De
alguma forma, entre a visita do médico, o longo dia e o banho relaxante, ela
conseguiu se esquecer completamente da presença de Taylor naquela casa. Quando Joseph
entrou na suíte para acompanhá-la pela escada, um sorriso acolhedor curvou os
lábios de Demi.
Estacando
diante dela, ele a observou por um instante. Em seguida, roçou os lábios aos
dela e lhe segurou uma das mãos.
–
Está linda, com uma coloração bem mais saudável e com o semblante descansado.
–
O médico disse que estou em muito boa forma. Portanto, não há com que se
preocupar.
–
Isso é ótimo, pedhaki mou. Sua saúde é importante para mim.
De
braços dados, os dois saíram do quarto e desceram a escada. Quando alcançaram o
último degrau, Demi ergueu o olhar e se
deparou com Taylor parada à entrada da sala de jantar.
No
mesmo instante, sentiu o corpo enrijecer. A mulher estava completamente
transformada trajada com um vestido de grife, que lhe moldava cada curva do
corpo. Constrangida, baixou o olhar à calça comprida e à blusa de gestante que
usava, sentindo ímpetos de correr de volta pela escada e trocar de roupa.
Não
se sentindo disposta a permitir que Taylor percebesse o quanto a afetara,
apertou o braço de Joseph e estampou um
sorriso no rosto.
–
Se soubesse que não estariam vestidos de maneira formal, teria escolhido outro
traje. –disse Taylor, gesticulando para o vestido elegante que chamava atenção
pela forma como o corpete se colava ao corpo. – Costuma gostar de jantares
formais. – O último comentário fora dirigido a Joseph, mas a mulher desviou o
olhar a Demi para lhe avaliar a reação
ao fato de ela saber mais sobre o gosto do patrão do que a própria noiva.
Joseph
guiou Demi à frente, envolvendo-lhe a cintura com um dos braços.
–
O mais importante é o conforto de Demi, e como pretendemos desfrutar de muita privacidade,
não há razão para formalidade. – Demi relaxou e teve vontade de se atirar nos braços
daquele homem. No entanto, Taylor não pareceu afetada com o comentário. –
Venha, pedhaki mou. Cahill e o Dr. Karounis estão nos aguardando na sala de
jantar.
Os
dois passaram por Taylor, deixando-a para que os seguisse. Demi podia sentir o
olhar malévolo da assistente às suas costas.
A
comida, Demi imaginou, devia estar deliciosa, mas não conseguia sentir o sabor
por não prestar a mínima atenção ao que estava ingerindo. Sorria até sentir a
mandíbula dolorida e concordava com gestos de cabeça quando Patrice e o Dr.
Karounis falavam, mas o foco de sua atenção estava na conversa em tom de voz
baixo entre Joseph e a assistente.
A
cabeça dele estava inclinada na direção de Taylor, e a expressão concentrada, enquanto
conversavam em tom reservado. Quando a sobremesa foi servida, e Joseph não dava
sinais de desviar a atenção da mulher que se sentava muito perto dele, Demi afastou
a cadeira, atirou o guardanapo sobre a mesa e se ergueu.
No
mesmo instante, o olhar de Joseph se fixou nela.
–
Está tudo bem?
–
Ótimo – respondeu ela, com voz tensa. – Não se incomode. Vou subir. – Antes que
ele pudesse lhe responder, Demi virou-se e se afastou com o máximo de calma que
podia.
Quando
alcançou o sopé da escada, Patrice se materializou ao seu lado.
–
O Sr. Jonas não quer que suba a escada
sozinha – disse ela, segurando-lhe o cotovelo com um toque gentil.
Demi
virou-se, mas não viu nenhum sinal de Joseph. Não estava tão preocupado a ponto
de se dignar a acompanhá-la. Obviamente a companhia de Taylor era mais importante
do que o empenho em sua segurança.
A
fadiga a envolveu quando ela entrou na suíte principal e Patrice retornou ao
andar térreo.
O
banho quente e longo que tomara antes do jantar a relaxara e devia ter se
deitado logo depois. Aquele jantar trouxera de volta o nervosismo do qual
conseguira se livrar e não a deixaria dormir.
