Amor e honra, tesouros
acima de seu valor…
O
mês seguinte foi um período de repouso e tranquilidade para Joseph, e uma época
de intensa felicidade para Demétria.
Demétria
ficou encantada com os escoceses. Eles pareciam os guerreiros mais assombrosos
que havia no mundo, salvo por seu marido, claro. Os escoceses lembravam aos
antigos Espartanos em razão de sua existência austera e sua lealdade feroz.
Trataram
Joseph como se fosse um dos seus. Catherine também se mostrou encantada de
acolher Demétria em seu lar. A irmã de Joseph era bonita e estava apaixonada
por seu marido.
Demétria
não pôde ver sua prima Edwythe, embora Catherine prometesse que enviaria uma
mensagem de saudação da parte de Demétria. Edwythe vivia nas terras altas, a
uma considerável distância do lar de Catherine, muito longe, de fato, para
fazer-lhe uma visita.
Passaram
trinta dias inteiros com os parentes de Joseph, e ele se lembrou da promessa de
ensinar a sua delicada esposa como se defender por si mesma. Joseph foi
paciente com Demétria, até que a viu estender a mão para seu arco e suas
flechas. Então se apressou em deixá-la só, temendo perder a paciência se
tivesse que vê-la cometer o mesmo erro outra vez. Demétria sempre errava o
alvo. Anthony já havia lhe advertido sobre aquele defeito. A flecha disparada
por Demétria sempre passava um metro, talvez um pouco menos, acima do alvo
pretendido.
Joseph
e Demétria retornaram à fortaleza de Wexton no final de agosto. Foi quando
souberam que o rei William II havia morrido. Os relatos não eram muito claros,
mas todos os que presenciaram a tragédia juravam ter-se tratado de um acidente.
William, junto com seu irmão e seus amigos, tinha ido caçar no bosque. Um
soldado disparou sua flecha, mirando um cervo, mas o pescoço do rei atravessou
a trajetória da fecha. William já estava morto antes mesmo de seu corpo cair ao
chão.
A
versão mais aceita e menos crível vinha de uma testemunha ocular que alegava
ter visto tudo, do começo ao final. Aquela testemunha declarava que o leal
súdito do rei realmente havia apontado sua flecha para o cervo, mas quando ela
voou para o animal, a vermelha mão do diabo surgiu repentinamente do chão. A
flecha ficou presa no punho do diabo e foi redirecionada ao rei.
A
igreja abençoou aquela versão como realmente acontecida, e em seguida foi
escrita. Satanás tinha colocado fim à curta vida do rei, e certamente nenhum
daqueles que presenciou sua norte foi responsável por ela.
Henry
reclamou imediatamente o tesouro real e subiu ao trono.
Demétria
agradecia que ela e Joseph tivessem saído da corte antes da tragédia. Seu
marido ficou zangado por não ter estado ali, porque acreditava ter podido
salvar a vida de seu monarca.
Nenhum
dos dois acreditava na história sobre a mão do diabo, e nenhum dos dois estava
disposto a admitir que Henry poderia muito bem ter algo a ver com o acidente de
seu irmão.
Embora
não estivesse tão familiarizada com os assuntos de estado como Joseph, Demétria
se lembrava que Henry havia sugerido ao rei William que Joseph passasse um mês
com os escoceses. Demétria acreditava que Henry queria tê-lo o mais distante
possível de Londres, e também acreditava que Henry havia perdoado a vida de
Joseph para que ele fosse enviado para bem longe. Mesmo assim, nunca expressou
aqueles pensamentos para seu marido.
Liam
e Miley se casaram no primeiro domingo de outubro. O padre Berton acabava de
chegar com sua bagagem para assumir a tarefa de salvar as almas dos Wexton. O
conde de Grinsteade havia morrido, cinco dias depois da cerimônia de casamento
de Demétria.
Joseph
tinha enviado soldados por toda Inglaterra para procurassem por Sebastian. Como
agora Henry era rei, Sebastian havia se convertido em um proscrito exilado.
Henry tinha deixado muito claro quão pouco gostava de Sebastian.
Demétria
acreditava que Sebastian havia deixado a Inglaterra. Joseph não tentou discutir
com ela, mas estava convencido que Sebastian permanecia escondido, esperando
sua oportunidade de vingar-se.
Então
chegou uma mensagem, exigindo que Joseph fosse se ajoelhar diante do novo rei,
jurando-lhe lealdade. Joseph não podia rechaçar aquela ordem, mas não pôde
evitar sentir-se um pouco inquieto por deixar Demétria sozinha.
Estava
sentado no salão, com o pedido de Henry ainda nas mãos, quando Demétria desceu
para tomar o café da manhã. Joseph já havia feito sua refeição do meio-dia.
