colocou contra seu peito, deixando que as pontas dos dedos roçassem o plano mamilo marrom. Ele se estremeceu em resposta.
—Fiz algo de errado? — Sussurrou ansiosa.
Ele negou com a cabeça.
—Outra vez — disse em tom áspero.
Imitando a carícia prévia, agarrou a ponta do mamilo entre o polegar e o indicador. Endureceu sob sua carícia, fazendoa sorrir de prazer. Como se fosse uma menina descobrindo um brinquedo novo elevou a mão para um lado para brincar com o outro. Adam, dandose conta da rapidez que estava perdendo o controle sob os curiosos dedos dela, pôs a mão sobre as dela, mantendoas imóvel. Olhoua durante um minuto inteiro, com os olhos azuis ferozes. Seu olhar era tão intenso que Demetria teve que lutar contra a urgência de afastar o olhar. Mas se obrigou a manter o olhar ao nível do dele. Queria que soubesse que não estava assustada, que não sentia vergonha. E mais importante ainda, que dizia a sério quando disse que o amava.
—Me toque — sussurrou.
Mas ele parecia congelado no lugar, a mão ainda sustentando o seio. Parecia estranho, dividido, quase... Assustado.
—Não quero te fazer mal — disse rouco.
E ela não sabia como terminou se assegurando que tudo ficaria bem, mas murmurou.
—Não o fará.
—Eu...
—Por favor — rogou. Necessitavao. Necessitavao agora.
Seu apaixonado rogo abriu passo pelas reservas de Adam, e com um grunhido a empurrou para cima contra ele para beijála com dureza antes de voltar e descêla até a cama. E desta vez desceu junto com ela, a dura longitude de seu corpo pressionava seus seios. As mãos dele estavam por toda parte, estava gemendo seu nome, cada carícia e cada som parecia atiçarem a chama em seu interior.
Precisava sentilo. Cada centímetro.
Puxou o improvisado kilt, desejando desfazerse da última barreira entre eles.
Sentiu a fricção enquanto deslizava e então não houve nada mais ali... Exceto
Adam.
Ofegou ante a excitação dele.
—OH, Meu Deus.
E aquilo, o feito rir.
—Não, só eu. — Enterrou o rosto no vão do pescoço dela. — Já disse isso.
—Mas é tão...
—Grande? —Sorriu contra ela. — É sua culpa, céu.
—OH, não. —Retorceuse baixo ele. — Não posso ter feito isso.
Ele se pressionou mais firmemente contra ela.
—Shhh.
—Mas quero...
—Fará. —Silencioua com um ardente beijo, não completamente seguro do que acabava de prometer. Uma vez que a teve gemendo outra vez, afastou a boca da dela e forjou um ardente atalho até o umbigo. Sua língua riscou um círculo ao redor e se introduziu escandalosamente dentro. As mãos estavam em suas coxas, abrindoas com facilidade, estendendo para sua invasão.
Queria beijála. Devorála, mas não achou que estivesse pronta para uma intimidade assim e em lugar disso, empurrou uma de suas mãos...
E deslizou um dedo no interior dela.
—Adam! — gritou, e ele não pôde evitar um sorriso de satisfação. Moveu levemente o polegar sobre as suaves e róseas dobras, revelandose na forma em que ela se retorcia embaixo dele. Teve que manter os quadris parado com a mão livre para evitar que caísse da cama.
—Se abra para mim — gemeu, arrastando sua boca de volta a dela.
A ouviu soltar um pequeno grito de prazer e suas pernas pareceram quase derreterse, deslizandose ainda mais longe até que a ponta de sua ereção pressionou contra ela, provando sua suavidade. Adam moveu os lábios até sua orelha e sussurrou.
—Agora vou te amar.
Ela assentiu, sem fôlego.
—Vou fazêla minha.
—OH, sim, por favor.
Moveuse lentamente para frente, paciente contra a apertada inocência. Estava matandoo, mas ia se segurar. Queria mais que nada no mundo afundarse nela com fortes e furiosos embates, mas aquilo teria que esperar para outro momento. Não na primeira vez.