Demi
se encaminhou à ampla janela e baixou o olhar à piscina e aos jardins. Toda a
área brilhava sob os reflexos prateados do luar. Cintilava com uma qualidade
mágica que a atraía.
Talvez
um passeio pelo jardim lhe abrandasse a irritação.
Retirou
um suéter do closet e o pendurou sobre os ombros enquanto deixava o quarto e seguia
em direção à escada. Não sentia sequer uma pontada de culpa pelo fato de
desagradar seu “zeloso” noivo com a desobediência.
Desceu
a escada devagar, segurando firme no corrimão e praguejando contra o fato de
ter sido contaminada pela paranoia de Joseph.
Podia
ouvir o murmúrio de vozes vindas da sala de jantar quando alcançou a sala de
estar.
Girou
para a esquerda e se apressou na direção das portas francesas que davam para o
pátio.
Quando
as abriu e se esgueirou para fora, foi recepcionada pelo sopro de uma brisa
fria que lhe fez arrepiar a pele da nuca. Ainda assim, estava uma noite
agradável. A lua brilhando majestosa no céu.
Demi
seguiu pela passagem de pedra que margeava a piscina e virou para a direita
para tomar o caminho sinuoso do jardim. A distância, o som abafado do oceano
era como um bálsamo calmante para seus ouvidos. À medida que penetrava no
jardim, o som da água corrente sobrepujou o das ondas. Para seu encantamento,
girou em uma cerca viva espessa e curva para se deparar com uma fonte iluminada
por holofotes que se erguiam do chão.
Demi
se aproximou e inspirou o ar frio da noite. A brisa salgada tinha um sabor
pungente em seus lábios. As mãos se ergueram para ajustar o suéter ao corpo.
Estremeceu com o frio, mas se viu relutante em se retirar daquele cenário
deslumbrante tão cedo.
–
Não deveria estar aqui fora.
A
voz de Joseph a assustou, mesmo quando sentiu as mãos longas e familiares lhe tocarem
os ombros. Os olhos dourados não conseguiam ocultar a raiva e o desagrado o
fazia contrair a mandíbula.
–
Como conseguiu me achar tão rápido? – perguntou ela, recusando-se a se
desculpar pela escapada.
–
Soube onde estava tão logo deixou a casa – retrucou com voz calma. – Tenho
seguranças espalhados por toda a ilha – esclareceu diante da expressão confusa
de Demi. – Fui notificado no instante em que saiu para o pátio. Desde então,
está sendo observada de perto. –
Ela
franziu a testa enquanto olhava ao redor tentando avistar os seguranças que Joseph
mencionara. – Não devia ter descido a escada sozinha e saído no escuro, a menos
que estivesse acompanhada por mim.
–
Isso seria impossível, já que estava grudado em sua assistente – retrucou ela
em tom de voz seco. Desejara passar a impressão de que não poderia se importar
menos com aquilo, mas a mágoa refletida em suas palavras a fez cerrar os
punhos.
–
Não lhe dei a atenção devida durante o jantar e lhe peço desculpas por isso.
Tinha vários assuntos a tratar com Taylor, antes da partida dela pela manhã.
Ficarei ausente de meus escritórios durante nossa estadia na ilha e, embora
possa trabalhar daqui, prefiro dedicar meu tempo a você.
Joseph
a puxava para perto enquanto falava, e ela se sentiu fraquejar. Odiava sentir ciúme
e queria acreditar que não era uma pessoa possessiva, mas como saber? Sempre se
sentira tão insegura no que se relacionava a Joseph? Esperava que não. Aquela
teria sido uma existência infeliz.
Demi
recostou a cabeça ao peito largo e fechou os olhos. A fragrância almiscarada
que dele emanava bloqueou o sal que impregnava a atmosfera e os aromas do
jardim. Um calor intenso lhe envolveu todo o corpo.
–
Desculpe-me – sussurrou ela.
Joseph
a afastou alguns centímetros e lhe ergueu o queixo com um dedo.
–
Prometa-me que não sairá dessa forma outra vez. Não posso proteger você ou
nosso filho se não seguir minhas precauções.
Demi
ergueu o olhar para encará-lo, percebendo o desejo ardente se apossar dos olhos
âmbar. O ar lhe ficou preso na garganta e tudo que conseguiu foi concordar,
gesticulando a cabeça. Queria que ele a beijasse e tocasse.
