sábado, 27 de julho de 2019

VIDA DE PRINCESA CAPITULO 2 HOT


— Não estava tentando provocar — ela negou.
Ele retirou a gravata e começou a desabotoar a camisa.
— Imagine se quisesse.
De repente, ela percebeu que ele não havia tentado jogar água fria, mas pretendia entrar na enorme banheira com ela. Ela sorriu, aliviada.
— Tem certeza disso?
Ele tirou a calça e a cueca e revelou sua impressionante e rígida ereção. Ele realmente a desejava, mas, pela expressão de seu rosto, não estava contente com isso.
Ele entrou na banheira e a puxou ao seu encontro em apenas um movimento, roçando seu rígido membro contra ela em uma contenda sexual.
— Não tenho mais certeza de um monte de coisas em relação a você.
Ela abraçou o pescoço dele, deleitando-se em seus fortes músculos e no calor de sua pele.
— Pensei que sempre tivesse certeza sobre mim... sobre tudo.
— Eu gostaria. — A boca dele procurou a dela e ela não encontrou a costumaz e sedutora astúcia.
Algo havia realmente o incomodado e ele mal conseguia se controlar. Seu marido ultra urbano estava demonstrando um lado de sua natureza que sempre fizera questão de esconder cuidadosamente. Demetria duvidava que sequer ele soubesse que esse lado existia, embora ela sempre tivesse suspeitado disso. Às vezes, ela via olhares quando estavam fazendo amor, mas essa fora a primeira vez em que viu o controle dele à risca. Não se importava. Na realidade, ela adorava isso.
Paixão descomplicada era tudo de que precisava agora para livrar a mente de pensamentos que não conseguia sustentar. Ela correspondeu ao
beijo, deixando o desespero que sentia se traduzir em uma necessidade física que ultrapassava a retribuição à dele. Ele aprofundou o beijo de uma forma que sua língua assumia total possessão da boca de Demetria.
Ela deixou os dedos descerem pelos fortes contornos do peito dele, acariciando seus cabelos pretos e macios, e puxando-os ligeiramente.
Ele afastou a boca.
— Si, cara. Você sabe o quanto gosto disso. Faça novamente.
Ela fez e então se inclinou para frente para provar a pele salgada dele com a ponta da língua. Se ao menos ele a amasse, e não apenas se importasse com o que ela poderia lhe dar... Mas pensar nisso traria dor, e não prazer, e ela trancou a porta de sua mente, que tratava desse assunto com ferocidade.
Ela se aconchegou nele, apreciando seu cheiro e a sensação de seu calor contra o rosto dela. Era tão perfeito para ela fisicamente.
As grandes mãos dele apalparam o bumbum de Demetria e ele a levantou, roçando sua ereção contra a junção das coxas dela, provocando uma resposta úmida e pulsante em que ela se deleitou. Ela emitiu um gemido rouco. Sentia uma necessidade tão intensa que enterrou os dedos na pele macia dele.
Ela o amava tanto e por isso, nesse momento, ele era absoluta e totalmente seu.
Ela pressionou os seios contra o peito dele e roçou de um lado para o outro. A estimulação aos bicos rígidos de seus seios, juntamente com a forma como ele unia seus corpos intimamente, quase fora suficiente para levá-la ao orgasmo.
De repente, ele se moveu dentro da água com ela por cima do corpo, jogando ondas de água aromatizada pelo chão. Ele abriu as pernas dela para que ela montasse nele, enquanto ele a puxava pelos quadris e a penetrava com vontade. Sua pontaria foi perfeita e ele a preencheu completamente em apenas uma investida.
O corpo dela estremeceu com a súbita intrusão, mas não chegou a doer.
Parecia tão bom, tão certo... tão apertado. Eles se encaixavam perfeitamente dessa forma... como seu corpo podia torná-la imperfeita para ele na forma que mais importava?
Ele afastou a boca.
— O que foi? Qual é o problema?
Ela o fitou, os olhos ardendo com as lágrimas que jamais deixaria que ele visse.