Sua
esposa parecia descansada, mas Joseph sabia que dentro de umas horas ela
precisaria tirar um cochilo. Ultimamente, ela se cansava com muita facilidade.
Demétria tratava de esconder aquele fato de seu marido, mas ele sabia que a
cada manhã ela sofria de enjoos e náuseas.
A
doença de Demétria não o preocupava nem um pouco. Não, Joseph estava esperando
que ela percebesse que levava seu filho em seu ventre.
Demétria
sorriu assim que viu Joseph sentado em uma poltrona perto do fogo. Começava a
fazer muito frio e as chamas convidavam a ir para elas. Joseph a sentou em seu
colo.
-
Joseph, tenho que falar com você. Já quase é meio-dia e acabo de me levantar da
cama. Acho que estou doente, mas não quero preocupá-lo. Ontem pedi uma poção a
Maude.
-
E ela deu isso a você? - perguntou Joseph. Ele tentou não sorrir, porque a
expressão de sua esposa beirava a tristeza.
Demétria
sacudiu a cabeça. Ela afastou os cabelos de seu ombro, batendo no peito de
Joseph em sua pressa.
-
Não, não me deu isso - ela disse -. Ela apenas sorriu para mim e foi embora. O
que eu devo pensar sobre isso?
Joseph
suspirou. Ia ter que contar para ela.
-
Você ficaria muito triste se nosso filho fosse ruivo?
Demétria
arregalou os olhos e sua mão foi instintivamente para seu ventre. Sua voz
tremeu quando ela finalmente respondeu à pergunta de seu marido.
-
A pequena terá o cabelo castanho, como o de sua mãe. E eu serei a mãe mais
maravilhosa do mundo, Joseph.
Joseph
riu e depois beijou Demétria.
-
Vejo que minha arrogância contagiou você, esposa. Você me dará um filho e não
se fala mais nisso.
Demétria
assentiu, fingindo estar de acordo com ele enquanto imaginava a linda garotinha
que iria segurar em seus braços.
Sentia-se
tão aflita pela alegria, que ela pensou que fosse chorar.
-
Você não pode mais alimentar seus animais selvagens. Eu não quero que você vá
além dos muros.
-
É meu lobo - Demétria provocou. Ela ainda não havia admitido para Joseph que
ela realmente pensava tratar-se de um selvagem cão -. Hoje será a última vez
que irei deixar a comida - prometeu -. Assim está bom para você?
-
Por que hoje? - perguntou Joseph.
-
Porque faz exatamente um ano que cheguei aqui. Se você desejar, pode vir comigo
quando eu for ali com Anthony. - Fingiu suspirar -. Vou sentir saudade do meu
lobo.
Joseph
viu um brilho nos olhos de Demétria.
-
Vou deixar de alimentá-lo apenas porque você me ordena, marido.
-
Eu não acredito nisso nem por um minuto - replicou Joseph -. Você vai me
obedecer apenas porque sente isso.
Joseph
finalmente prometeu acompanhar Demétria. Ela o esperou, mas quando terminou com
seu treino de tiro ao alvo, o sol já estava começando a desaparecer e Joseph
continuava sem terminar de cuidar de suas outras ocupações.
Demétria
recolheu suas flechas, colocou-as dentro do recipiente de tecido que Ned fez
para ela e o pendurou nas costas.
Anthony
levou a comida dentro do saco de pano que Demétria usava nessa tarefa. Ela
levava seu arco, ostentando ao seu vassalo que poderia caçar ao menos um coelho
para o jantar.
Anthony
achava totalmente impossível.
Quando
chegaram ao alto da colina, Demétria agarrou o saco de comida das mãos de Anthony.
Estendeu o pano chão, agora ajoelhada, e arrumou a comida em uma pilha. Um
grande osso, gordo de carne, coroou sua pirâmide. Como sabia que não voltaria a
alimentar os animais selvagens, Demétria pensou em deixar um último presente
que enchesse seus estômagos.
Anthony
foi o primeiro a ouvir o ruído atrás deles. Virou-se e escrutinou as árvores
atrás de Demétria, no exato instante que uma flecha riscava o ar com um assobio
e se alojava em seu ombro. O vassalo foi atingido. Tentou manter o equilíbrio,
mas viu que seu inimigo voltava a elevar o arco pela segunda vez.
O
vigia gritou uma advertência logo que Anthony caiu. Os soldados se alinharam ao
longo do caminho da muralha, com suas flechas já colocadas em seus arcos, e
esperaram a que o inimigo revelasse sua presença.
Joseph
acabava de montar em seu cavalo, pensando em agradar sua esposa, reunindo-se
com ela e a levando de volta na garupa de sua montaria. Ouviu o grito e
esporeou seu cavalo em um rápido galope. Seu grito de raiva foi ouvido por toda
a fortaleza. Os homens correram para seus cavalos e seguiram seu lord.