—Adam? — Sussurrou, e ele se deu conta de que tinham permanecido quieto alguns segundos. Apertando os dentes, retirouse lentamente até que unicamente sua ponta ficou dentro dela.
Demetria se agarrou com força a seus ombros.
—OH, não, Adam. Não vá!
—Shhhh. Não se preocupe. Continuo aqui. —Voltou a entrar.
—Não me deixe — sussurrou ela.
—Não o farei. —Alcançou sua virgindade e grunhiu ante a resistência. — Isto vai doer, Demetria.
—Não me importa. —Seus dedos lhe cravaram na pele.
—Talvez depois importe. —Pressionou um pouco mais à frente, tentandoo com tanto cuidado como podia.
Ela arqueouse embaixo dele, gemendo seu nome. Os braços envoltos ao redor de seu corpo, e seus dedos pressionando espasmodicamente em suas costas.
—Por favor, Adam — rogou. — OH, por favor. Por favor, por favor.
Incapaz de continuar se controlando, Adam se afundou até o final, estremecendose ante a deliciosa sensação dela apertada a seu redor. Mas Demetria ficou rígida embaixo dele e a viu fazer uma careta de dor.
—Sinto muito — disse com rapidez, tentando ficar quieto e ignorar as dolorosas demandas de seu corpo. — Sinto muito. Sinto muito. Dói?
Ela apertou os olhos e negou com a cabeça.
Ele apagou as pequenas lágrimas que estavam se formando no canto de seus olhos com beijos.
—Não minta.
—Só um pouco — admitiu em um sussurro. — Foi mais a surpresa que outra coisa.
—Melhorará — disse ardentemente. — Prometo. — Apoiouse em seus antebraços para mantêla livre de seu peso, e se moveu de novo lentamente, com embates seguros, cada um trouxe uma sacudida de desejo com sua suave fricção.
Enquanto isso tinha a mandíbula apertada com concentração, cada músculo do corpo tenso e apertado com a tensão de manterse controlado. Dentro e fora, dentro e fora, recitava para si mesmo. Se saísse do ritmo só por um segundo, perderia o controle por completo. Tinha que manter por ela. Não estava preocupado por ele, sabia que alcançaria o céu antes que a noite acabasse.
Mas sim por Demetria... Tudo o que sabia é que sentia uma intensa responsabilidade por garantir que ela também encontrasse o êxtase. Nunca esteve com uma virgem, assim não estava seguro até que ponto seria possível, mas por Deus, ia tentar. Temia que inclusive, falar o fizesse estalar, mas conseguiu dizer:
—Como se sente?
Demetria abriu os olhos e piscou.
—Bem. — Soava surpreendida. — Já não dói.
—Nem um pouco?
Ela negou com a cabeça.
—Sintome muito bem... E faminta. — Fez correr seus dedos vacilantes pelas costas dele.
Adam se estremeceu ante seu toque leve como a pluma e sentiu como escapava o controle.
—Como se sente você? — Sussurrou ela. — Também está faminto?
Ele grunhiu algo que ela não pôde entender e começou a moverse mais rápido.
Demetria sentiu seu abdômen apertarse, logo uma insuportável tensão.
Começaram a lhe formigar os dedos das mãos e dos pés, e então, quando esteve segura de que seu corpo se romperia em centenas de pequenas peças, algo em seu interior se partiu, e os quadris elevaram para fora do colchão com tanta força que inclusive o levantou.
—OH, Adam! — Chiou. — Ajudeme!
Ele bombeou para frente mais lento.
—Farei — gemeu. — Juro. — E então gritou, seu rosto se contorceu como se sentisse dor, e por fim, exalou, derrubandose contra ela.
Jazeram unidos durante alguns minutos, úmidos pelo esforço. Demetria adorou o peso dele sobre ela, adorou o sentimento de lânguida satisfação. Tocou ociosamente o cabelo com a mão, desejando que o mundo ao redor deles simplesmente desaparecesse. Durante quanto tempo poderiam permanecer assim, a salvo no pequeno pavilhão de caça, antes que sentissem falta deles?