— Nada. Você parece tão incrível dentro de mim — ela arfou.
— Você ficou imóvel.
— Sempre dói um pouco no início.
Ele sorriu, com seu ego masculino inflado.
— Sim, mas você gosta, certo?
— Adoro. — Adoro você, ela sussurrou profundamente em seu coração. Para sempre.
— Então, deixe-me tomá-la novamente.
—Sim.
Ela deixou, excitada diante da falta de dor e desejando que assim continuasse durante toda a transa. Já era cuidadosa para não deixar que ele fosse muito profundamente, e ele deixou que ela controlasse. Ela sempre brincava com ele assim, e era muito prazeroso para ambos.
Inclinando a cabeça para trás e respirando ofegante, o rosto dele se contorcia de prazer, quando ele disse:
— Você é muito boa nisso.
— E você é incrível.
Ele ficou rígido sob ela, com o corpo preenchido por uma tensão que não tinha nada a ver com prazer sensual.
— Então, por que tem me rejeitado tanto ultimamente? — ele perguntou, com a voz ligeiramente tomada de emoção.
Ela não tinha resposta... pelo menos não uma que estivesse pronta para discutir agora, quando o prazer. Estava à beira de fazer com que esquecesse de tudo então, em vez de dizer algo que pudesse estragar tudo, ela o beijou. Ele retribuiu, e sua boca logo assumiu o controle e beijou os lábios dela, como se buscasse punição. Não que ela não se sentia punida. Ela respondia com ardor e aumentou o ritmo da transa até sentir um prazer crescer dentro de si e parar na estratosfera, sentia que a sua mente fora esvaziada de pensamentos racionais, e seu corpo estremecia com a satisfação mais completa.
Ele agarrou os quadris dela e penetrou uma vez, duas... três vezes e a levou a um segundo orgasmo, tão próximo ao primeiro que deixou seus pulmões vazios.
Ele gritou e ela sentiu o calor dele dentro do seu corpo, antes de tomar ar e cair sobre o seu corpo, cansada.
Ela beijou o peito dele.
— Foi maravilhoso.
— Sim — ele respondeu, respirando pesadamente. — Sempre é.
— Sim.
— Então, por que...
Ela cobriu a boca dele com a mão.
— Sem conversas. Vamos apenas curtir. Certo?
Ele franziu a testa.
— Por favor — ela implorou.
Ele assentiu com um movimento rápido de cabeça. Ela sorriu e deixou a cabeça recostar no peito dele novamente.
— Gostaria que ficássemos assim para sempre.
— Você falou sem conversas.
— Falei — ela o beijou novamente, pois não conseguiu evitar, e relaxou o corpo.
As mãos dele passaram dos quadris dela para as costas e ela se aconchegou no círculo dos braços dele, seus corpos ainda conectados da forma mais íntima possível.
Então, ele a carregou para o box e eles fizeram amor novamente sob o chuveiro antes de tomarem banho e irem para a cama, onde ela adormeceu assim que deitou.
Ela acordou sozinha e enterrou a cabeça no travesseiro, sentindo o cheiro de Joseph.
A noite anterior tinha sido incrível. Ele a acordou de manhã cedo e fez amor com ela com tanta ternura e gentileza que ela chorou quando gozou. Ele a abraçou depois, acariciando suas costas e sussurrando em italiano o quanto gostava de seu corpo e o quanto era linda.
Mas, depois de três anos, ela percebeu que ser linda para ele não era suficiente. Não era amor e não poderia durar para sempre, pois a beleza um dia acaba. E uma ótima satisfação sexual poderia não superar a inabilidade dela de dar o que ele esperava. Herdeiros para o trono do Scorsolini. Era hora de contar a verdade. Mas, quando desceu, descobriu que ele havia viajado a Nova York a negócios. Ela havia se esquecido totalmente da viagem e não sabia se conseguiria esperar três dias para resolver as coisas entre eles.