–
Conversei com o Dr. Karounis – disse ele com voz rouca. O dedo escorregando
pela mandíbula delicada para lhe tocar a lateral do rosto e o contorno dos
lábios.
–
O que ele disse? – Demi perguntou, arfante.
Joseph
se inclinou e a ergueu nos braços. Ela deixou escapar um arfar de surpresa e, em
seguida, recostou a cabeça contra o peito largo.
–
Que não vê nenhuma razão para eu não fazer amor com você.
–
Perguntou isso a ele? – Demi guinchou, a mortificação a fazendo ruborizar e
enterrar o rosto no pescoço forte.
A
risada baixa que Joseph deixou escapar lhe reverberou contra os lábios.
–
Jamais colocaria você ou nosso filho em risco, portanto tinha de me certificar
de que não a machucaria se a levasse para a cama.
Joseph
refez o caminho de volta na direção do pátio, suportando-lhe o peso sem fazer o
menor esforço.
–
Se há tantos seguranças observando tudo que fazemos, então não deveria estar me
carregando desse jeito. Saberão o que estamos fazendo!
A
risada de Joseph se propagou.
–
Fica adorável quando está envergonhada, pedhaki mou. São todos homens. Entendem
muito bem o que estou fazendo.
Demi
gemeu, mantendo a cabeça firmemente colada ao pescoço de Joseph, incapaz de suportar
a ideia de erguer o olhar e se deparar com algum segurança.
Abrindo
as portas francesas com o pé, ele penetrou na casa e subiu a escada. O
nervosismo de Demi aumentou. Desejava e
ao mesmo tempo temia o que estava para acontecer. Como poderia manter o
controle quando bastava um toque de Joseph para estilhaçá-lo? Sua reação física
a ele a deixava vulnerável, como se não fosse capaz de proteger nenhuma parte de
si daquele homem. Não tinha certeza se era isso que desejava, mas até descobrir
a profundidade daquele relacionamento, queria ser capaz de proteger as próprias
emoções.
Joseph
a pousou na cama e a encarou com olhar faiscante. Em seguida, lhe tocou o rosto
e deixou que a mão escorregasse por seu corpo até se espalmar no abdômen
abaulado.
Inclinando-se,
lhe ergueu a camiseta e roçou os lábios no local onde se encontrava aninhado o filho
de ambos. Em seguida, segurou-lhe o rosto com as duas mãos, deixou que o corpo pairasse
sobre o dela.
–
É isso que você deseja?
–
Sim, oh, sim – ofegou ela, contorcendo-se, inquieta, ansiando para que ele
cumprisse a promessa estampada em seu olhar.
–
Em muitos aspectos, essa é nossa primeira vez – começou ele com voz rouca. –
Não quero assustá-la.
Demi
esticou os braços, puxando-lhe o rosto até que os lábios dos dois se
encontrassem.
As
incertezas se evaporando em face do calor que emanava da boca que violava a
dela.
Joseph
tomou o controle do beijo, fazendo-a se agarrar, desesperada, aos ombros
largos.
–
Eu o desejo – sussurrou Demi quando ele se afastou, com a respiração ofegante.
Joseph
se ergueu, e ela o observou da posição onde estava na cama. Os lábios intumescidos
e trêmulos. A pulsação acelerada e a excitação lhe percorrendo as veias como lava
incandescente, à medida que ele desabotoava a camisa.
Quando
concluiu a tarefa, Joseph atirou a peça ao chão e se concentrou no zíper da calça.
Demi prendeu a respiração diante da familiaridade daquelas ações. Ela o vira
fazer aquilo antes. Provocá-la. Tentá-la até que estivesse louca para que ele a
possuísse.
–
Você fez isso antes – murmurou Demi.
Um
sorriso predador curvou os lábios sensuais enquanto a calça comprida
escorregava pelas pernas musculosas.
–
Isso é algo que a agrada, segundo me disse. Gosto de satisfazer minha mulher.
Por
fim, a cueca de seda baixou até as coxas avantajadas, e Demi engoliu em seco
quando a evidente ereção se projetou para fora. Ele era simplesmente lindo.
Exalava uma força masculina que se refletia nos músculos definidos do corpo
perfeito enquanto se inclinava para a frente mais uma vez.