—Como se sente? —Perguntou ela brandamente.
Os lábios dele se curvaram em um juvenil sorriso.
—Como acha que me sinto?
—Bem, espero.
Rodou em cima dela, apoiouse sobre um cotovelo e a agarrou por debaixo do queixo com dois dedos.
—Bem, sei — disse, enfatizando deliberadamente a última palavra.
Demetria sorriu. Não podia esperar nada melhor que aquilo.
—Que tal você? —Perguntou em voz baixa, a preocupação marcando seu cenho franzido. — Está dolorida?
—Não acredito. —Moveuse para verificar seu corpo. — Talvez depois.
—Ficará.
Demetria franziu o cenho. Então, tinha muita experiência em desflorar virgens?
Havia dito que Camille já estava grávida quando se casaram. E afastou o pensamento de sua mente. Não queria pensar em Camille. Agora não. A esposa morta do Adam não tinha lugar na cama com eles.
E se encontrou fantasiando com bebês. Pequenos loiros, com brilhantes olhos azuis, sorrindo com regozijo. Um Adam em miniatura, isso é o que queria. Supunha que um bebê poderia parecerse com ela e ter que carregar com sua singular cor, mas em sua mente, era todo Adam, dos pés à cabeça.
Quando finalmente abriu os olhos, viuo olhandoa, e a tocou a boca, junto à comissura que se esteve curvando para cima.
—Porque você estava tão absorta? — Murmurou, com a voz carregada de satisfação.
Demetria evitou seu olhar, envergonhada pela direção de seus pensamentos.
—Nada importante — murmurou. — Ainda chove?
—Não sei — respondeu, e se levantou para dar uma olhada pela janela.
Demetria empurrou os lençóis sobre seu corpo nu, desejando não ter perguntado pelo tempo. Se tivesse deixado de chover, teriam que voltar para a casa principal. Certamente, a essas alturas já tinham sentido falta deles. Poderiam afirmar que tinham procurado refúgio sob a chuva, mas aquela desculpa soaria falsa se não voltassem assim que tempo melhorasse.
Adam voltou a colocar as cortinas no lugar e se virou para ficar frente a ela, e Demetria conteve o fôlego ante a pura e masculina beleza dele. Tinha visto desenhos de estátuas nos muitos livros de seu pai, e inclusive possuía uma miniatura da estátua de David. Mas nada se comparava ao homem vivo de pé ante ela, e baixou a vista ao chão, temendo que o mero fato de vêlo voltasse a seduzila.
—Ainda chove — disse sereno. — Mas está limpando. Deveríamos limpar nossa... Hein desordem, assim estaremos preparados para ir ao momento em que a chuva passe.
Demetria assentiu.
—Poderia pegar minha roupa?
Elevou uma sobrancelha.
—Modéstia agora?
Ela assentiu. Talvez fosse algo tolo, depois de seu comportamento lascivo, mas não era tão sofisticada para levantarse nua da cama com alguém mais no aposento.
Inclinou a cabeça para a saia, que estava ainda sobre o chão em um monte.
—Poderia, por favor?
Recolheua e a estendeu. Ainda estava úmida em alguns lugares posto que
Demetria não se preocupasse em estendêla, mas ficou perto o suficientemente do fogo, não seria tão horrível. Vestiuse com rapidez e arrumou a cama, apertando com cuidado e esticando bem os lençóis, com viu as donzelas fazerem em casa. Foi um trabalho mais duro do que esperava, pela cama estar contra a parede.
Quando por fim tanto eles como o pavilhão estavam apresentáveis, a chuva havia diminuído até converterse em uma vaga garoa.
—Suponho que nossas roupas não se molharão muito mais do que já estão disse Demetria enquanto colocava a mão pela janela para avaliar a chuva.