Ela não deixou escapar o fato de ele ter partido sem se incomodar em acordá-la para se despedir. De alguma forma, isso piorava a situação. Talvez porque fosse um forte indício da falta de verdadeira intimidade na relação deles e de qualquer confiança concreta que ele tivesse nela.
Não havia nenhuma. Eles eram casados, mas ela não era mais necessária na vida dele do que seus empregados. Se não fosse pelo sexo, a relação deles não seria mais pessoal que as demais que ele tinha. E, quando não havia sexo, também não havia relação.
Quantas viagens de negócios ele fazia mensalmente? Ele alguma vez havia pedido sua companhia? Não.
Ela era conveniente para ele e tinha de admitir isso.
Mas, droga, doía.
Precisava ser mais para ele. A única esperança para o seu futuro era ela significar algo a mais para ele. O que significava que não havia
esperança.
Seu celular tocou e ela virou na cama para atender. Quando viu que era Joseph, seu coração acelerou.
— Alô.
— Bom dia, bella.
Por alguma razão, o elogio doía naquele dia, pela manhã. Seria ela mais que um rosto e um corpo para ele? Será que tinha valor além da aparência e da postura que sua mãe sempre insistiu que tivesse?
— Bom-dia, Joseph. — Ela esperava ansiosamente que ele dissesse a razão da ligação.
— Estou a caminho do hotel e queria que você estivesse comigo.
— Sério?
— Si. Não gosto quando nossas programações nos separam.
— Então, por que nunca me convida para ir com você? — ela perguntou, com uma esperança crescendo em seu coração.
— Você tem suas obrigações. Eu tenho as minhas.
— E as obrigações sempre vêm em primeiro lugar?
— Elas são necessárias. São nosso dever.
— Elas nem sempre são prioridade para Liam e Miley, ou para Nicholas e Selena. — Mas os irmãos dele amavam suas esposas.
Uma das coisas que mais haviam doído nos últimos meses fora ver como um príncipe Scorsolini apaixonado agia e não reconhecer esse tipo de comportamento de Joseph em relação a ela.
— Nenhum de meus irmãos será o próximo rei de Isole dei Re. Eles podem colocar os deveres em segundo plano, eventualmente. O país não depende tanto deles. E as esposas deles não têm tantos deveres quanto a minha. — Ele falava como um professor recitando a lição.
A paciência na voz dele era pior que um tapa em Demetria.
— Sinto saudades — ela falou, sem disfarçar.
— Estou fora há menos de um dia.
— Está dizendo que não sente saudades? — ela perguntou, desejando que a pergunta não soasse como uma lâmina cortando suas entranhas. Já era demais ele desejar que ela estivesse com ele.
— Vou sentir sua falta hoje à noite.
Se ele tivesse planejado não teria dito nada mais doloroso.
— Na cama — ela falou diretamente.
— Somos bons na cama.
— Em nada mais? — ela perguntou, pela primeira vez não se esforçando para esconder o quanto isso a chateava.
— Não seja ridícula. É minha esposa, e não minha concubina. Por que faz uma pergunta dessas?
— Talvez porque esse seja o único lugar em que sente minha falta.
— Eu não falei isso.
— Desculpa, mas falou.
— Não liguei para discutirmos. — O tom frio da voz dele era claro. — Mas, para seu conhecimento, não foi isso que eu quis dizer.
Talvez ele não tivesse desejado dizer isso, mas disse. Os fatos falavam por si mesmos.
— Por que você ligou? Nós dois sabemos que não foi apenas para dizer oi. Não espero esse tipo de ligação de sua parte.
— Qual é o seu problema? Talvez tenha sido exatamente por isso que liguei.
Ela não estava nem um pouco convencida.
— Provavelmente, não.
— Estava pensando em você e queria ouvir sua voz, está bem assim? — ele perguntou, parecendo muito irritado com ela.
Oh, droga. Será mesmo?
Claro que sim. Joseph nunca mentia conscientemente, mas, ainda assim, ela tinha de perguntar.
— Isso é verdade?
— Não tenho o hábito de mentir para você.
— Sei que não. E é uma das coisas que mais aprecio em você.