–
E agora vamos livrá-la dessas roupas, pedhaki mou.
Em
um momento de pânico, Demi curvou os braços sobre o peito. Iria ele achá-la
bonita?
Reagiria
com a mesma intensidade que ela reagia a ele? Esforçou-se para recordar mais detalhes
da forma como faziam amor, procurando mais familiaridades do que apenas o fato
de Joseph se despir diante dela.
Com
um movimento suave, ele lhe afastou as mãos do peito e as esticou até acima da cabeça
de Demi, pressionando-as contra o colchão.
–
Não esconda nada de mim. Você é linda. Quero vê-la por inteiro.
Demi
umedeceu os lábios enquanto leves formigamentos lhe percorriam o corpo. Os mamilos
enrijecendo no confinamento do sutiã e, de repente, desejou estar pele a pele
comele, sem as barreiras das roupas ou das dúvidas.
Joseph
baixou uma das mãos e começou a lhe retirar a camiseta. Os lábios encontrando a
pele macia do pescoço delicado que ele explorou com mordidas leves até o lóbulo
da orelha. O quarto se tornou um tanto indistinto ao redor, e Demi teve de
lutar para colocar algum oxigênio para os pulmões. Simplesmente não conseguia
respirar.
Era
incrível a habilidade com que ele a despia. Os lábios se arredondaram em
choque, fazendo com que um sorriso arrogante se estampasse no rosto de Joseph,
ao mesmo tempo em que ele atirava por sobre o ombro a última peça íntima que
lhe retirara.
Em
seguida, ele a ergueu, a posicionou sobre os travesseiros, no meio da cama e se
deitou pressionando o corpo forte ao dela. Espalmou uma das mãos com cuidado
sobre o abdômen abaulado e a deixou escorregar até lhe encontrar o ponto
sensível da feminilidade.
–
Joseph! – Ela ofegou contra os lábios sensuais.
Quente,
tenso e excitado, o corpo de Demi enrijeceu quando ele lhe capturou um dos mamilos
na boca. Um soluço lhe escapou da garganta quando os dedos experientes a estimularam.
–
Eu a desejo tanto! – sussurrou ele.–Senti falta disso. Somos tão bons juntos. Entregue-se
a mim. Dê-me seu prazer.
Joseph
a cobriu com o corpo, a pele pressionada à dela. Em seguida, introduziu uma das
coxas entre as de Demi e se posicionou. Ela lhe envolveu o torso com os braços enquanto
Joseph a penetrava.
Mesmo
enquanto a possuía, ele a encaixava suavemente contra o corpo, tomando cuidado para
não largar o peso sobre o abdômen avantajado de Demi.
E
dessa forma, Joseph a levou ao paraíso. Naquele momento, pela primeira vez, ela
se sentiu verdadeiramente em casa. Uma sensação de que pertencia a ela e não
estava vivendo a vida de outra pessoa. Lágrimas lhe escorreram pela face e só
quando ela atingiu a satisfação plena envolta naqueles braços fortes, foi que Joseph
se entregou aos espasmos de prazer, deixando o corpo lentamente descansar sobre
o dela.
Quando
ele tentou se mover, Demi deixou escapar um protesto fraco.
–
Sou muito pesado – murmurou ele enquanto se acomodava ao lado dela. Em seguida,
a puxou para seus braços e lhe aninhou a cabeça sob o queixo. Escorregou a mão
pela lateral do corpo de Demi, deixando-a descansar na curva de seu quadril.
Por
um longo instante, os dois ofegaram em silêncio. Uma letargia envolvente a
invadiu e um contentamento sonolento lhe fez pesar as pálpebras.
–
Joseph?
–
Sim?
–
Sempre foi assim? – perguntou com voz suave.
O
corpo forte paralisou contra o dela.
–
Não, pedhaki mou. Isto… isto foi muito melhor.
Um
sorriso curvou os lábios de Demi enquanto o sono a vencia. A fragrância e a
sensação de Joseph a envolvendo.
entao por hoje é só
<3 <3 <3 que amorzinho, mesmo depois dele ter sido idiota.
ResponderExcluirMas a gente espera que melhore!!
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Ameei.. Sério. Mt bom. Posta logoo
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