Demétria
sabia que não tinha tempo para correr. Quase vinte homens saíram lentamente de
seus esconderijos trás das árvores, formando um semicírculo. Demétria também
sabia que o vigia e os arqueiros não poderiam ver aqueles homens até que eles
tivessem chegado ao alto da colina.
Ela
não teve escolha. Demétria estendeu a mão para uma de suas flechas, ajustou a
beira denteada em seu arco e apontou cuidadosamente.
Reconheceu
o homem que estava mais perto dela. Era um dos três que havia testemunhado as
mentiras de Sebastian, e então soube que Sebastian não estava longe.
Saber
disso fez que se sentisse mais furiosa que assustada. Lançou a flecha, e já
estendia a mão para outra antes de que aquele inimigo caísse ao chão.
Joseph
não subiu até o alto da colina. Cavalgou ao redor da base da colina e indicou
com um gesto que outros fossem para o lado oposto. Queria interromper a
passagem do inimigo, interpondo-se entre eles e sua esposa.
Uns
minutos depois, os soldados de Joseph já estavam liderando batalha com o
inimigo. Demétria deixou cair seu arco e se virou, pensando em ajudar Anthony.
O vassalo tinha rodado ladeira abaixo, mas já estava de pé e subia pouco a
pouco pela colina para voltar a se reunir com ela.
-
Abaixe-se, Demétria! - gritou Anthony de repente.
Ela
ouviu sua ordem e ia fazer o que ele mandava, quando de repente foi agarrada
por trás. Ao se virar, Demétria gritou ao se deparar cara a cara com Sebastian.
Ele tinha um olhar enlouquecido. Seu puxão era insuportável. Ela desceu seu pé
sobre o dele, causando-lhe um desequilíbrio. Lembrou-se das lições de defesa de
Joseph, e lhe deu uma joelhada na virilha. Sebastian caiu ao chão, arrastando
Demétria com ele.
Ela
rolou para o lado, assim como Sebastian, que titubeava em seus joelhos. Ele deu
um murro em Demétria, sua direita bem abaixo do queixo dela. A dor foi intensa
demais para aguentar.
Sebastian
deu um pulo quando viu que Demétria não se movia. Olhou para a base da colina,
e viu que seus homens fugiam em disparada. Eles o abandonavam, e agora tentavam
escapar da ira de Joseph.
Sebastian
soube que esta vez não conseguiria fugir de Joseph.
-
Você vai me ver matá-la! - gritou.
Joseph
tinha desmontado e correu colina acima. Sebastian sabia que só lhe restavam
alguns segundos e percorreu freneticamente o chão com o olhar em busca de uma
faca. Iria afundá-la no coração de Demétria, antes que Joseph pudesse detê-lo.
Sebastian
deu uma obscena gargalhada, quando avistou sua adaga em cima de um monte de
resto de comida. Ajoelhou-se perto daquilo e estendeu a mão para sua arma.
Cometeu
o erro de tocar na comida.
A
mão de Sebastian pousou sobre o punho de sua adaga. Tinha começado a se virar
quando foi detido por um surdo grunhido. O som se intensificou até que ficou
intenso o suficiente para fazer o chão tremer.
Joseph
também ouviu aquele som. Então, viu como Sebastian levava as mãos diante do
rosto, e um instante depois um raio de cor marrom saltou sobre sua garganta.
Sebastian
desabou para trás; morreu afogado em seu próprio sangue.
Joseph
indicou com um gesto que seus homens que não se movessem de onde estavam.
Manteve o olhar fixo naquele enorme lobo, enquanto estendia lentamente a mão
para seu arco e sua flecha. O lobo permanecia imóvel sobre Sebastian. Os dentes
do animal eram perfeitamente visíveis, e um rosnado ameaçador permeou o
silêncio.
Rezou
para que Demétria não despertasse, então Joseph avançou lentamente querendo
chegar a um lugar que pudesse disparar contra a besta.
De
repente o lobo foi até Demétria e se inclinou sobre ela. Joseph deixou de
respirar.
Joseph
pensou que o aroma de Demétria parecesse familiar ao animal, porque o lobo pôs
fim rapidamente a sua curiosidade e voltou para a comida. Joseph contemplou
como o lobo agarrava o osso entre seus dentes, voltou-se novamente e
desapareceu descendo pelo outro lado da colina.
Atirou
ao chão seu arco e sua flecha, e correu para sua esposa. Demétria acabava de
despertar, quando ele se ajoelhou ao lado dela, pegando-a delicadamente em seus
braços para levantá-la.
Demétria
esfregou o queixo com a mão, comprovando o mal sofrido. Podia movimentá-lo, embora
ainda doesse o suficiente para ela pensar que deveria estar quebrado. Então
reparou que Sebastian estava ali.