Ele assentiu, e se colocaram a caminho de volta à casa principal. Não disse nada, e Demetria tampouco foi capaz de romper o silêncio. O que ia acontecer agora?
Tinha que casarse com ela? Deveria, é obvio se era o cavalheiro que sempre pensou que fosse, faria, mas ninguém sabia que foi comprometida. E ele a conhecia o suficientemente bem para não se preocupar de que contasse a alguém para apanhálo em matrimônio.
Quinze minutos depois, encontravamse diante dos degraus que conduziam à porta principal de Chester House. Adam fez uma pausa e, olharam Demetria, seus olhos sérios e decididos.
—Ficará bem? —Perguntou amavelmente.
Ela piscou várias vezes. Por que estava perguntando isso agora?
—Não poderemos conversar uma vez estejamos lá dentro — explicou Adam.
Ela assentiu, tratando de ignorar a sensação de desgosto de seu estômago. Algo não ia bem.
Ele clareou a garganta e puxou a gola como se a gravata estivesse muito apertada. Voltou a clareou a garganta, e voltou a fazêlo uma terceira vez.
—Irá me notificar se surgir alguma situação pela qual devamos agir com rapidez.
Demetria assentiu uma vez mais, tentando discernir se aquilo tinha sido uma afirmação ou uma pergunta. Um pouco de ambas, decidiu. E não estava segura de por que isso importava.
Adam respirou fundo.
—Necessitarei um pouco de tempo para pensar.
—No que? — Perguntou, antes de ter a oportunidade de pensar melhor.
Não deveria ser tudo simples agora? O que ficava para pensar?
—Sobre mim mesmo, principalmente — disse, com a voz ligeiramente rouca, e possivelmente um pouco distante. — Mas a verei dentro de pouco e arrumarei tudo.
— Não tem que se preocupar.
E então, posto que Demetria estivesse farta de esperar, e farta de ser tão malditamente conveniente, deixou escapar.
—Vai casar comigo?
Porque Por Deus, era como se o homem estivesse falando através da névoa.
Ele pareceu surpreso pela estridente pergunta dela, mas ainda assim, disse bruscamente.
—É obvio. — E enquanto Demetria esperava o júbilo que sabia que deveria sentir, ele acrescentou. — Mas não vejo razão para nos apressarmos a menos que se apresente uma razão de peso.
Ela assentiu e engoliu saliva. Um bebê. Queria casar com ela só se houvesse um bebê. Faria acontecesse o que acontecesse, mas quando acontecesse.
—Se nos casarmos agora mesmo — disse — seria óbvio porque temos que fazêlo.
—Que você tem que fazer — murmurou Demetria.
Ele se inclinou para frente.
—Umm?
—Nada. — Porque seria humilhante voltar a dizer. Porque já era humilhante ter dito uma vez.
—Deveria entrar — disse ele.
Ela assentiu. Estava ficando uma perita em assentir.
Sempre um cavalheiro, Adam inclinou a cabeça e segurou o braço de Demetria.
Então a conduziu ao salão e agiu como se não tivesse nada pelo que se preocupar.
3 DE JULHO DE 1819
E depois do que aconteceu, não voltou a me dirigir a palavra nenhuma única vez.




e o que acham que ele fará agora? deflorou ela, antes do casamento tsc tsc

                    Shikshin
Alligator Yoong
Dance Queen
 Black Pearl
Miyoung
Kid Leader(1ªbias)
Sunny Bunny(2ªbias)
 Maknae
   Ice Princess(3ªbias)

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2 comentários:

  1. Own eles juntos que amor.

    Mas esse final de "ainda vou pensar no casamento" vai dar merda tô até vendo

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  2. Adoreiii, mas tem um detalhe.....o lençol com o sangue , não teve nada sobre isso, podem descobrir por causa disso. Mas como a Demi arrumou a cama, talvez não tenha sangrado , mas enfim. Adorei, posta logo

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