— Você pode dizer o mesmo?
Ela ficou surpresa por ele ter feito tal pergunta.
— Claro que posso. Você sabe que não minto para você.
— Mas talvez não sinta que esconder informações de mim seja o mesmo que mentir.
Será que ele sabia da doença dela? Impossível... fora cuidadosa demais para manter tudo em sigilo.
— Não sei o que quer dizer. — Pelo menos isso não era mentira, mas também não era a verdade completa. Talvez ela tivesse mais características paternas do que poderia admitir.
— Tem certeza?
— Ninguém conta tudo, mas isso não quer dizer que eu minta para você — ela falou, defendendo uma posição cuja razão ele não entendia. Mas não havia como ela contar a notícia da infertilidade por telefone.
— Espero que seja verdade, Demetria — ele suspirou. — Tenho outra chamada entrando. Preciso ir.
— Está bem. Tchau, Joseph.
— Tchau, bella.
Ela desligou, mas, depois que se arrumou e saiu do apartamento, não conseguia parar de pensar no que ele dissera, no que ela respondera e no
que não fora capaz de revelar. Ela devia a verdade a ele, tanto sobre sua doença quanto sobre seus planos a respeito disso.
Ele ficaria aliviado. Teria que ficar.
Mas uma pequena parte do seu coração esperava que, contra toda a lógica, ele não reagisse assim. Que ele se recusasse a deixá-la fazer a coisa certa... a única coisa lógica a fazer nessas circunstâncias.
— Vossa Alteza...
Demetria despertou de seus pensamentos para encontrar sua secretária pessoal à sua frente.
A lealdade de Ida era inquestionável, sua discrição sem igual, assim como sua elegância. Além do médico de Miami, ela era a única que conhecia o resultado da laparoscopia.
— Ida... preciso ir a Nova York.
— Acho que posso cancelar seus compromissos. Se você conseguir atender a primeira pessoa, pedirei a uma empregada que faça sua mala enquanto cancelo sua agenda. Você e o príncipe precisam conversar. Apenas se lembre... um casamento não significa apenas ter filhos.
— O meu, sim.
— Não pense assim.
Ela gostaria de pensar como Ida, mas não podia.
Ela chegou a Nova York naquela noite, com os nervos à flor da pele. Passou toda a viagem remoendo o que falaria a Joseph, mas não conseguia passar da primeira empreitada, pois sempre que pensava que ele concordaria com o final do casamento, sua garganta ficava apertada.
Ela pediu aos seguranças para não alertarem seu marido sobre a sua intenção de unir-se a ele. Por alguma razão pensou que o elemento surpresa poderia ser um aliado. Ela fora informada de que ele estava no hotel, preparando-se para uma reunião à noite, quando o avião aterrissou. Parecia fortuito, e ela esperava que a reunião fosse um bom presságio.
Os seguranças permitiram que ela entrasse na opulenta suíte. Ela estava muito ocupada tentando controlar suas emoções.
Joseph estava colocando a gravata quando ela entrou.
— Olá, caro.
Ele fez um brusco movimento com o corpo, impressionado com a presença dela. Então ele levantou a cabeça e seus olhos escuros a analisaram com intensidade.
— Demetria, o que está fazendo aqui?
— Você disse que gostaria que eu estivesse aqui.
— Não está aqui por causa da minha ligação hoje cedo. — A expressão dele não permitiu que ela ousasse contradizê-lo... para mentir.
— Não, não estou. Precisamos conversar.
— Precisamos?
— Sim — ela falou, tentando ignorar o fato de ele não lhe ter dirigido um cumprimento de boas-vindas.
— Suponho que tenha algo a confessar que esteja pesando na sua consciência o suficiente — ele falou, com a voz fria.
Ela não sabia o que havia gerado sua hostilidade, exceto o fato de ela ter mudado sua programação. Joseph não gostava de surpresas, e ela trazia uma bem pior.
— Pode-se dizer que sim — ela nem podia garantir que a notícia não seria ruim, pois era.
Em um casamento como o deles, era uma sentença de morte e nada mais.
