quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O Amor é Cego Capitulo IV parte 2

— É, de fato não devíamos — Demetria concordou, afagando os ombros e o peito de Joseph, ao mesmo tempo em que jogava a cabeça para trás, permitindo que ele lhe beijasse o pescoço.
— Não estou tendo o devido respeito para com você — ele sussurrou no ouvido de Demetria, que sentiu um arrepio da cabeça aos pés. Podia ser desrespeitoso, mas estava muito bom.
— Me peça para parar — Joseph murmurou, descendo os lábios pelo pescoço lânguido.
Demetria abriu a boca e soltou um gemido quando ele enfiou a mão pela abertura da camisola e acariciou lhe o seio.
— Talvez... — Joseph acariciou lhe a pele macia e ela arqueou o corpo, invadida por sensações estranhas. Seus músculos latejavam de excitação e uma sensação de calor apoderava-se de suas partes íntimas.
— Talvez, o quê? — Joseph perguntou ofegante.
—Talvez você deva me beijar de novo — disse Demetria arfando, embora soubesse que não era isso que deveria dizer.
Joseph deixou escapar dos lábios um pequeno murmúrio e cobriu os lábios dela com os seus.
Demetria afagou os cabelos macios, retribuindo os beijos com o mesmo ardor e, pela primeira vez, sentiu viva cada uma das partes de seu corpo como nunca havia acontecido antes.
Em virtude de sua inexperiência, no íntimo, tudo o que preocupava Demetria era não estar correspondendo da maneira certa, mas essa preocupação desapareceu quando Joseph soltou um som gutural e seus beijos tornaram-se mais ardentes e exigentes. Aquela reação só poderia ser por estar retribuindo à altura. Então ele a recostou na cama.
— Só um pouquinho — murmurou Joseph, interrompendo o beijo.
— Está bem — Demetria concordou, só desejando que o prazer que estava sentindo não acabasse.
— Só vou tocar um pouquinho em você e prometo que depois eu paro — disse Joseph, e a ideia lhe agradou.
Demetria queria que aqueles momentos durassem uma eternidade. Nunca havia se sentido tão desejada e viva.
Quando Joseph começou a beijar-lhe o seio, Demetria percebeu que ele estava totalmente descoberto. Joseph havia desabotoado vários botões de sua camisola, sem que ela tivesse percebido. O calor da boca brincando com seu mamilo teve o efeito de uma chama acendendo todo o seu corpo.
— Oh — gemeu, passando as mãos dos cabelos para os ombros dele. Tentou então tirar o colete de Joseph, puxando-o dos ombros. O colete desceu um pouquinho e acabou interceptando o movimento dos braços de Joseph, que acabou fazendo uma pausa para tirá-lo ele mesmo.
Demetria deixou que suas mãos deslizassem pelo tecido fino da camisa de Joseph. Não se contendo, levantou o tecido, desejando tocar a pele macia. Joseph parou de brincar com seu mamilo e um “não” quase suplicante escapou-lhe dos lábios. Ele tornou a beijá-la e Demetria puxou o resto da camisa para fora das calças, acariciando as costas.
Joseph gemeu e seus beijos tornaram-se mais fortes e sua língua mais exigente; quando se sobrepôs ao corpo de Demetria, ela pôde sentir toda a virilidade dele ao entreabrir um pouquinho as pernas. Estremeceu de prazer, cravando as unhas nas costas de Joseph.
— Por Deus, Demetria — ele pediu, afastando seus lábios dos dela para beijá-la por todo o rosto. — Precisamos parar.
— Oh, Joseph — Demetria gemeu de prazer, enrijecendo o corpo quando a mão dele acariciou suas pernas e Joseph deslizou os lábios por seu pescoço.
— Peça-me para parar — Joseph implorou, fazendo uma pausa para tirar a camisa, curvando-se depois para beijar e sugar o seio de Demetria.
Demetria ofegante, enterrou as unhas nas costas dele e arqueou o quadril para que ele pudesse acariciar suas partes íntimas.