-
Eles se foram? - perguntou a Joseph, ela foi espremida com tanta força contra
seu peito, que mal conseguia sussurrar sua pergunta.
-
Sebastian morreu.
Demétria
fechou os olhos e disse uma prece pela alma de seu irmão. Não acreditava que
fosse servir muito a Sebastian, mas mesmo assim a rezou.
-
Anthony está bem? Devemos cuidar de sua ferida, Joseph - disse depois, tentando
se livrar do abraço de seu marido -. Levou uma flecha no ombro.
Joseph
deixou de tremer. Demétria deliberadamente falava sem parar, porque sabia que
seu marido precisava de uns minutos para se recuperar. Quando os braços de
Joseph deixaram de apertá-la com tanta força, Demétria sorriu.
-
Agora já acabou tudo? - ela perguntou.
-
Acabou - disse Joseph -. Seu lobo salvou sua vida.
-
Eu sabia que você o faria, meu amor. Você sempre vai me proteger - respondeu
Demétria.
-
Você não entendeu, Demétria - disse Joseph, franzindo o cenho -. Seu lobo matou
Sebastian.
Demétria
sacudiu a cabeça, pensando em como seu marido se deixou levar pela imaginação
naquele momento aterrador. Sabia que Joseph estava zombando dela apenas para
aliviar suas preocupações.
-
Tem força suficiente para se levantar? - Perguntou Joseph -. Sente-se…?
-
Eu estou bem. Não, nós estamos bem - corrigiu Demétria, acariciando o ventre
para dar maior ênfase a suas palavras - Ainda não posso senti-la, Joseph, mas
sei que nada lhe aconteceu.
Quando
Joseph a ajudou a se levantar, Demétria tentou olhar para Sebastian. Joseph
moveu-se para a frente dela, impedindo-a de ver alguma coisa.
-
Não precisa olhar para ele, Demétria. Só iria deixá-la angustiada.
A
garganta de Sebastian tinha sido retalhada pelas presas do lobo, e Joseph
decidiu que aquela não era uma visão que Demétria esqueceria facilmente se ela
visse.
Anthony
veio se juntar a eles. Parecia mais incrédulo que machucado.
-
Anthony, seu ombro…
-
Não é uma ferida muito profunda - disse Anthony -. Baronesa, você atravessou o
coração de um deles - balbuciou.
Joseph
não acreditou.
-
Foi a flecha de Demétria?
-
Foi.
Os
dois homens se voltaram para Demétria e a olharam. Pareciam totalmente
atônitos. Demétria ficou um pouco irritada pela falta de fé que eles
demonstraram em sua capacidade. Durante um fugaz segundo, ela pensou que
poderia ficar em silêncio. A verdade, entretanto, veio à tona.
-
Eu estava apontando para o pé dele.
Tanto
Joseph como Anthony ficaram contentes com a confissão de Demétria. Joseph a
tomou em seus braços e começou a descer pela colina.
-
O lobo salvou sua vida - voltou a dizer, pensando em explicar toda a verdade.
-
Eu sei, querido.
Joseph
se deu por vencido. Teria que explicar tudo mais tarde, quando a cabeça de
Demétria não estivesse tão teimosamente decidida a acreditar que ele havia sido
seu salvador.
-
Você nunca mais vai alimentar esta besta, Demétria. Vou me encarregar deste
trabalho. Agora o lobo merece viver uma vida mais fácil. Ele fez por merecer.
-
Quer parar de me provocar, Joseph? - pediu Demétria, claramente exasperada -.
Acabo de passar por uma prova muito dura.
Joseph
sorriu. Que grande mandona ela era, e que delícia. Ele esfregou suavemente o
alto de sua cabeça com o queixo, enquanto a ouvia se queixar de seu novo
machucado.
O
barão de Wexton estava impaciente para levar Demétria para casa, tanto, pensou,
como deveria ter ficado Ulisses ao voltar para casa para ficar com sua esposa.
O
futuro lhes pertencia. Demétria gostava de chamá-lo de seu lobo, mas ele era
apenas um homem, ainda que mesmo mais poderoso que o mágico Ulisses.
Porque
embora Joseph fosse um mero mortal, igualmente com defeitos, tinha conseguido
uma façanha ousada. Sim, tinha capturado um anjo. E ela pertencia a ele.
Fim
SIM ACABOU
NAO É TROLLAGEM
PROXIMA FIC É DE REALEZA TAMBEM BUT....JA FALEI AQUI... OU NO FACE? NAO LEMBRO
MAS O QUE IMPORTA É QUE AMO A HISTORIA
SIM É ADAPTADA TAMBEM.
POR QUE?
PORQUE AINDA NAO CONSEGUI TERMINAR MINHAS FICS =\
MAS SEMPRE DAREI UM JEITO DE POSTAR FICS AQUI
BJEMI
Pena que acabou.... amei essa Fic....
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