Joseph voltou a fazer o que estava fazendo com uma fria precisão.
— Terá que esperar. Tenho um jantar de negócios.
— Não pode cancelar?
— Quer dizer, assim como você cancelou todos os seus compromissos para vir até aqui a fim de termos uma conversa que poderia ter esperado os três dias que eu ficaria fora?
— Sim — ela não se importava com a forma como ele falava. Era exatamente o que ela queria.
— Isso não vai acontecer.
— Seria assim tão ruim?
— Obviamente, você não pensa assim, mas eu não gosto do fato de minha mulher se esquivar de suas obrigações.
— E nossos deveres são a única coisa que conta em nossa vida juntos?
— O dever vem em primeiro lugar. Achei que já tivesse entendido isso.
— Foi por isso que se casou comigo?
— Você já sabe que essa foi uma das principais razões para eu achar que você se adequaria como minha esposa. Seus pais a criaram como se você fosse uma verdadeira princesa.
— Minha apreciação pelos deveres foi o que mais contou para você... e claro, minha compatibilidade física — ela falou, com dor e amargura na voz.
— Você esperaria que eu me casasse com uma mulher que não entendesse ou não se adequasse ao papel de princesa e futura rainha?
— Seus irmãos não estavam tão preocupados com essa conveniência quando escolheram suas mulheres — ela lembrou.
— Como eu falei ontem, não sou meus irmãos.
— Não, você é o príncipe coroado, o que quer dizer que os deveres vêm sempre em primeiro lugar.
— Sabia disso quando nos casamos. Não espero que isso seja uma razão para brigas entre nós.
— Você não espera que nada seja razão de briga.
— Como você é perspicaz — ele pegou um paletó preto. — Preciso ir ou vou chegar atrasado.
— Assim? Eu vim de Isole dei Re e você foge de uma conversa importante porque a droga do seu compromisso o espera? — Como poderia contar àquele estranho de expressão fria qualquer coisa, especialmente os detalhes íntimos de sua última ida ao médico?
— Não fale nesse tom comigo! — ele exclamou, contendo-se para não demonstrar surpresa.
Ela falou um palavrão de verdade:
— Você quer dizer esse tom?
— Não sei qual é o seu problema, mas sugiro que o resolva. Vou voltar tarde. Se você ainda tiver necessidade de falar sobre o que quer que seja, então poderemos conversar.
— E se eu não quiser esperar?
— Não tem alternativa.
— Quando tive alternativa?
— Você optou por casar comigo. Ninguém a forçou a fazer os votos. Se eles estão desgastados agora, por favor, lembre-se de que não deve responsabilizar ninguém além de você mesma pelas circunstâncias, e não tolerarei que ignore suas promessas ou seu dever como minha mulher tão facilmente quanto se esquivou de seus deveres como princesa hoje de manhã.
— Eles são a mesma coisa, não é? — ela perguntou, com uma voz carregada de raiva.
— Não — ele a encarou. — Você tem obrigações pessoais comigo que não têm nada a ver com suas responsabilidades com a coroa.
— Talvez eu esteja insegura quanto às minhas obrigações agora.
O olhar de Joseph encheu-se de fúria, mas sua: voz era controlada.
— Sugiro que esteja certa deles quando eu voltar da reunião.
— E se eu não estiver?
— Então, nós dois teremos uma noite muito desagradável. Mas eu garanto a você... minhas armas são sempre superiores às suas.
— Você é um maldito arrogante, Joseph — ela suspirou, dando vazão à raiva. — De qualquer forma, não subestime minhas armas, pois tenho uma péssima sensação de que elas podem ser melhores que as suas.
Sua doença e a infertilidade decorrente dela eram como uma bomba nuclear, quando se tratava de poder para destruir um casamento.
Ele empalideceu:
— Não tenho tempo para isso — e saiu.

2 comentários:

  1. Começou tão bem e desabou no final, mas ela tem contar logo a ele, é melhor que ele saiba e eles resolvam isso, do que fica nessa briga sem fim

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