A mão de Joseph deslizou de suas pernas na tentativa de pegar a bainha de sua camisola e a suspender até as coxas. Ela estremeceu antecipando o que estava por vir e colou seu corpo ao dele.
— Oh, Joseph ... — Demetria arfou, sentindo o corpo pulsar em crescente tensão quando ele tocou suas partes íntimas, agora sem o impedimento de tecido algum.
— Só isso, prometo que não vamos fazer amor — ele sussurrou, beijando-a no cantinho da boca. —Mas preciso tocar em você, sentir o seu gosto.
— Sim... — disse Demetria imediatamente, pronta para concordar com tudo desde que ele não parasse.
Demetria acariciava o corpo de Joseph, pendendo a cabeça para o lado quando a boca dele começou a descer por seu corpo, detendo-se por um momento em um seio, depois na altura de seu abdome e... Seu devaneio foi subitamente interrompido; ela retesou todo o corpo quando ele se ajoelhou entre suas pernas, para que a boca tomasse o lugar da mão que a acariciava. Sua primeira reação foi de choque e vergonha. Ela agarrou a cabeça de Joseph, tentando levantá-la.
— Não quero... você não deveria... Joseph? — murmurou indecisa, desistindo do protesto diante do prazer com que seu corpo respondeu às carícias daquela boca.
Demetria largou a cabeça de Joseph e se agarrou na cama e nos lençóis, sentindo tudo à sua volta girar. Teve então uma vaga consciência de que seus quadris agiam naquele momento por conta própria, movimentando-se para cima na ânsia de receber mais beijos e mais carícias.
— Oh... — Demetria vislumbrou as sombras da vela projetada no teto, mas toda a sua concentração estava voltada para as sensações que estava descobrindo.
— Oh... — Entendia agora por que nasciam tantos bebês.
— Oh... — Joseph lhe parecia o homem mais inteligente da Inglaterra, talvez do mundo.
— Oh... — De repente o desenho do universo passou a fazer sentido.
— Oh... — Definitivamente Deus existia.
— Oh... — O que seria o cheiro de fumaça que estava sentindo?
Demetria aguçou os sentidos, tentando desprender-se da paixão que lhe toldava a mente naquele momento. Inspirou profundamente e, sem dúvida, havia cheiro de fumaça. Voltou o olhar para a vela que Joseph havia acendido, mas, pelo pequeno círculo de luz que conseguia ver, aparentemente não era dela que se desprendia a fumaça.
Talvez fosse imaginação sua, mas era difícil pensar no que quer que fosse quando tudo o que desejava era se deixar levar pelo prazer que sentia, pouco se importando com a causa daquele cheiro. Soltou a mão que apertava os lençóis e enfiou as mãos nos cabelos de Joseph, incentivando-o a satisfazer o desejo de seu corpo.
Receosa de machucá-lo em razão de seu estado de excitação e insensatez, soltou novamente os cabelos dele e voltou a agarrar a cama, enquanto seus quadris continuavam a se mover à medida que a tensão de seu corpo aumentava. Suas mãos apertavam os lençóis, sua cabeça girava em um turbilhão, quando os lábios de Joseph tocaram o centro de sua excitação. Seu corpo vibrou na cama, sentindo cada um de seus poros latejar. Com a respiração acelerada, ela soltou um suspiro e tossiu ao aspirar a fumaça.
Tentando desesperadamente pensar, passada a excitação que a assaltara, Demetria procurou erguer-se um pouco e olhar ao redor do quarto. Seus olhos detiveram-se na porta. Parecia haver uma claridade no vão próximo ao chão e por ela penetrar uma grossa camada de fumaça.
Instintivamente mexeu na cabeça de Joseph, mas ele segurou-lhe as duas mãos e prensou com o peso do corpo as pernas dela para continuar o que estava fazendo.
— Joseph! — ela chamou-o arfando, mas determinada. — Fogo... Oh... queimando.
— Estou queimando por você também. — Ele levantou a cabeça por um segundo apenas para responder e continuou a acariciá-la, decidido que estava a enlouquecê-la de prazer.
— Não... Oh... não — Demetria tentou mais uma vez avisá-lo, lutando para conseguir livrar suas mãos, mas Joseph continuava a prendê-las. Finalmente, conseguindo liberar uma das mãos, ela o puxou com força pelos cabelos.
Com os olhos fixos na luz sob a porta, Demetria mais uma vez gritou: “Fogo!”, mas sentiu novamente a tensão começar a se apoderar de seu corpo, crescendo em novas ondas intermináveis de prazer até se tornar uma massa trêmula e frágil jogada na cama.
Joseph finalmente levantou a cabeça e, embora com a mente entorpecida, Demetria percebeu o movimento dele para deitar-se a seu lado. Ele abraçou seu corpo inerte, beijou sua testa, depois franziu as sobrancelhas, aspirou o ar, levantou a cabeça, aspirou novamente o ar e perguntou:
— Não está cheirando fumaça?
— Está, sim. — Demetria suspirou, com um sorriso nervoso no rosto. — Acho que a casa está pegando fogo.
— O quê!? — Joseph exclamou, e ela foi subitamente deixada de lado; ele se levantou e correu até a porta. Tentou abri-la uma vez, depois forçou-a com as duas mãos, mas não fez qualquer diferença. Como não conseguisse, colocou a mão em sua superfície, praguejou e retornou rápido até a cama.
— Por que você não me avisou?
— Mas eu tentei disse Demetria, constrangida. — Disse fogo, que algo estava queimando e tentei empurrar sua cabeça.
— Oh, é verdade. Pensei que você... Deixa isso pra lá. — Joseph deu uma olhada para a janela, pegou então a mão dela e puxou-a para fora da cama. — Vamos, temos que sair daqui.
Demetria levantou-se e quase desmontou no chão. Joseph segurou-a, preocupando-se:
— O que você tem?
— Estou com as pernas moles. Me dê um minuto.
Ele hesitou por um instante, depois tomou-a nos braços e a carregou até a janela.
— O que você está fazendo? — Demetria perguntou, surpresa.
— A porta está muito quente, sinal de que o fogo está logo ali. Precisamos sair pela janela.
— Meu Deus! — Demetria exclamou assustada quando ele a colocou no chão e debruçou-se na janela a fim de olhar para fora. Ela não tinha boa coordenação. Mesmo com os óculos, já era meio desajeitada. A ideia de tentar sair pela janela não lhe agradava nem um pouco.
— Não se preocupe, vou ajudá-la — Joseph procurou tranquiliza-la, colocando uma perna para fora da janela e sentando-se no peitoril. Em seguida, ele esticou os braços e sumiu de vista. Demetria se aproximou da janela e olhou para fora. O lado positivo é que não conseguia enxergar a altura em que estava. Odiava alturas. O lado negativo é que não conseguia enxergar nada. Sentiu então Joseph tocar sua mão.
— Segure minha mão. Vou ajudá-la.
— Está bem. — Demetria respirou fundo e pegou na mão dele. Segurou-a firme, sentando-se de lado no parapeito, tentando tirar uma perna para fora, como ele havia feito, mas achando que a camisola tolhia seu movimento.
Depois de uma pequena hesitação, Demetria ponderou que Joseph já tinha visto o que havia sob a camisola e levantou-a até as coxas para conseguir se movimentar melhor. Tentou então ver o que Joseph estava fazendo e conseguiu vislumbrar sua silhueta, graças à camisa branca que ele usava e que contrastava com a escuridão do céu e das árvores ao redor.
— Basta dar um impulso para frente e eu a porei neste galho. — A voz de Joseph soou calma e confiante. Demetria fez o possível para concentrar-se nisso e ignorou seus medos. 


reapareci ne? desculpa sumiço, estava tentando me concentrar na fic que to fazendo
ta dando muito certo nao.
mas enfim.... é isso por enquanto


-norte americana coreana mais cuti cuti ♥♥♥♥♥♥♥


2 comentários:

  1. Meu Deus gente será que estão tentando fazer algo contra a Demi mesmo???

    Meu ship vivissimo até esse incêndio começar né, tô querendo saber o que vai acontecer posta Logo por favor!!!

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